quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Rosalba decreta luto de três dias pelo falecimento de Eduardo Campos

Em virtude do falecimento do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira, 13, a Governadora Rosalba Ciarlini, em sinal de pesar, decretou luto oficial de três dias em todo o estado.
A Governadora Rosalba Ciarlini lamentou profundamente a trágica e inesperada perda do ex-governador pernambucano.
O Decreto será publicado na edição desta quinta-feira, 14, do Diário Oficial do Estado.

Pilotos possuíam mais de 1.500 horas de voo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta quarta-feira que os pilotos envolvidos no acidente de hoje, Marcos Martins e Geraldo da Cunha, possuíam, ambos, mais de 1.500 horas de voo registradas na agência. Ambos estavam com as licenças e habilitações válidas e eram registrados como pilotos de Linha Aérea, categoria que determina o número mínimo de horas de voo.
De acordo com a agência reguladora, não há registro de outros incidentes envolvendo os dois pilotos. Martins, de 42 anos, era o comandante responsável pelo voo que partiu às 9h21 de hoje do Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Já Cunha, de 44 anos, atuava como piloto no aeronave Cessna 560XL, fabricada em 2010 e registrada como propriedade da empresa Cessna Finance Export Corporation, uma empresa de agenciamento e financiamento de aeronaves.
O avião era operado pela empresa AF Andrade Empreendimentos e Participações, holding que atua na área de usinas de açúcar e etanol. O grupo tinha contrato de “arrendamento operacional” da aeronave, conhecido como leasing.
fonte: Estadão Conteudo

Não estava no script, diz mulher de Campos ao receber parentes e amigos

Renata Campos, mulher de Eduardo Campos, procurou manter uma atitude de firmeza nesta quarta-feira (13) diante dos cinco filhos e das dezenas de familiares, políticos e amigos que durante o dia estiveram na casa da família, na zona norte do Recife.
Pessoas que estiveram com ela dizem que Renata se mantinha serena – no início da noite, contudo, era possível vê-la pelo muro da casa com ar de choro.
“Não estava no script”, dizia Renata a quem a abraçava. “Ela estava firme recebendo as pessoas. Estava serena. Cumprimentei ela e pronto. Não adianta dizer muita coisa”, disse o advogado e servidor público Luiz Carlos Cordeiro, 70, vizinho de Campos.
Renata costumava acompanhar as viagens do marido, mas não embarcou com ele do Rio para Santos nesta quarta – suspeitava-se inicialmente que ela estivesse na aeronave. Foi ao Recife com o filho mais novo, Miguel, de seis meses, e o sobrinho Rodrigo Molina, ajudante de ordem de Campos que também costumava viajar com o candidato.
Campos e Renata eram vizinhos quando crianças. Começaram a namorar quando ele tinha 15 anos e ela, 13. Entre namoro e casamento, estavam juntos há mais de 30 anos. O ex-governador se referia a ela como “dona Renata”.
A exemplo do marido, é economista. Funcionária de carreira do Tribunal de Contas do Estado, licenciou-se em 2007, quando o marido assumiu o governo de Pernambuco e ela foi cedida à administração estadual.
Os jornalistas não tiveram acesso à casa da família, mas era possível ver a movimentação na área da piscina. À tarde, José, 9, quarto filho do casal, estava cabisbaixo sentado no colo de um primo.
No início da noite, a ministra do TCU (Tribunal de Contas da União) Ana Arraes, mãe de Campos, chegou à casa sem dar entrevistas. Ela estava em Brasília, onde participava de uma cerimônia, quando foi informada sobre o acidente.
O irmão de Eduardo Campos, o advogado e escritor Antônio Campos, foi o único representante da família a falar com a imprensa.
“Perdi um irmão muito amado, um grande amigo. Falei com ele às 6h59. Ele estava feliz com a participação positiva no ‘Jornal Nacional’. Eduardo morreu no mesmo dia que meu avô [o ex-governador Miguel Arraes], há nove anos. Mas morreu lutando por seus ideais, pelo que ele acreditava”, afirmou.
O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, visitou a família nesta tarde. Ele esteve com Campos no último domingo (10), por ocasião do aniversário do ex-governador.
Ele disse ter sugerido à família a realização de uma missa campal em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco. Em caso de chuva, a cerimônia aconteceria na igreja da Madre de Deus, no centro do Recife.
O advogado e servidor público Luiz Carlos Cordeiro, 70, vizinho da família de Campos há 32 anos, disse que ele era um bom colega.
“Conheci [Campos] quando ele era meninote. Ele sempre me cumprimentava. Quando fiz uma cirurgia ele dizia: ‘Olhe, tome cuidado’. Era uma pessoa muito atenciosa”, afirmou Cordeiro.

