A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou pela substituição da prisão preventiva do ex-governador do Rio Anthony Garotinho por outras medidas cautelares, como a proibição de manter contato com testemunhas e a fixação de fiança de 100 salários mínimos. O ex-governador também não pode se ausentar de sua residência por mais de
Além da relatora do habeas corpus, ministra Luciana Lóssio, os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Admar Gonzaga e Napoleão Nunes Maia também votaram pela liberdade do ex-governador.
O ministro Herman Benjamin foi contrário ao pedido de habeas corpus. O ministro Gilmar Mendes ainda está votando.
Garotinho foi submetido a uma cirurgia cardíaca no domingo. O ex-governador estava internado antes no Hospital Souza Aguiar, chegou a ir para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Complexo Penitenciário de Bangu, mas foi levado à unidade particular por determinação de Luciana Lóssio.
Os exames feitos no Quinta D’Or identificaram uma obstrução em ramo da coronária direita. Na cirurgia, a artéria foi desobstruída e Garotinho recebeu um stent (prótese colocada na artéria para evitar nova obstrução).
Depois de receber alta do hospital Quinta D’Or, Garotinho foi para casa, onde cumpria prisão preventiva domiciliar.
Garotinho é acusado usar o programa social Cheque Cidadão para comprar votos para aliados em Campos (RJ), seu berço político. No sábado, a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio acusou o ex-governador de tentar subornar o juiz Glaucenir de Oliveira para evitar a prisão. Sua defesa nega.
Valor
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