Fotos: site Sinpol-RN
Na manhã desta sexta-feira (8), o SINPOL-RN voltou a Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal para conversar com os policiais e constatar a situação insustentável da presença de presos. Foi informado aos policiais que o Sindicato estava fazendo gestão junto a Degepol e a Sesed para a retirada dos presos, tendo sido cobrado em todas as reuniões nas últimas semanas, bem como através de ofícios.
Durante a visita do SINPOL-RN, a equipe de plantão recebeu uma denúncia anônima, dando conta que os presos estavam se preparando para fugir da cela. Eles estariam abrindo um buraco que daria exatamente no alojamento dos policiais civis.
“Foi solicitado reforço e imediatamente entramos em contato com a DPGRAN para relatar mais esse caso e ressaltar a necessidade urgente de se retirar aqueles presos. E a denúncia acabou sendo constatada como verídica, após os policiais civis, com apoio dos companheiros da PM, conseguirem retirar os presos da cela e fazer uma vistoria”, conta Paulo César de Macedo, presidente do SINPOL-RN.
Ele ressalta que se os presos tivessem conseguido abrir o buraco, algo muito grave poderia ter acontecido. “Os policiais civis trabalham atendendo a população e não têm que custodiar presos. O risco de fugas é constante, colocando em risco os policiais e a própria população que mora em Candelária”.
Paulo César ainda completa: “Estamos cobrando das autoridades há vários meses que essa cela seja desativada. Já há registros de outras fugas e se a situação não for resolvida com certeza haverão outras. Além da superlotação, as condições de trabalho dos policiais estão precárias. O alojamento está com as paredes comprometidas, os arquivos estão sendo atingidos por água da chuva e a própria estrutura de atendimento à população é mínima. Ou seja, é um quadro completo de caos. Esperamos que ainda nesta sexta pelo menos parte desses presos seja retirada”.
No ano passado, inclusive, após denúncia do SINPOL-RN, a Vigilância Sanitária já havia interditado a carceragem da Plantão Zona Sul, mas depois o prédio voltou a receber presos e a situação piorou.
Assessoria Sinpol-RN
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