Peter O’Toole, astro do filme “Lawrence da Arábia” (1962), morreu no sábado (14) aos 81 anos.
O anúncio foi feito neste domingo por seu agente, Steve Kenis. Ele explicou que o ator estava internado no hospital de Wellington, em Londres, após um longo período doente, mas não deu outras informações sobre as causas da morte do cliente.
“Ele era único no melhor sentido da palavra e um gigante em sua especialidade”, acrescentou.
Respeitado ator de teatro e de cinema, O’Toole foi indicado oito vezes ao Oscar –a primeira por “Lawrence da Arábia” e a mais recente em 2006, por “Vênus”. Ele recebeu um prêmio honorário pelo conjunto da obra em 2003.
Filho de um corretor de apostas irlandês e de mãe escocesa, Peter O’Toole nasceu em 1932 e foi criado no norte da Inglaterra.
Sua data e lugar de nascimento sempre estiveram rodeados de imprecisão. Apesar de algumas fontes garantirem que nasceu em Connemara, na Irlanda, para outros O’Toole nasceu em Leeds, no norte da Inglaterra. Ele mesmo aceitava como verdadeira data de seu nascimento 2 de agosto de 1932.
Após ter trabalhado brevemente como jornalista de rádio para a Marinha Real, ele estudou na respeitada Academia Real de Arte Dramática, ao lado de Albert Finney, Alan Bates e de Richard Harris, que também se tornariam atores famosos.
O’Toole começou a carreira em Bristol e Londres aos 17 anos. Depois de ter feito nome no teatro, ganhou fama internacional no cinema em papéis como o do protagonista da epopeia que lhe rendeu fama mundial, sob a batuta de David Lean.
Ele também atuou em filmes como “A Noite dos Generais” (1966) e “O Homem de La Mancha” (1972).
Na vida pessoal O’Toole maltratou sua saúde com uma confessa dependência do álcool, o que o deixou em 1976 à beira da morte, quando tiveram que extirpar parte do estômago e do intestino.
Por causa dos abusos, seu pâncreas ficou gravemente danificado e passou a depender de insulina.
Folha
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