Ao lado de Campos há meses, piloto do avião reclamou de cansaço na internet


Acompanhando desde maio o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, o piloto de avião Marcos Martins, 43, disse estar “cansadaço” em sua página no Facebook, na última sexta-feira (8).
Funcionário de uma empresa de fretamento aéreo, Martins passou por diversas cidades ao lado de Campos, mas esteve principalmente no Recife e em São Paulo.
Ele era casado e tinha dois filhos. Natural de Maringá (PR), trabalhou sete anos na empresa Táxi Aéreo Piracicaba antes de ir para a campanha de Eduardo Campos. Na TAP, voava no mesmo modelo de avião.
Martins foi um dos outros seis mortos no acidente em Santos, na manhã desta quarta-feira (13) – também havia quatro integrantes da campanha e outro piloto de avião.
Mais cedo, o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), que representa pilotos, disse que encaminharia denúncia ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) de que os pilotos que transportavam o presidenciável Eduardo Campos poderiam estar trabalhando acima do limite de jornada permitido por lei.
FolhaPress

Busca por corpos do jatinho é “preocupante”, diz bombeiro

O capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, disse que a corporação enfrenta dificuldades para encontrar os corpos das sete vítimas que estavam no jatinho que caiu em Santos (SP) na manhã desta quarta-feira (13). O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morreu no acidente.
“A situação é muito preocupante”, disse Palumbo, porque os destroços se espalharam por seis imóveis. “Tem uma turbina no jardim de uma casa e a outra atingiu o segundo andar do edifício”, disse.
A equipe de resgate foi dividida em quatro grupos para dar conta de toda a área, e um cão farejador da corporação foi trazido de São Paulo para ajudar nas buscas.
Com o impacto da queda do jatinho, os corpos das vítimas foram mutilados.
O capitão descartou a possibilidade de choque com outra aeronave, como foi aventado no início da tarde. Segundo ele, foram encontrados destroços apenas do jatinho.
BOLA DE FOGO
Moradores da rua onde caiu o avião que levava Eduardo Campos (PSB), em Santos (SP), contaram que o jatinho estava em chamas antes mesmo de cair.
“Vi uma bola de fogo cair sobre as casas”, afirmou o aposentado Rosário Masullo, 54, que mora no prédio ao lado do que foi atingido.
O aposentado estava indo à feira quando viu uma “bola de fogo” cruzar o ar até cair sobre o prédio. “Voltei correndo para ver como estava minha família”, disse.
No apartamento dele, estavam a mulher e dois filhos, além de dois cachorros. Ninguém ficou ferido. A família contou ter ouvido um estrondo, sem saber do que se tratava.
O aposentado Davi Teixeira Gomes, 92, e seu filho, o engenheiro mecânico Manuel Gomes da Silva, 63, moram no prédio atingido pelo avião.
Eles estavam no carro, na rua onde moram, e ouviram uma vibração forte e um estrondo causado pelo impacto. “Quando olhamos para trás vimos o fogo da explosão”, disse Manuel, que na hora não entendeu o que tinha acontecido.
A corretora de seguros Daniela Yamasato, 40, estava em casa no momento da queda e não viu o acidente, mas ouviu um barulho forte. “Já percebi que era um avião caindo muito perto”, disse. “Senti muito medo, não deu tempo nem de pensar direito”, contando que socorreu dois cachorros que saíram do prédio atingido.
COMPLEXIDADE
Segundo o capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, a atuação no resgate de restos mortais das vítima do acidente aéreo que matou o candidato a presidente pelo PSB Eduardo Campos, na cidade de Santos, é altamente complexa. Ainda de acordo com Palumbo, a identificação dos restos mortais só será possível por meio de DNA.
De acordo com ele, que já atuou em outros desastres aéreos, a configuração do acidente é ainda mais complexa do que o da TAM, em 2007, que matou 199 pessoas.
“Diferente da operação de resgate da TAM, hoje não há corpos para serem resgatados. Esse é um fato inédito para muitos dos bombeiros nessa operação. O grau de dificuldade da atuação é muito alto”, disse ele.
Quarenta e cinco bombeiros estão trabalhando com cães farejadores e aguardam a chegada de equipamentos especiais de São Paulo para facilitar as buscas pelos restos mortais. O local do acidente foi dividido em quatro quadrantes para facilitar as buscas.
Outra prioridade dos Bombeiros é a busca pela caixa-preta da aeronave, que deve auxiliar na investigação das causas do acidente. No início da tarde, os bombeiros auxiliaram agentes do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) que vistoriaram o local.
De acordo com os bombeiros, oito casas do local do acidente foram atingidas e ao menos duas correm o risco de desabarem enquanto os bombeiros trabalham.
Folha Press

Vejam os bastidores da entrevista de Eduardo Campos a William Bonner e Patrícia Poeta no JN

Na noite que antecedeu a sua morte, Eduardo Campos, esteve no estúdio da TV Globo, no Rio, onde foi entrevistado no “Jornal Nacional” pelos âncoras do programa, William Bonner e Patrícia Poeta.
Em nota, os dois jornalistas descreveram os bastidores da entrevista e suas impressões do candidato.

