segunda-feira, 4 de julho de 2016

FOTO: PM prende acusado de assaltos e recupera produtos roubados na zona Norte de Natal



Policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) detiveram no início da tarde desta segunda-feira (4) no Pajuçara, na zona Norte de Natal, um homem identificado como Gleidson Ferreira Rodrigues, de 26 anos, acusado de realizada três assaltos durante a manhã desta segunda-feira (4). Os assaltos foram registrados nos bairros da Redinha e Lagoa Azul.

Os policiais saíram em diligências e visualizaram três suspeitos dentro do veículo, que ao perceberem a aproximação da PM, desceram do carro e empreenderam fugar, mas a polícia conseguiu prende o Gleidson.

Dentro do veículo, que foi abandonado no local, foram encontrados vários pertences das vítimas e o infrator detido foi levado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi reconhecido pelas vítimas e autuado em flagrante pelos assaltos, ficando à disposição da Polícia Judiciária.

Notebooks de arena olímpica da Rio-2016 são furtados por seguranças; suspeitos presos e material recuperado

Três vigilantes e um bombeiro civil foram presos em flagrante na última quarta-feira por tentativa de furto de nove notebooks no Centro Nacional de Tiro Esportivo do Complexo de Deodoro, palco da modalidade nos Jogos Olímpicos Rio-2016. A Polícia Militar recuperou todo o equipamento.

Os seguranças detidos são funcionários de uma empresa terceirizada, contratada para vigiar a arena, que está sob responsabilidade do Comitê Rio-2016 para a instalação de estruturas temporárias e acabamentos no estande das finais. Após sentir falta dos objetos, uma pessoa acionou os policiais, que chegaram a tempo de deter os quatro indivíduos.

São eles Luis Cláudio Esteves das Silva, de 33 anos, Marcello Rodrigues Medeiros da Silva, de 21 anos, Wallace Anderson Oliveira de Souza, de 23 anos, e Adonis Raphael Feld, de 27 anos. Todos foram autuados por furto qualificado e estão presos. O caso foi registrado na 33ª DP, em Realengo.

Seis dos equipamentos foram encontrados em mochilas dos detidos. O grupo informou que três notebooks estavam em suas residências, na Baixada Fluminense. Os policiais foram aos locais indicados e recuperaram o material.

Procurado pela reportagem, o Comitê Rio-2016 afirmou que se trata de um caso de polícia de dimensão pequena. Destacou ainda que a Força Nacional de segurança começa a operar em todas as instalações esportivas a partir desta terça-feira, quando faltará exatamente um mês para a cerimônia de abertura.

O caso aconteceu dois dias antes de as emissoras de televisão alemãs ARD e ZDF serem roubadas na cidade. Na ocasião, uma carreta com dois contêineres sem escolta foi abordada por bandidos na Avenida Brasil, quando se dirigia ao Parque Olímpico da Barra, onde ficarão seus estúdios de transmissão.

Todos os equipamentos, avaliados em R$ 1,5 milhão, foram recuperados horas depois em um galpão no município de Magé (RJ).

O Globo

Sérgio Moro poderá ser indicado para ministro do STF

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Michel Temer foi aconselhado por governadores e ministros a fazer uma jogada arriscada: se tiver direito a uma nomeação para o STF, deveria indicar ninguém menos que Sergio Moro.

A “emenda da bengala” estendeu os mandatos na corte, mas não está fora do radar que algum dos magistrados resolva antecipar a aposentadoria, como Celso de Mello já cogitou.

Moro, que continua recusando em conversas recentes propostas de candidatura, não nega que seu sonho de vida é ser ministro da mais alta corte do país.

Radar On-line, Veja



Como o WhatsApp ganha dinheiro? Veja os maiores mistérios do aplicativo

Com 100 milhões de usuários, o WhatsApp se tornou o aplicativo de celular mais usado do Brasil. Desde o seu lançamento, em 2009, o mensageiro vem ganhando novas funcionalidades e conquistando o brasileiro. Entre as novidades recentes estão a criptografia ponta a ponta e as respostas para mensagens em grupos.

