segunda-feira, 4 de julho de 2016

Mercado reduz para 7,27% projeção da inflação em 2016; presidente do BC mira centro da meta, de 4,5%, em 2017

5g7fb2qg8g_7t8q4l7shn_fileDepois de seis semanas seguidas em alta, a projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), foi levemente reduzida ao passar de 7,29% para 7,27%. Para 2017, também caiu: de 5,50% para 5,43%.
As estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC (Banco Central) e divulgada às segundas-feiras. Os cálculos estão longe do centro da meta de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6% em 2017.

No último dia 28, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que alcançar o centro da meta de inflação, em 4,5%, em 2017, é uma expectativa ambiciosa e crível. Para Goldfajn, atingir esse objetivo é algo ambicioso porque a inflação em 2015 foi “mais que o dobro da meta”.

“O ano de 2015 foi de choque, inflação muito elevada, em parte devido à depreciação forte [do real], a inflação de [preços] administrados muito forte. Desde então, o objetivo do regime de metas tem sido fazer a convergência de volta para o centro da meta”, disse, ao divulgar o Relatório de Inflação.

Meta inflacionária

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

R7, com Estadão

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