“Conheci Eduardo Campos ontem”, diz Bonner. “Como sempre acontece com os candidatos que entrevistamos, tivemos alguns minutos, antes de entrarmos no ar, para conversar. Estavam presentes assessores dele, a candidata a vice, Marina Silva, diretores do Jornalismo da Globo. Apesar da tensão natural de entrevistados e entrevistadores em momentos como aquele, ou talvez até mesmo por causa da tensão, buscamos assuntos amenos, que provocaram risos generalizados.”

“Comentei que as perguntas que fazemos sempre são as necessárias, que não surpreenderiam os assessores dele. Eduardo Campos retrucou, sorrindo: ‘o problema é quando surpreendem o candidato’. E todos riram quando Marina completou: ‘o media training dele foi com o Miguel’ -dando a entender que o candidato tinha dedicado grande parte do tempo ao filho caçula, de sete meses”, conta Bonner.

Sobre a entrevista, Bonner diz que o candidato “demonstrou ter consciência do dever de prestar contas de suas ações e propostas com serenidade e cordialidade, mesmo diante de perguntas como as que fizemos e faremos com todos os entrevistados”.

“Brinquei, dizendo que as horas que havia passado com Miguel lhe tinham sido úteis como preparação para o nosso encontro. O candidato sorriu. E, com voz firme, virando-se para Patrícia, despediu-se: ‘vejo vocês no segundo turno!’.”

Em sua nota, Poeta lamentou a morte do candidato. “É uma grande tragédia na história política do nosso país. Assim como milhares de brasileiros, estamos todos chocados”.
Poeta diz que Campos parecia “tranquilo e seguro”. “[Campos] chegou à nossa redação alegre. Brincou até, em relação à entrevista que iria enfrentar. Disse com muita simpatia: ‘Eu sei que não tem moleza e não tem que ter’. E concluiu: ‘Comigo… perguntou, eu respondo, porque o público percebe quando você está fugindo das perguntas’”, contou a jornalista. “A última imagem que guardo daquela terça-feira [12] foi quando, ao se levantar da bancada, seguiu em direção à porta de saída do nosso estúdio, dizendo: ‘Vejo vocês no segundo turno’. E foi embora sorrindo.”

FolhaPress

Marina(FOTO – ABATIMENTO): ‘Aprendi a respeitar os ideais de Eduardo’

2014081393997Foto :Marina dá entrevista coletiva sobre o acidente que matou Eduardo Campos, em Santos – Michel Filho / Agência O Globo
Abatida, a candidata a vice-presidente Marina Silva decidiu fazer nesta tarde um breve pronunciamento sobre a morte de seu companheiro de chapa, Eduardo Campos. Marina, que esteve ontem com Campos no Rio de Janeiro para a gravação do “Jornal Nacional”, retornou a São Paulo em um voo de carreira, enquanto o socialista seguiu para Santos em um jato particular. Consternada, Marina disse ter aprendido a respeitar e admirar o parceiro de campanha. No momento em que citou o nome de todos os cinco filhos e da mulher de Campos, Renata, ficou mais emocionada. “Foram dez meses de intensa convivência em que começamos a fiar juntos a esperança de um mundo melhor e mais justo”, destacou a candidata.
— Primeiro, eu quero pedir a Deus que sustente a Renata, Zé, João, Duda, Pedro, o pequenino Miguel e a todos os familiares dos companheiros de Eduardo Campos. Essa é, sem sombra de dúvida, uma tragédia que nos impõe luto e profunda tristeza. Eu sei que os brasileiros todos estão igualmente compartilhando com cada um de nós aqui_ disse Marina, que continuou: — Durante esses dez meses de convivência, aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar em suas atitudes e em seus ideais de vida.
A candidata disse querer guardar a imagem da despedida de ontem, na saída do Rio de Janeiro. Os dois se reencontrariam nesta tarde, ainda na Baixada Santista.
— A imagem que quero guardar dele é da nossa despedida de ontem: cheio de alegria, cheio de sonhos e cheio de compromissos.
Marina fez o pronunciamento no auditório da prefeitura de Santos. Ela havia aguardado a confirmação do acidente em seu apartamento em São Paulo e, no início da tarde, seguiu para a Baixada Santista, assim como toda a coordenação da campanha. Como a candidata estava muito abalada e sequer seus assessores sabiam se ela teria condições de se pronunciar, seu pronunciamento só foi feito às 17h. A ideia inicial era que Marina apenas divulgasse uma nota sobre a tragédia.
O Globo