Algumas dúvidas frequentes sobre o app, porém, permanecem. Por exemplo: como o WhatsApp ganha dinheiro? Como funciona a segurança das fotos e vídeos? Pensando nisso, o TechTudo reuniu tudo o que você precisa saber sobre o queridinho dos brasileiros

whats(Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Significado do WhatsApp

Apesar de parecer óbvio para quem tem fluência no inglês, parte da população não sabe a origem da palavra WhatsApp. O nome é a junção do termo “What’s up?”, que significa algo como “o que está havendo?” ou “o que está rolando?”. Além disso, para escolher o nome do programa, eles aproveitaram a sonoridade da palavra “app”, que soa similar a “up” (para cima) e é a abreviação de “application program” (aplicativo).

A expressão “What’s up?” é muito utilizada pelos norte-americanos, como uma maneira informal de se comunicar com outras pessoas, podendo ainda ser escrita das seguintes formas: wassup, what up, waz up, wazzup, whassup e swa’up, entre outras maneiras.

O termo “What’s up” se popularizou em 1940, com o desenho animado Bugs Bunny, conhecido no Brasil como Pernalonga. O personagem usava um famoso bordão em que dizia ”Eh… What’s Up, Doc?”, que em português foi traduzido como “Eh… o que é que há, velhinho?”).

Apesar do trocadilho com a expressão americana, no Brasil o mais comum é falar o nome do mensageiro como se escreve, sendo algo semelhante a “Uátzap”. Há ainda quem diga “ZapZap”, que acabou se tornando outro comunicador que funciona com a tecnologia de um rival do WhatsApp, o Telegram.

Como o WhatsApp ganha dinheiro?

O Facebookcomprou o WhatsApp em fevereiro de 2014 por aproximadamente US$ 19 bilhões. Nove meses depois, o app já havia gerado uma receita de US$ 1,3 milhão. De onde vem esse dinheiro?

A resposta mais lógica seria a publicidade, porém o WhatsApp é fundamentalmente contra a exibição de anúncios. Em 2013, antes de pertencer ao Facebook, a empresa mudou sua política de cobrança e tornou o aplicativo gratuito por um ano, mas depois sujeito a uma taxa anual de R$ 2,32 (US$ 0,99). A medida foi tomada para que o app pudesse funcionar sem que fosse preciso implementar anúncios na plataforma.

Porém, em janeiro deste ano, um dos criadores e presidente-executivo do aplicativo, Jan Koum, afirmou que esta taxa vai deixar de existir.

“Conforme crescemos, descobrimos que essa abordagem não funcionou bem. Muitos usuários do WhatsApp não têm cartão de débito ou crédito e ficavam preocupados em perder acesso a seus amigos e família após seu primeiro ano”, disse Koum. “Nós não queremos que ninguém tenha sua comunicação cortada por causa de um problema de cartão de crédito”, disse o ucraniano.

Koum explicou que o app continuará evitando publicidade e spam, mas buscará um modelo de negócio para conectar pessoas e empresas. “Começando este ano, nós iremos testar ferramentas que permitam usar o WhatsApp para se comunicar com empresas e organizações. Isso pode significar falar com seus banco sobre se uma transação recente é fraudulenta ou com uma empresa aérea sobre um voo atrasado”, explicou.

Por que o WhatsApp foi bloqueado?

No início de 2015, o juiz Luiz Moura Correia, da Justiça do Piauí, determinou a suspensão temporária do WhatsApp em todo o Brasil. A decisão foi tomada após o aplicativo se recusar a dar informações sobre um inquérito policial que investigava um crime de pedofilia ocorrido em Teresina, capital piauiense. Porém, a decisão foi logo derrubada.

