NOTA abaixo
Em razão de matérias jornalísticas veiculadas nos meios de comunicação com relação a elevação do preço dos combustíveis, o SINDIPOSTOS/RN (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte) esclarece que a alta ocorre devido à pressão sobre o custo dos combustíveis, principalmente a gasolina C (vendida ao consumidor final), cujos componentes – 73% de gasolina A (gasolina pura) e 27% de etanol anidro – continuaram a subir de preço em outubro.
A gasolina, dentro da nova política de preços da Petrobras, tem seu valor reajustado quase que diariamente, influenciado pelo valor do barril de petróleo, que ultrapassou o patamar de US$ 60 o barril. Somente em novembro, com o reajuste anunciado para essa quarta-feira (8/11), o combustível acumula alta de 7,2%. Desde o dia 21 de julho, quando o governo elevou o PIS/Cofins em 0,41 centavos, até o fim de outubro a gasolina na refinaria acumulou 19,3% de aumento.
Da mesma forma o etanol anidro, com cotação em bolsa, divulgada semanalmente pela Cepea-Esalq-SP, está subindo de preço. São quase 0,20 centavos desde o final de agosto, face o período de entressafra da cana de açúcar, que se estende
até março de 2018.
Em razão dessas modificações diárias de preços imputadas pela Petrobrás, repassadas imediatamente pelos distribuidores aos Postos Revendedores de Combustível, o consumidor tem verificado grandes variações de preço no mercado, mais
que só são veiculadas na imprensa quando o aumento é relevante. Porém, a série de preço pode ser verificada no site: http://www.petrobras.com.br/pt/produtos-eservicos/composicao-de-precos-de-venda-as-distribuidoras/
Na atual composição do preço da gasolina no Rio Grande do Norte, os impostos estaduais e federaissomados, representam aproximadamente 54% do valor do produto. Para chegar ao consumidor final, ainda é preciso acrescentar o custo da distribuição e dos fretes, para só depois o produto chegar ao posto, onde o revendedor precisa calcular o ressarcimento de seus custos com mão de obra (funcionários), aluguéis, cartões, energia, manutenção etc.
O Sindipostos/RN ressalta que os preços são livres em todas as etapas (produção, distribuição e revenda), cabendo aos agentes determinar seus preços com base em suas estruturas de custo. Entretanto, é importante manter a sociedade informada sobre alterações ocorridas em outros elos do mercado de abastecimento, evitando, assim, que os postos de combustíveis, último e mais visível elo dessa complexa cadeia, sejam responsabilizados por aumentos que lhes foram repassados.
Atenciosamente,
SINDIPOSTOS/RN
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio
Grande do Norte.
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