quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Festas no campus da UFRN tornam madrugadas em Potilândia em martírio para moradores: drogas, sexo e rock and roll

Moradores do conjunto Potilândia, na zona Sul da capital, estã cada vez mais indignados com a balbúrdia que toma de conta da região quando são promovidas festas no campus universitário. A última, na véspera do feriado, no Departamento de Arte, gerou diversos relatos de transtornos, além de registro dos transtornos vividos por quem mora na região.
“Sou moradora de Potilândia, aqui ao lado do INPE, colado com a UFRN, e nós moradores deste baixo estamos tendo um grande problema com os eventos (festas abertas) que vem acontecendo no DEART, RU, entre outros locais da UFRN.
“São eventos gigantescos, sem nenhum licenciamento da SEMURB, totalmente desregrado, sem policiamento nem tão pouco segurança, zero estrutura básica, som absurdamente alto, inúmeros paredões de som espalhadas entre os milhares de carros que estacionam de forma irregular, fechando muitas vezes as nossas garagens, entre inúmeras pessoas que ficam consumindo drogas e fazendo sexo nas ruas paralelas. É uma situação fora de controle.”, diz um dos relatos.
“Nós moradores do bairro decidimos ir até a SEMURB na tentativa de que medidas fossem tomadas para que o evento que aconteceu ontem (14/11) no DEART não fosse realizado, a SEMURB interviu, mas acabou liberando o evento, com algumas ressalvas, as quais NENHUMA foram tomadas”, destaca a reclamação de uma das moradoras.
“Até as 6h da manhã não tivemos paz. Fora a quantidade de lixo espalhado por todo lado. Cada evento que passa, a desordem aumenta mais ainda. A mistura de sons era absurda aqui dentro de nossas residências. Bairro este povoado por muito idosos.

Iremos mais uma vez procurar a SEMURB para que medidas sejam tomadas, e a reitora da UFRN, e gostaríamos de deixar nosso repúdio para que se esses eventos voltarem a acontecer, que seja de uma forma regrada, e não desrespeitosa como vem acontecendo. Perdemos mais uma noite de sono”, descreve o relato.

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