Depois disso, no final do mesmo ano, uma nova ordem judicial determinou o bloqueio do aplicativo por um período de 48 horas. O autor da ação não foi identificado. No entanto, as operadoras estimaram que se tratava novamente de uma investigação policial. O serviço foi restabelecido 12 horas após o bloqueio.

Em maio deste ano, o aplicativo voltou a ser suspenso no Brasil por 72 horas, por uma ordem da justiça. a medida ocorreu após a Justiça solicitar o compartilhamento de informações para uma investigação criminal, que foi recusada pelo Facebook.

Como funcionam os checks (ou tiques) do WhatsApp?

O WhatsApp usa três elementos para mostrar o status de uma mensagem. Quando ela está apenas com um tique cinza, isso significa que aquele texto, foto ou vídeo foi enviado para os servidores do aplicativo.

Quando está com dois tiques cinza, significa que a mensagem já chegou ao destinatário, mas ainda não foi lida. E, por fim, quando a conversa está com dois tiques azuis, é porque o contato visualizou a mensagem.

whatsapp-1Atualização do WhatsApp permite ver confirmação de leitura na tela inicial 
(Foto: Felipe Alencar/TechTudo)

Além disso, se o usuário que enviou a mensagem pressionar a mensagem com os dedos e arrasta-la para o lado esquerdo, conseguirá visualizar a hora que a mensagem foi entregue e o momento exato que o contato leu.

No caso das mensagens de grupo, é um pouco diferente, pois os dois tiques somente irão aparecer quando todos os contatos lerem a mensagem.

Como funciona a criptografia no WhatsApp?

Em abril deste ano, o WhatsApp adotou uma nova forma de proteção das mensagens enviadas entre os usuários: a criptografia de ponta-a-ponta.

A criptografia é um conjunto de técnicas para esconder informação de acesso não autorizado. O objetivo do recurso é transformar um conjunto de informação legível, como um e-mail, por exemplo, em um emaranhado de caracteres impossível de ser compreendido (entenda mais sobre o que é criptografia).

Já no caso do WhatsApp, a criptografia de ponta-a-ponta assegura que somente você e a pessoa com que você está se comunicando podem ler o que é enviado e ninguém mais, nem mesmo o WhatsApp.

Segundo a empresa do mensageiro, com o recurso, as suas mensagens estão seguras com um cadeado e somente você e a pessoa que as recebe possuem a chave especial necessária para destrancá-lo e ler a mensagem. Além disso, cada mensagem que você envia tem um cadeado e uma chave.

Todo o processo acontece automaticamente, isto é, não é necessário ativar configurações ou estabelecer conversas secretas especiais para garantir a segurança de suas mensagens. Portanto, vale lembrar a criptografia está sempre ativada no mensageiro, porém, todos os envolvidos precisam estar usando a versão mais recente do WhatsApp. Não há nenhuma forma de desativar o recurso de criptografia.

Globo, via Techtudo

Objetivo do governo afastado é acobertamento, diz laudo da acusação na Comissão

Um laudo técnico produzido pela acusação contra a presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment em curso no Senado sustenta que “nenhuma fraude” é reconhecida pela petista por meio de aposição de assinatura, uma vez que o objetivo do governo afastado no julgamento do crime de responsabilidade é “precisamente o acobertamento”.

O texto, apresentado pela perita Selene Péres Nunes no final da tarde desta segunda, 4, à Comissão Especial do Impeachment, faz uma análise técnica de um laudo anterior feito por peritos do Senado na semana passada. A defesa também apresentou nesta segunda seu laudo em que atesta que o governo não cometeu “dolo” ao ter praticado as chamadas pedaladas fiscais, que embasaram o processo de impedimento contra a presidente afastada.

“A caracterização de eventuais infrações ou crimes dá-se a partir do momento em que são perpetrados e não quando são descobertos. O acobertamento pela via da omissão no registro de passivos dificulta o trabalho de auditoria e, longe de constituir leniente, é um agravante, pois representa indício de que se sabia da prática ilegal e, justamente por reconhecer sua ilegalidade, procurou-se ocultá-la”, diz o laudo.