FOTO: Latino diz que usava mesmo jato que Eduardo Campos em shows

printlatinoeduardocamposaviaorepEm sua conta no Instagram, Latino afirmou nesta segunda-feira que utilizou por diversas vezes o jato no qual Eduardo Campos morreu. O cantor fez uma postagem lamentando a morte do ex-candidato às eleições presidenciais, em decorrência de um acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo.
O artista se mostrou inconformado diante da notícia sobre a tragédia. “Não tenho palavras para descrever a minha indignação e agonia por esse destino tão trágico. Principalmente quando se trata de político com tantas boas intenções pro nosso Brasil”, disse Latino.
O cantor contou ainda que fez uso do modelo Cessna 560 XL que caiu em Santos. “Um jato que (coincidentemente) trabalhava também com a gente em quase todos os shows em épocas de Carnaval”, relatou na legenda da foto em que aparece ao lado da aeronave. “Que Deus o tenha e conforte muito seus familiares. #Tragedia”, finalizou.
Terra

Identificação de corpos deverá ser realizada por meio de exames de DNA e de arcada dentária

O Corpo de Bombeiros planeja trabalhar por toda a noite na localização dos corpos de vítimas do acidente com o avião em que estava o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos.
Segundo o porta-voz da corporação, Marcos Palumbo, como os corpos estão carbonizados e, parte deles, dilacerados, a identificação deve ser feita por meio de exame de arcada dentária e de DNA.
Foram requisitados cães farejadores e equipamentos de iluminação para auxiliar nos trabalhos da equipe. Além de localizar os corpos, os militares buscam a caixa-preta da aeronave.
Além dos sete mortos que estavam no avião, outros cinco moradores da região ficaram feridos em função do acidente e receberam atendimento em hospitais de Santos.
Os bombeiros demoraram cerca de duas horas para controlar as chamas decorrentes do acidente.
A investigação das causas da queda ficará à cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O Globo

Eleitor de Campos, morador diz que chorou ao ver que corpo era de candidato

 estivador Donizete Maguila Júnior, 37, que mora próximo ao lado do local onde caiu o avião com o candidato do PSB, Eduardo Campos, em Santos, disse que chorou ao reconhecer ao ver o corpo do político. Ele conta que foi um dos primeiros a chegar ao local.
“Eu iria votar nele. Reconheci [o corpo] na hora. Era o meu candidato. Ele passava confiança. Chorei quando vi”, disse Maguila Júnior. “Fui o primeiro a chegar no local. Eu ouvi o barulho do avião caindo. É uma tragédia. Nunca mais vai sair da minha memória”, afirmou.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Santos, cinco pessoas que moram próximas ao local do acidente foram levadas para o pronto-socorro da Santa Casa da cidade com sintomas de intoxicação. Cinco imóveis foram atingidos estão interditados.
Segundo Marcos Palumbo, capitão do Corpo de Bombeiros, não há vítimas fatais entre os moradores e pedestres atingidos pela queda do avião.  Cinco vítimas de queimaduras foram levadas ao Pronto Socorro da Santa Casa de Santos, entre elas duas crianças, duas mulheres e um idoso. O  fogo foi controlado duas horas após o acidente.
UOL

