segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Homens invadem prédio e levam computador de secretaria alvo de investigação em Caicó

A Prefeitura de Caicó, na região Seridó potiguar, vai notificar oficialmente o Ministério Público nesta segunda-feira (18) a respeito de um arrombamento que aconteceu na Secretaria de Infraestrutura do município. A gestão suspeita que o roubo teve a finalidade de ‘queimar’ documentos que estavam no único computador levado pelos criminosos. A pasta é alvo de uma operação deflagrada pelo MP em agosto.
O caso aconteceu por volta das 03h20 deste sábado (18), no centro da cidade. Os criminosos entraram pelo teto e, apesar de terem acesso a vários equipamentos e bens da secretaria, levaram apenas o computador onde eram arquivados documentos como ordens de compras, memorandos e ofícios da pasta.
Uma câmera de segurança da Câmara Municipal de Caicó, cujas instalações ficam em frente ao prédio da secretaria, flagraram apenas o momento em que dois homens chegaram ao local e sairam rapidamente com o computador. A suspeita é que outra pessoa entrou pelo teto e já estava dentro do prédio, tento apenas entregado o equipamento à dupla.
“Achamos estranho. Comunicamos o fato à Polícia Civil e vamos comunicar ao MP. Depois, Aguardar a apuração”, declarou o prefeito Robson de Araújo ao G1.
O chefe de gabinete do prefeito, Eduardo Dantas, considerou que há suspeitas de ‘destruição de provas’. Ele lembrou que o computador é usado há muitos anos pela gestão municipal e que no último mês a pasta foi centro de uma investigação.

“Recentemente teve uma operação para apurar desvios em contratos de iluminação, que é justamente responsabilidade da secretaria”, destacou.
A prefeitura não teria cópia da maior parte dos documentos salvos no computador.
A Operação Blackout, deflagrada em agosto, investiga suposta fraude em contratos de iluminação pública, que teria desviado mais de R$ 1,1 milhão. Entre os investigados, há representantes da gestão anterior e da atual.
As apurações em Caicó são um desmembramento da Operação Cidade Luz, que teria desviado mais de R$ 22 milhões, também em contratos de iluminação pública, na capital potiguar.

Com informações do G1/RN

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