Os peritos do Senado não comentaram se a conduta de Dilma caracterizou-se como dolo ou não.

O texto de 34 páginas da assistente de acusação diz que concorda com a quase integralidade do laudo pericial. O único ponto que há divergência refere-se à edição da Medida Provisória 704/2015, referente ao pagamento de passivos do Plano Safra. Enquanto o laudo dos peritos do Senado conclui que ela não foi editada para pagar as pedaladas fiscais, Selene considera que ela abriu espaço fiscal para o cometimento desse tipo de crime. “A MP 704/2015 alterou, de forma inconstitucional e ilegal, o espaço fiscal para as despesas”, diz o laudo da acusação.

Em sua conclusão, a perita diz que o laudo dos peritos do Senado contam a “história de um grave e sistemático desrespeito à Constituição e à legislação pátria, em particular à Lei de Responsabilidade Fiscal”. “Ante o exposto, concordamos com a quase integralidade do Laudo Pericial, excetuados os aspectos expressamente mencionados no item IV.A”, atesta ela, referindo-se à discussão sobre a MP do Plano Safra.

Construtora WTorre recebeu propina de R$ 18 milhões para deixar concorrência

A conexão entre as diversas operações anticorrupção realizadas no Brasil mostram que os políticos estão no “topo da cadeia alimentar da propina” e a corrupção está alastrada de tal forma pelo país que é preciso a formação de uma “grande rede de combate à corrupção”, defendeu nesta segunda-feira o procurador Roberson Pozzobon, ao detalhar a 31ª Fase da Lava-Jato, realizada nesta segunda-feira pela Polícia Federal. Pozzobon afirmou que os acordos de delação e leniência são imprescindíveis para continuidade do combate à corrupção.
— A quem interessa o desmonte do instituto dos acordos? A quem investiga ou a quem é investigado por meio destes acordos? — indagou.
Além da corrupção de agentes públicos e políticos, pela primeira vez a Lava-Jato mostrou a corrupção privada, com o pagamento de R$ 18 milhões à construtora WTorre para que ela saísse da disputa e permitisse que o cartel, reunido no consórcio Novo Cenpes, assumisse a obra do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes).

Segundo a investigação, a WTorre Engenharia ofereceu R$ 40 milhões a menos para fazer a obra do centro de pesquisas da Petrobras, na Ilha do Fundão, mas recebeu R$ 18 milhões para não negociar o preço com a estatal e ficar fora do páreo. José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, então presidente da OAS, fez pessoalmente a proposta de propina a Walter Torre Júnior, sócio da empresa, e a Francisco Geraldo Caçador, executivo da empresa. Os dois foram levados a depor coercitivamente nesta segunda-feira, na 31ª Fase da Lava-Jato
Pozzobon afirmou que as quatro últimas grandes operações contra a corrupção que ocorreram no último mês mostram a conexão com os crimes investigados na Lava-Jato e a corrupção de agentes políticos.

— Em todas as operações o destinatário final eram agentes políticos. Eles estão no topo da cadeia alimentar da propina. O povo brasileiro não aguenta mais que eles flertem, namorem e casem com a corrupção. Precisamos que a crise política e a impunidade sejam enfrentadas, com reforma política e medidas contra a corrupção — disse.

O procurador afirmou que a corrupção está alastrada de tal forma no Brasil que não há mais como enfrentar o crime organizado de maneira desorganizada. Segundo ele, os órgãos envolvidos no combate à corrupção e a sociedade precisam formar uma grande rede de combate à corrupção, com uma malha próxima e forte o suficiente para que a “grande corrupção” não possa rompê-la.

CONEXÕES ENTRE AÇÕES

Nos últimos 30 dias foram desencadeadas quatro novas operações contra a corrupção no Brasil que não foram deflagradas pela força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, onde nasceu a investigação, mas estão interligadas a elas. A Operação Turbulência, deflagrada em Pernambuco, que investiga propinas nas obras do Rio São Francisco, usou informações do doleiro Alberto Youssef, que é delator da Lava-Jato, e uma das empreiteiras investigadas é a OAS, cujos dirigentes já foram condenados por fraudes na Petrobras.