Acidentes aéreos já tiraram a vida de outros políticos

Acidentes aéreos já tiraram a vida de outros políticos brasileiros, entre eles dois que passaram pela Presidência da República, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco e um ex-deputado e presidente da Câmara dos Deputados, Nereu Ramos.
A lista inclui também, entre as lideranças mais importantes, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, e o ex-governador do Rio de Janeiro Roberto Silveira. O acidente desta quarta-feira, 13, que vitimou Eduardo Campos (PSB), foi o primeiro da história do País em que um candidato à Presidência morreu em plena campanha.
O marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do governo militar instaurado pelo Golpe de 1964, morreu pouco mais de dois meses depois de deixar o poder. O avião em que viajava colidiu com um jato, enquanto voava próximo da Base Aérea de Fortaleza. Era 19 de julho de 1967 e o País vivia os primeiros passos do segundo governo militar de seu sucessor, o general Arthur da Costa e Silva. O acidente também vitimou o irmão do ex-presidente, Cândido Castelo Branco e o major Assis e Alba Frota.
Nereu de Oliveira Ramos foi presidente da República interino durante três meses, entre o final de 1955 e o início de 1956, quando transferiu o cargo ao presidente eleito Juscelino Kubitschek. Ramos morreu no dia 16 de junho de 1958 numa queda de avião na sua cidade natal, São José dos Pinhais (PR).
Ulysses Guimarães, que foi presidente da Câmara dos Deputados e da Assembleia Constituinte que promulgou a Constituição de 1988, estava em um helicóptero que caiu no mar, perto da costa de Angra dos Reis, no litoral fluminense, no dia 12 de outubro de 1992. Seu corpo nunca foi encontrado. No mesmo acidente morreram sua esposa Mora Guimarães, o ex-senador e ex-ministro da Indústria e Comércio do governo Geisel, Severo Gomes e esposa, além do piloto.
O ministro Marcos Freire, deputado e senador, comandava o Ministério da Reforma Agrária durante o governo José Sarney quando morreu em acidente aéreo no dia 8 de setembro de 1987, no sul do Pará. Freire pertencia ao chamado grupo dos “autênticos” do antigo MDB (depois PMDB), que seguiam uma linha radical de críticas aos militares.
Roberto Silveira era governador do Rio de Janeiro quando foi vítima de um acidente de helicóptero sobrevoando a cidade de Petrópolis. Bastante ferido, foi levado para um hospital e morreu em 28 de fevereiro de 1961, Era pai do ex-prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira.
Clériston Andrade, candidato ao governo da Bahia, morreu em 1º de outubro de 1982, um mês e meio antes da eleição – também devido à queda de um helicóptero. Andrade havia sido prefeito de Salvador entre 1970 e 1975. Dias após a sua morte, João Durval foi indicado pelo então governador do Estado Antonio Carlos Magalhães e foi eleito.
O deputado José Carlos Martinez, do PTB paranaense, morreu em outubro de 2013 quando o avião em que estava decolou de Curitiba e bateu em um morro antes de chegar ao aeroporto de Navegantes (SC). Além do deputado, morreram no acidente dois empresários e o piloto. Martinez foi deputado constituinte e presidiu por 11 anos o PTB.
Estadão Conteúdo

“É uma cena que jamais vou esquecer”, diz socorrista que afirma ter visto corpo de Eduardo Campos

A repórter Eleonora Paschoal foi ao local da queda do avião, no qual Eduardo Campos estava. Uma testemunha disse que viu o corpo do candidato. Outras testemunhas disseram que a aeronave pegou fogo antes de se chocar com as casas.
Veja aqui
UOL

Ex-presidente Lula lamenta morte do ‘grande amigo e companheiro’ Campos

Um dos políticos mais próximos de Eduardo Campos (PSB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (13) que com a morte de seu ex-ministro o país perdeu “um homem público de rara e extraordinária qualidade”.
Em nota, Lula afirmou que está “profundamente entristecido com a morte trágica” do ex-governador de Pernambuco e presidenciável. No texto, o petista lembrou que conheceu Campos através de seu avô, Miguel Arraes.
“O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno”, disse.
Lula e Campos romperam politicamente no ano passado, quando o ex-governador firmou posição para disputar o Palácio do Planalto contra a presidente Dilma Rousseff. Ao longo dos últimos meses, Campos evitou ataques a Lula e centrou críticas a Dilma, especialmente à política econômica.
Apesar do afastamento, Lula disse na nota que “o carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência”.
O petista se solidarizou com a família Campos e de seus assessores que também morreram no acidente aéreo. “Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros. Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem nesse terrível acidente”.
Veja a íntegra da nota:
“Nota de pesar pelo falecimento de Eduardo Campos
São Paulo, 13 de agosto de 2014
Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro.
Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil.
O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno.
O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência.
Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros.
Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem nesse terrível acidente.
Luiz Inácio Lula da Silva”
Folha Press

FOTO: Vejam o avião que Eduardo Campos viajava

A aeronave que viajava Eduardo Campos e que caiu em Santos, pertence à AF Andrade Empreendimentos, que tem sede em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), onde consta o nome da empresa, o estado do Registro Aeronáutico Brasilero (RAB) é de “arrendamento operacional”. O Certificado de Aeronavegabilidade (CA), documento que comprova as boas condições do veículo, do jato tem validade até 22 de fevereiro de 2017. O jato PR-AFA foi fabricado em 2010 e tem ao menos 435 horas de voo.
Segue foto do Avião que viajava Campos:
Aviao Campos

MARACANAZO: América goleia e elimina o Fluminense em pleno Maracanã

GAZETA PRESS

Jogadores do América-RN celebram gol contra o Fluminense no Maracanã
Jogadores do América-RN celebram gol contra o Fluminense no Maracanã

