O juiz Sérgio Moro assinou nesta quinta-feira (28) quatro ofícios para ter acesso a dados relacionados ao processo no qual o ex-presidente Lula é investigado por suspeita de receber um apartamento em São Bernardo do Campo (SP) e um terreno para a sede do Instituto Lula por ter favorecido a Odebrecht em contratos com a Petrobras.
Ao ministro do STF Luiz Edson Fachin, por exemplo, Moro pediu autorização para juntar ao processo acordos de delação fechados em outros processos na Lava Jato, entre os quais o de Marcelo Odebrecht.
À PGR, Moro pediu autorização para periciar o sistema Drousys, usado pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, conhecido como “setor de propinas”.
Ainda em relação ao sistema, Moro pediu ao delegado Igor Romário de Paula, que atua na Polícia Federal em Curitiba (PR), que responda questionamentos sobre o Drousys e sobre outro sistema usado pelo setor de propinas da Odebrecht: o MyWebDay.
Em outro ofício, Moro pediu ao ministro Raimundo Carreiro, presidente do Tribunal de Contas da União, que autorize o acesso dos advogados de Lula, pelo prazo de 30 dias, a processos relativos a contratos da Petrobras que estão no TCU.
Por Matheus Leitão
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