Em São Paulo, a “Operação Custo Brasil”, que levou à prisão o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira e o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, este último já libertado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teve as investigações iniciadas na Lava-Jato, na 18ª Fase, quando o ex-vereador do PT e operador de propina Roberto Romano foi preso. Romano se tornou delator e ajudou a Polícia Federal e o Ministério Público Federal a identificarem provas.

No Rio, a “Operação Saqueador”, que investiga irregularidades da Delta Engenharia, teve como um dos operadores Adir Assad, que já foi condenado na Lava-Jato e também serviu para lavar dinheiro de propina das obras do Cenpes. As provas foram compartilhadas.
Em Goiás, a operação “Tabela Periódica”, que envolve crimes relacionados a obras da Valec, ocorreu com base em provas cedidas pela Camargo Corrêa, empreiteira flagrada na Lava-Jato e que assinou acordo de leniência.

Na operação de hoje, a Polícia Federal cumpriu 35 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A ação, batizada pela PF de “Abismo”, tem como objetivo apurar fraudes em licitação, pagamentos de valores indevidos a servidores da Petrobras e o repasse de recursos a partido político em virtude do sucesso obtido por empresas privadas em contratações como o projeto de reforma do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) que fica na Ilha do Fundão, no Rio, estimado em quase R$ 850 milhões e cujo valor real pago pela estatal, após 17 aditivos, chegou a R$ 1,8 bilhão. O esquema investigado envolveu diversas empresas que pagaram mais de R$ 39 milhões em vantagens indevidas para uma empresa participante do certame, a Diretoria de Serviços e o PT.

CORRUPÇÃO PRIVADA

Pela primeira vez, a Lava-Jato flagrou propina paga a empresa privada para que prevalecesse o interesse político e de um cartel num contrato de obra pública.

Depois da licitação, a Petrobras tem como praxe convocar a primeira colocada, para negociar o valor da proposta, a fim de obter um preço melhor. Os investigadores afirmam que ao não negociar com a Petrobras, WTorre abriu espaço para que o Consórcio Novo Cenpes, liderado pela OAS, renegociasse e reduzisse o preço para abaixo da proposta da empresa.

No despacho, o juiz Sérgio Moro afirma que, depois da licitação, foi marcada reunião com a WTorre para 19 de setembro de 2007, mas a empresa sequer enviou representantes. Quem foi negociar foi a OAS, que reduziu o valor de sua proposta e ficou com o contrato. A proposta inicial do consórcio era de R$ 897,9 milhões, acima dos R$ 858,3 milhões propostos pela W.Torre.

“Aceita a propina, a WTorre retirou-se do certame e o Consórcio Novo Cenpes acabou, de fato, negociando com a Petrobrás e reduziu sua proposta de preço, para R$ 849.981.400,13, e ficou com o contrato”, explicou o juiz Sérgio Moro em despacho que autorizou a condução coercitiva de Torres e Caçador.

De acordo com o juiz, a propina paga à WTorre foi relatada pelos executivos da Carioca Engenharia, na colaboração premiada e no acordo de leniência firmados no âmbito da Lava-Jato. Moro diz que a ausência da WTorre na reunião do dia 19 causa estranheza e constitui indício, ainda que circunstancial, que corrobora as informações da Carioca.

O contrato com a Petrobras foi assinado por José Carlos Vilar Migo, gerente de implementação para a obra do Cenpes. Além da OAS, participaram do consórcio Carioca Engenharia; Construbase, Construcap e Schahin Engenharia. Não há informação sobre como o consórcio pagou a WTorre. Segundo os delatores, o pagamento deveria ser feito pela OAS, a líder do consórcio.

