O Hipismo é um esporte nobre e que vem numa crescente de popularização no Brasil. Em algumas cidades, o incentivo ao esporte é mais evidenciado, contando inclusive com escolas públicas de equitação.
O charme, encanto e as disputas acirradas foram destaques na segunda etapa Norte Nordeste de Hipismo, realizado em natal, na hípica do Jiqui Country Clube. O evento foi agraciado e marcado pela participação efetiva de mais de 150 conjuntos de cavaleiros e amazonas, de todo norte/nordeste do país, e pelo alto índice técnico entre os atletas.
Contudo, nem tudo são flores nesta evolução. As amazonas, contam apenas com o esforço descomunal do pai e da mãe, proprietários de duas vans de transporte escolar, que renunciam a tudo, para seguir como financiadores deste sonho. Isso evidencia nitidamente qual o obstáculo mais difícil a ser saltado por ela e que pode ser apontado como grande entrave nesta evolução: A falta de incentivo através de patrocínios e valorização local dos empresários e governos, que possibilitem a competição em igualdade de condições com outros atletas, dos diferentes estados da federação.
A grande dificuldade técnica enfrentada por elas – e também por todos os outros competidores – é que nas provas de salto, o cavaleiro – ou amazona – só conhece o percurso da prova 30 minutos antes de realizá-la, e tem apenas uma chance, ou seja, cerca de um minuto e meio, para fazer o percurso e definir o resultado da prova, habilidades que exigem muita disciplina, concentração e respeito mútuo entre o cavaleiro e seu cavalo.
Os recentes resultados demonstram ao Brasil, a força jovem do esporte em nosso estado.
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