A 3ª Vara Criminal de Natal, através do juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, negou pedido de revogação e manteve a prisão do ex-servidor público Guilherme Wanderley Lopes da Silva, de 44 anos, acusado de tentar matar, a tiros, três promotores de Justiça do Rio Grande do Norte, no fim da manhã de 24 de março deste ano, na sede do Ministério Público Estadual.
Ao decidir manter o ex-servidor preso, Ricardo Procópio levou em consideração o fato de que Guilherme ainda representa risco à ordem pública diante da possibilidade de ele voltar a investir contra a vida das vítimas. Antes de negar liberdade ex-servidor, o magistrado já havia negado, em agosto, pedido da defesa para que Guilherme ficasse em prisão domiciliar.
O juiz Ricardo Procópio ainda aguarda uma nova avaliação psicológica do acusado. Enquanto isso, o ex-servidor público deve permanecer detido na Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento, conhecida como Hospital de Custódia de Natal.
O crime
No atentado, foram baleados o então procurador-geral adjunto de Justiça, Jovino Pereira Sobrinho, e o promotor Wendell Beetoven Ribeiro Agra. Rinaldo Reis, que era o procurador-geral, também foi alvo de disparos, mas Guilherme errou o tiro.
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