O verão se aproxima trazendo altas temperaturas, o que demanda maior necessidade de água. No Rio Grande do Norte o mês de novembro já se constata aumento de consumo da água, que se eleva a cada ano. O consumo de água em novembro, comparado há dois anos, foi 10,49% maior do que o mês de agosto.
O percentual equivale a mais de 300 milhões de litros d’água no mês. Com a demanda maior no trimestre de janeiro a março,pode ocorrer falta de água em regiões críticas; Felipe Camarão, Bom Pastor e regiões da zona Norte. Na Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern), pode ocorrer falta de água em regiões críticas de Natal; Bairro Nordeste e Felipe Camarão.
Além das altas temperaturas, o consumo também aumenta por causa da concentração de turistas na cidade. Segundo Isaías Costa, gerente operacional da Caern, o volume de água das bacias que abastecem a capital do RN é suficiente para suprir a demanda. Mas, há regiões na cidade que não tem o regime contínuo de abastecimento. Estas poderão sofrer com falta de água nos próximos meses. De acordo com o gerente, o aumento de consumo é devido ao clima da época e o incremento de ligações.
Na Caern não há planejamento especial do abastecimento específico para este trimestre, período de maior consumo. A confiança está no volume de água das duas bacias que suprem a cidade, as lagoas de Extremoz e a do Jiqui. Somente a lagoa de Extremos está com 91% da sua capacidade. Ela abastece cerca de 70% da zona Norte.
Algumas das medidas para evitar a falta de água, segundo Costa, é a ampliação da fiscalização e medição do uso da água, para o combate ao desperdício.
Com informações da Tribuna do Norte
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