A Secretaria de Saúde de Natal continua
promovendo ações de intensificação de controle e monitoramento do Aedes
aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Equipes de
agentes de combate às endemias estão fazendo visitas permanentes, casa a
casa, nos bairros da cidade, principalmente, nas áreas que registraram
maior população vetorial de acordo com o levantamento feito pelo Centro
de Controle de Zoonoses (CCZ). As visitas têm objetivo reduzir o índice
de infestação do mosquito, eliminar possíveis criadouros para reduzir os
casos das doenças geradas pelo Aedes.
Na tarde desta terça feira (20), os
agentes de endemias realizaram visitas em Felipe Camarão, zona Oeste, um
dos bairros com maior índice epidêmico. De porta em porta, os agentes
fizeram vistorias dentro das residências, nos quintais verificando os
recipientes, conversaram com moradores sobre riscos e orientaram quanto à
prevenção. "Nós estamos fazendo um trabalho ostensivo tentando
conscientizar a população de que a dengue não só mata, mas deixa
sequelas e que por isso é preciso eliminar os focos do mosquito",
explicou o chefe de operações de campo do Distrito Sanitário Oeste,
Rocha Junior.
O chefe de Operações lembra ainda que a
conscientização da população se torna ainda mais importante nesse
momento, já que mais de 80% dos focos são encontrados no interior das
residências. "É importante, que cada morador cuide de sua residência,
eliminando os possíveis criadouros do mosquito, como por exemplo copos
descartáveis, tampinhas de garrafas, virando os baldes" disse ele.
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio
do Centro de Controle de Zoonoses, possui um mapeamento dos pontos com
índice epidêmico, e realiza visitas porta a porta nos bairros
semanalmente para orientar os moradores e inspecionar as residências.
Além disso, é feito o trabalho com o UBV (carro fumacê) e UBV Portátil
(costal).
Atualmente, Natal conta com um sistema de
monitoramento do Aedes aegypti que é reconhecido internacionalmente, o
Vigiadengue, que tem como finalidade a identificação de áreas de maior
risco para que a ação de combate seja desenvolvida rapidamente.