Foi daqueles jogos para a história do América-RN. 3 a 0 contra no primeiro jogo diante do Fluminense. Mas, em pleno Maracanã, de maneira heroica, o time venceu o Tricolor por 5 a 2, com um gol de Rodrigo Pimpão aos 45 minutos do segundo tempo, e conseguiu um verdadeiro milagre com a classificação para as oitavas de final.
Cristóvão Borges poupou apenas dois titulares no jogo, mesmo com a vantagem de 3 a 0. Fred e Chiquinho entraram nas vagas de Conca e Wagner. Gum, lesionado após romper ligamentos no tornozelo direito, e Henrique, que sofria de dores no joelho esquerdo, deram lugar a Elivélton e Fabrício.
O jogo
Frio, chuva fina e ampla vantagem tricolor no confronto. Os componentes encomendavam um jogo morno no Maracanã, sem grandes emoções. E até que de saída esse foi o panorama.
Mesmo com oito titulares em campo, o Fluminense iniciou tentando surpreender. Bruno foi à ponta direita com três minutos, fez boa jogada e cruzou para a área. NO carrinho, Chiquinho quase abriu o placar, mas a zaga afastou.
Fred, novamente com chance entre os titulares, tentava se movimentar. Era uma data especial. 200 jogos com a camisa do Fluminense, que veste desde 2009. Os companheiros até o procuravam, mas sem maiores chances. Aí veio a surpresa.
Aos 16 minutos, Marcelinho aproveitou um rebote e limpou dois adversários e chutou no meio do gol. Cavalieri tentou a defesa com uma só mão, mas a bola passou e tremulou a rede. America-RN 1 a 0.
A vantagem tricolor ainda era bem confortável, mas cautela e canja de galinha não fazem mal. O time, então, acelerou o jogo para evitar maior prejuízo. E foi aquecendo com um chute de Cícero aos 28 minutos. Mas a maior qualidade tricolor falou alto.
Aos 31 minutos, Fres renasceu. Cícero avançou pelo lado direito e deu toque para Fred, dentro da área. Com categoria,o artilheiro tocou na saída de Fernando Henrique e fez seu primeiro gol após a Copa do Mundo. 1 a 1 no Maracanã.
Tudo, então, certo para os poucos torcedores que enfrentavam a chuva que já deixara de ser fina àquela altura. Fred, dois minutos depois, teve nova chance ao receber bola de Chiquinho na entrada da área, pela direita, mas o chute saiu por cima. Não fez falta.
Isto porque aos 36 minutos a virada tricolor chegara. Fred, no lado esquerdo, cruzou para a área, Chiquinho completou para o gol e Fernando Henrique defendeu parcialmente. No rebote, Cícero tocou com tranquilidade, no canto direito, para o fundo do gol. Vira, vira. 2 a 1 Fluminense. Minutos depois, um susto. Fred chocou o joelho contra Max e caiu urrando de dor. Mas voltou a campo mancando. Assim, sob dúvidas, ele desceu para o intervalo.
Na volta para o segundo tempo, Cristóvão Borges resolveu não arriscar. Fred ficou no vestiário e Walter voltou em seu lugar. No América-RN, Rodrigo Pimpão, ex-Vasco, e Val, ex-Flamengo, entraram nos lugares de Jeferson e Thiago Dutra.
Com quatro minutos, mais um susto para o Fluminense. Max recebeu bola de Andrezinho, ganhou na corrida de Eilvélton e tocou na saída de Cavalieri. 2 a 2, logo de cara.
O América-RN se mostrava mais organizado e até mesmo mais interessado na partida. Aos 14 minutos, Pimpão entrou na área e só não ampliou por boa defesa de Cavalieri. Aos 15 miutos, Max assustou de cabeça. Cristóvão, então, resolveu mudar.
Conca, cérebro tricolor, deixou o conforto do banco para a saída de Rafael Sobis. Max, do outro lado, saiu de campo para a entrada de Alfredo. Continuou melhor para o América-RN. O time foi chegando, chegando…e chegou.
Aos 30 minutos, Marcelinho lançou Alfredo, que aproveitou a falha de Cavalieri na saída e tocou para o fundo do gol. 3 a 2 América-RN. A pressão continuava. Aos 33 minutos, Márcio Passos perdeu gol feito de cabeça na entrada da área. Até que aos 37 minutos o caldeirão ferveu de fez. Márcio Passos, de novo, cabecou, mas dessa vez na trave. No rebote, Alfredo, mais uma vez, tocou para o fundo do gol tricolor. 4 a 2.
Apena smais um gol classificaria o América-RN para as oitavas de final. O Fluminense, vaiado pela torcida, tentava se segurar. Aos 41 minutos do segundo tempo, a zaga tricolor falhou de novo, em furada, e Rodrigo Pimpão, por pouco não fez o gol. Mas aos 45 minutos veio o milagre.
Alfredo foi lançado na área, ganhou na corrida, mas acabou desarmado por Jean dentro da área. A bola, no entanto, sobrou para Rodrigo Pimpão, que tocou para o fundo da rede de Cavalieri. Heroico, histórico. O América-RN escreveu um dos grandes capítulos do novo Maracanã.
FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE X AMÉRICA-RN

