Estado pretende construir escola de ensino médio no terreno
Joaquim Oliveira, secretário adjunto da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seec), afirma que, de início, foi solicitado terreno à Prefeitura, mas, em resposta, foi dito que não haveria escritura daquela área e isso impossibilitaria o uso. Ele explica que uma das exigências é que a escola seja erguida em terreno com dominialidade – ou seja, que se tenha comprovação da posse – e que o Estado não tem em nenhuma área do Planalto. Por isso, recorreu ao Executivo municipal. O investimento seria deR$ 3 milhões, do Banco Mundial (BM) repassados através do projeto RN Sustentável. Sem a área o Estado pode perder a verba.
Outra restrição apontada pelo secretário adjunto é relativo à demanda. “A escola tem de ser construída no Planalto porque devem ser em áreas de demanda reprimida e estudos feitos entre 2011 e 2013 apontam isso no bairro, onde não tem nenhuma escola de Ensino Médio”. A pasta destaca necessidade de celeridade nesse processo de construção devido ao acompanhamento de todo o processo feito pelo BM. O Governo do Estado tem cinco anos, duração da parceria com o órgão internacional financiador, para concluir as obras de construção.
Procurada pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE durante dois dias a secretária de Educação do Município disse que só se pronunciaria após se reunir com o prefeito Carlos Eduardo nessa terça-feira, inclusive para esclarecimento se o Estado demonstra interesse no mesmo terreno onde a Prefeitura teria projeto para construir um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) no Planalto com recursos garantidos pelo programa Pró-Infância, do governo federal.
Integrantes da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, da Câmara Municipal de Natal, foram acionados por moradores do Planalto para tentar mediar o impasse. De acordo com a presidente da Comissão, vereadora Eleika Bezerra, será proposto encontro entre Estado e Município e será pedido que haja “sensatez para resolver esse impasse”.
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