Em nota, a WTorre afirmou que não participou das obras do centro de pesquisas da Petrobras, não recebeu ou pagou” a agente público ou privado” nenhum valor e que forneceu os documentos relativos a esta licitação às autoridades. A empresa afirmou que segue à disposição das autoridades para esclarecimentos.

O Globo

Mercado reduz para 7,27% projeção da inflação em 2016; presidente do BC mira centro da meta, de 4,5%, em 2017

5g7fb2qg8g_7t8q4l7shn_fileDepois de seis semanas seguidas em alta, a projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), foi levemente reduzida ao passar de 7,29% para 7,27%. Para 2017, também caiu: de 5,50% para 5,43%.
As estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC (Banco Central) e divulgada às segundas-feiras. Os cálculos estão longe do centro da meta de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6% em 2017.

No último dia 28, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que alcançar o centro da meta de inflação, em 4,5%, em 2017, é uma expectativa ambiciosa e crível. Para Goldfajn, atingir esse objetivo é algo ambicioso porque a inflação em 2015 foi “mais que o dobro da meta”.

“O ano de 2015 foi de choque, inflação muito elevada, em parte devido à depreciação forte [do real], a inflação de [preços] administrados muito forte. Desde então, o objetivo do regime de metas tem sido fazer a convergência de volta para o centro da meta”, disse, ao divulgar o Relatório de Inflação.

Meta inflacionária

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

R7, com Estadão

Marinha alerta navegantes da área do litoral do RN para ressaca com ondas de até 3 metros até esta terça

Mar-agitado-SE-Noticias-e1466678204374MENSAGEM – AVISO DE RESSACA

A Marinha do Brasil alerta aos navegantes da área do litoral do Rio Grande do Norte, sobre a previsão de Aviso de Ressaca com ondas de SE/E de 2,5 a 3,0 metros, na área entre as Salvador (BA) e Jericoacara (CE) a partir de 03JUL16 das 09h00min até 05JUL16 às 09h00min.

A Capitania dos Portos recomenda que as embarcações de pequeno porte evitem navegar no mar nestes dias e que as demais embarcações redobrem a atenção quanto ao material de salvatagem, estado geral dos motores e casco, bomba de esgoto do porão, equipamentos de rádio e demais itens de segurança.

Maiores informações sobre previsões meteorológicas poderão ser obtidas no site do Centro de Hidrografia da Marinha – CHM – no endereço www.mar.mil.br/dhn/chm/meteo/index.htm

‘Não sou criminoso’, afirma Neymar sobre problemas fiscais na Espanha

Curtindo as férias após o fim da temporada europeia e antes da Olimpíada do Rio de Janeiro, Neymar resolveu na semana passada uma novela que vinha movimentando sua carreira fora de campo: a renovação contratual com o Barcelona. Mas outra questão externa às quatro linhas segue como problema: as acusações de fraude fiscal na Espanha, que continuam na mira da Justiça local. Em longa entrevista à revista “IstoÉ 2016”, o astro da seleção brasileira desabafou ao ser questionado sobre o assunto.

– Que punição? Não fiz nada errado, não sou criminoso, nem meu pai. Infelizmente, algumas pessoas buscam a polêmica. Não sei se por falta de informação e conhecimento ou se por maldade. Isso também não vem ao caso. Mas a verdade é que tenho certeza de que tudo será resolvido em breve – afirmou Neymar.

2016-02-02t160942z_2125896401_gf10000293304_rtrmadp_3_soccer-spain-fraud_1Neymar sai em defesa de seu pai, diante de problemas com a Justiça espanhola (Foto: Reuters)

O brasileiro afirmou que tem “a sorte de ter” o pai cuidando da carreira e dando tranquilidade para sua carreira. Sobre outra questão fora de campo, o camisa 11 do Barça exaltou o fato de ser pai e apontou que não teve nenhuma surpresa em sua adaptação à Europa – embora sinta falta do “clima do Brasil”, reclamando da saudade de amigos e familiares. Neymar também apontou que sua vida não é “uma grande moleza” e que “a cada dia” tem que derrotar um leão.