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 13 de agosto de 2014 (Quarta-feira)
Horário: 22h(de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Alonso Ferreira (SC)
Assistentes: Nadine Schramm Bastos (SC) e Angelo Rudimar Bechi (SC)

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Elivelton, Fabrício e Carlinhos; Diguinho, Valencia, Cícero e Chiquiho; Rafael Sobis e Fred
Técnico: Cristóvão Borges

AMÉRICA-RN: Fernando Henrique; Marcelinho, Cleber, Lázaro e Paulo Henrique; Tiago Dutra, Andrezinho, Jeferson e Arthur Henrique; Max
Técnico: Oliveira Canindé

Icap: Marina na disputa pode ser ruim para Dilma e Aécio

Uma possível mudança no ambiente eleitoral caso a candidatura de Marina Silva à Presidência da República seja admitida no lugar de Eduardo Campos (PSB), que morreu nesta quarta-feira, 13, em um acidente de avião em Santos (SP), pode ser negativa tanto para a presidente Dilma Rousseff (PT) quanto para Aécio Neves (PSDB). A avaliação é do economista Juliano Ferreira, da Icap Brasil. Em sua avaliação, pesa o fato de Marina ter maior aderência aos eleitores por já ter concorrido à Presidência.
“Evidentemente ela é mais conhecida. Todo esse cenário é negativo para Dilma Rousseff. Uma pessoa de maior expressão poderá incorporar mais a ideia de que uma mudança na política seja necessária e que Dilma não seria a pessoa certa para endereçar essas mudanças. O eleitor indeciso com certeza migraria com mais facilidade para Marina Silva”, destaca relatório da Icap Brasil enviado ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Em relação a Aécio Neves, Ferreira disse que a situação também tende a se complicar, caso a ex-senadora assuma o papel de candidata do PSB a presidente. Segundo ele, é bem provável que o “split” de Marina para Aécio seja melhor do que a da ex-ministra para Serra em 2010, já que o momento é outro (maior insatisfação). “O problema é que Marina consegue criticar o PSDB de forma bastante dura, nos mesmos moldes que faz contra o PT”, explicou.
De acordo com o economista, o total de eleitores que ainda não sabem em quem votar é muito alto em diversas regiões. “Uma migração dos eleitores indecisos para Marina pode fazer com que as chances de Aécio no segundo turno também diminuam”, afirmou, acrescentando que o momento é bastante delicado e de muita insegurança sobre o que pode acontecer daqui para frente.
fonte: Estadão Conteúdo

