Nesta sexta-feira (11), às 09h, os servidores da saúde estadual, em
greve, participarão de uma audiência pública na Câmara Municipal de
Natal, para discutir o desmonte do Centro de Saúde Reprodutiva. A
audiência contará com a presença da diretora da unidade, Débora
Torquato; da Promotora de Justiça de Defesa da Saúde, Kalina Filgueira;
de representantes da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), da
Secretaria Municipal de Saúde (SMS), do Sindsaúde e do Conselho
Municipal de Saúde. A audiência será realizada no Plenário da Câmara,
promovida pelo mandato da vereadora Amanda Gurgel (PSTU).
O Centro de Saúde Reprodutiva, no Alecrim, atravessa um processo de desmonte, com remoção de equipamentos e transferência de 80% do quadro de servidores. Das cerca de 600 pessoas que eram atendidas diariamente, apenas 30 conseguem atendimento.
O Sindsaúde está convocando os servidores do Centro para participarem da audiência. “Nosso setor era uma referência nacional para questões de DST/AIDS. Eu desenvolvo meu trabalho aqui há 18 anos! E agora ele está fechado e a população, que precisa do serviço, está sendo prejudicada. Nem o teste rápido de HIV estamos fazendo mais”, conta uma assistente social, que trabalha no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que faz serviços de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O fechamento do Centro ameaça em especial a saúde das mulheres, que dependem dos serviços de mamografia e exames de câncer de colo de útero, oferecidos gratuitamente no local.
A retirada de equipamentos e a transferência de servidores é resultado de um acordo de co-gestão e municipalização, da qual o Sindsaúde foi contrário. Em 2013, junto com o Sinmed, entrou com uma ação judicial, que foi negada pela Justiça. No entanto, nem mesmo o acordo está garantido, já que a Secretaria Municipal de Saúde afirma que não aceitará apenas um “prédio vazio”.
O Centro de Saúde Reprodutiva, no Alecrim, atravessa um processo de desmonte, com remoção de equipamentos e transferência de 80% do quadro de servidores. Das cerca de 600 pessoas que eram atendidas diariamente, apenas 30 conseguem atendimento.
O Sindsaúde está convocando os servidores do Centro para participarem da audiência. “Nosso setor era uma referência nacional para questões de DST/AIDS. Eu desenvolvo meu trabalho aqui há 18 anos! E agora ele está fechado e a população, que precisa do serviço, está sendo prejudicada. Nem o teste rápido de HIV estamos fazendo mais”, conta uma assistente social, que trabalha no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que faz serviços de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O fechamento do Centro ameaça em especial a saúde das mulheres, que dependem dos serviços de mamografia e exames de câncer de colo de útero, oferecidos gratuitamente no local.
A retirada de equipamentos e a transferência de servidores é resultado de um acordo de co-gestão e municipalização, da qual o Sindsaúde foi contrário. Em 2013, junto com o Sinmed, entrou com uma ação judicial, que foi negada pela Justiça. No entanto, nem mesmo o acordo está garantido, já que a Secretaria Municipal de Saúde afirma que não aceitará apenas um “prédio vazio”.
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