Neymar afirmou saber de suas responsabilidades como referência na seleção olímpica, mesmo aos 24 anos, e reiterou que gostaria de ter jogado, também, a Copa América. Questionado sobre quem convocaria para atuar ao seu lado, na cota de jogadores acima de 23 anos na seleção olímpica, ele escolheu Pelé e Romário. O atacante ainda citou as diferenças entre uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, dizendo que se sentiu “mais um ali, no meio de tanto craque em tanto esporte” nos Jogos de 2012. E disse que gostaria de tietar alguns astros no Rio.

– Eu gostaria de acompanhar mais. Sem dúvida tem muitos atletas que admiro e respeito. Adoraria tietar atletas da NBA ou do atletismo. Sou muito fã do Usain Bolt. Mas, como falei antes, o objetivo no Rio é a medalha de ouro e precisamos estar 100% concentrados durante os Jogos.

Globo Esporte

FOTOS: Casais de Natal festejam casamento facilitado pelo programa Justiça na Praça

DSC_0389O clima era de festa na Praça André de Albuquerque para comemorar os 124 anos de criação do Tribunal de Justiça. E foi nesse clima que os 200 casais regularmente inscritos para participar da edição especial do programa Justiça na Praça aguardavam ansiosos a celebração do seu casamento. Era o caso da noiva Vânia Neide, de 56 anos. Ao lado do seu noivo, Emanuel da Rocha Alves, 66 anos, ela não escondia a ansiedade para oficializar os 39 anos de união estável, que resultou em dois filhos já casados e três netos, dois meninos e uma menina.

“Eu sempre tive o sonho de casar, mas como não tinha condições eu sempre adiava este sonho e o via muito distante. Então, o pessoal do 4º Cartório disse pra gente que ia ter este casamento e nós aproveitamos. Então, eu achei ótimo porque senão eu não tinha casado ainda”, comemorou Vânia Neide, ao assinar o livro de registro de uma das bancas montadas pelos cartórios parceiros do TJRN.

Os casais participantes se inscreveram previamente junto a quatro cartórios de Natal: Cartório Único da Redinha; 5º Ofício de Notas, do Alecrim; Cartório Único de Igapó; e 4º Ofício de Notas, de Cidade Jardim.

Anderson Fagundes, 35, e Milane Daniele, 34, também não escondiam a felicidade com o casamento. Ele, que trabalha com móveis planejados, e ela, que é manicure, estão juntos há 16 anos, relação que resultou em dois filhos, um rapaz de 14 anos e um garotinho de sete anos. Para Anderson, o evento foi uma oportunidade ímpar.

“Esse casamento nos proporciona uma conveniência muito grande, além de ser também um exercício de cidadania, já que muitas pessoas não têm os recursos necessários para casar. Então considero esse serviço que a Justiça nos presta muito bom. O Tribunal de Justiça está de parabéns”, parabenizou.

Já o auxiliar de cozinha Mateus Nascimento da Silva, 19, e a dona de casa Mayara Ferreira, 20, apesar de jovens, também eram só felicidade com o matrimônio. Eles namoraram por quatro anos e estavam vivendo em união estável há um ano. Eles e mais 20 casais foram estimulados a casarem pela da igreja que frequentam. “Essa é uma oportunidade maravilhosa, porque assim podemos regularizar a nossa situação dentro da lei”, opinou Mateus.
Wilemberg Fonseca, 26, e Juliana Carneiro, 27, também moram juntos há quatro anos e têm dois filhos, um menino e uma menina. Eles foram informados pelo Cartório Único de Igapó sobre a realização do casamento comunitário no mês de julho deste ano e se inscreveram para participar.

“Estou adorando a oportunidade de casar de forma gratuita. É muito importante um evento como este já que pode ser realizado vários casamentos de uma só vez, o que beneficia inúmeras pessoas carentes”, comentou Juliana.

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TJRN