Confira a trajetória política de Eduardo Campos

O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Henrique Accioly Campos, morreu na manhã desta quarta-feira (13) em um acidente aéreo em Santos, no litoral sul de São Paulo. Ele havia completado 49 anos no último dia 10 de agosto e fazia parte de um grupo político que integra a política pernambucana desde os anos 1950.
A aeronave partiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Guarujá (SP). O acidente aconteceu na região central de Santos e deixou dois passageiros mortos e sete feridos.
Economista formado pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), onde ingressou aos 16 anos, o político começou sua militância como presidente do Diretório Acadêmico da faculdade em 1985.
Dois anos depois, após se formar, recebeu um convite para fazer mestrado nos Estados Unidos, mas optou por passar à política tradicional como chefe de gabinete de seu avô –o então governador do Estado Miguel Arraes (1916-2005)–, que conheceu apenas aos 14 anos, quando Arraes voltou do exílio.
Em 1990, Campos deixou o PMDB junto com o avô e filiou-se ao PSB, elegendo-se deputado estadual pelo partido, controlado em Pernambuco por Arraes.
Foi ministro de Ciência e Tecnologia no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, mas deixou o cargo em 2005 para se lançar candidato ao governo de Pernambuco. Foi eleito no ano seguinte e reeleito com 83%, um dos maiores índices da história brasileira.
CASAMENTO
Natural da capital pernambucana, Campos era filho de Ana Arraes, ministra do TCU (Tribunal de Contas da União), e do poeta Maximiano Campos (1941-1998). Ele considerava o escritor Ariano Suassuna, que morreu em julho deste ano, uma espécie de segundo pai, já que morava na casa em frente à do poeta e costumava seguir seus conselhos.
“É uma relação como a de um tio com seu sobrinho preferido”, disse Suassuna sobre Campos à revista “Piauí”, no primeiro semestre deste ano.
Campos era casado com a economista e auditora licenciada do Tribunal de Contas de Pernambuco Renata Campos, com quem teve cinco filhos –Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique, José Henrique e Miguel, nascido neste ano. O nome do filho mais novo é uma homenagem ao avô de Campos.
O casal se conheceu na infância, na casa de Suassuna –tio de Renata–, quando ele tinha 8 anos e ela, 6.
‘NOVA POLÍTICA’
A aliança política de Campos com Marina Silva, na candidatura à Presidência, no ano passado, foi considerada uma grande jogada política, mas os índices das pesquisas eleitorais não refletiam o potencial que ele imaginara para a associação.
A dupla procurou encampar o discursa da “nova política”, apesar de ambos terem feito parte da base aliada do governo de Lula –o PSB chegou a participar da gestão Dilma Rousseff, mas entregou os cargos no fim de 2013.
“Vamos ganhar a eleição, vamos unir o Brasil e vamos fazer o Brasil viver um novo ciclo de desenvolvimento”, disse Campos, em julho, durante sabatina da Folha, do UOL –ambos do Grupo Folha–, do SBT e da Jovem Pan.
Confira a trajetória política de Eduardo Campos.
1987 – Chefe de gabinete do então governador de Pernambuco, Miguel Arraes
1990 – Filia-se ao PSB e candidata-se a deputado estadual
1992 – Candidato à Prefeitura de Recife
1994 – Eleito deputado federal
1995 – Licencia-se do cargo de deputado federal para assumir cargo no governo de PE
1995 a 1998 – Secretário de Fazenda de Pernambuco
1999 a 2006 – Deputado federal (licencia-se em 2004 para assumir cargo no governo federal; renuncia em 2006 para assumir o governo)
2004 a 2005 – Ministro de Ciência e Tecnologia no governo Lula
2005 – Presidente nacional do PSB
2007 a 2013 – Governador de Pernambuco
2014 – Candidato à Presidência pelo PSB
Folha Press

PF vai investigar acidente aéreo

Peritos da Polícia Federal vão trabalhar na investigação do acidente aéreo em Santos (SP) com o avião no qual estava o candidato do PSB à presidência Eduardo Campos.
Os seis peritos da PF irão atuar no local do acidente e poderão também trabalhar na identificação dos corpos das vítimas, pois as autoridades já avaliaram que haverá grande dificuldade na identificação dos corpos e provavelmente será necessário o emprego de exames de DNA.
Campos e outras seis pessoas morreram no acidente de uma aeronave que caiu na manhã desta quarta-feira (13), em Santos, litoral sul de São Paulo.
De acordo com nota da Prefeitura de Santos, as sete vítimas que estão sendo atendidas no Pronto-Socorro central não estavam na aeronave. Elas não correm risco de morrer.
Folha Press

VÍDEO: Vejam o vídeo que os filhos gravaram para Eduardo Campos domingo que passou

Eduardo Campos completou domingo dia 10, dia dos Pais, 49 anos de vida. Vejam o vídeo que os filhos gravaram para ele:

Governadora Rosalba Ciarlini solta nota de pesar pela morte de Eduardo Campos

Ainda tomada de perplexidade com a notícia da morte do ex-Governador e candidato à Presidência da República Eduardo Campos, venho à público externar minha mais profunda dor por fato tão trágico e manifestar minha solidariedade e do povo potiguar aos familiares de Campos, especialmente à esposa Renata e à mãe Ana Arraes – com quem estive na manhã de hoje no Tribunal de Contas da União, em Brasília – ao povo pernambucano e a todos os admiradores desse jovem político que o Brasil perdeu tão inesperadamente na tarde desta quarta-feira.
Por diversas ocasiões, estivemos juntos em lutas comuns em prol do nosso Nordeste, especialmente no fortalecimento de ações no combate aos efeitos da seca. O Governador Eduardo Campos deixa marcas de trabalho, realização, competência e de ações sempre em busca de justiça social por meio do desenvolvimento da educação para combater as desigualdades sociais no seu Pernambuco e manifestava o desejo de fazer o mesmo em todo Brasil.
Neste momento de dor, unimos nossos pensamentos e orações pedindo a Deus que fortaleça e console parentes, amigos e admiradores. O exemplo de luta de Eduardo Campos não será esquecido. Ontem, ao encerrar uma entrevista, ele disse:”Não desistam do Brasil!”. Com essa frase, ele sintetizou o amor ao Brasil e a crença no povo brasileiro.
Descanse em paz, Eduardo!