Há 20 anos, um ataque de jacaré a um menino brasileiro no Estado americano da Flórida teve um final diferente -feliz- do desta quarta (15), quando uma criança de dois anos morreu após ser arrastada por um jacaré em um lago da Disney, em Orlando.
O filho de sete anos do professor de administração da USP Helio Janny Teixeira, 66, foi salvo por ele e pela mãe, e saiu com duas costelas quebradas.
A família passeava de bicicleta pelo parque nacional de Everglades, no sul da Flórida. O menino se desequilibrou e caiu em um pequeno canal que margeava a trilha. Sua irmã viu quando o enorme jacaré atacou o menino e começou a gritar.
“A gente teve muita sorte”, disse Teixeira. Ele conta que abriu com as duas mãos a boca do animal para que sua mulher puxasse o garoto. “De certa forma ele cedeu à pressão e abriu a boca, minha mulher puxou o Alexandre e ele foi liberto.”
Segundo Teixeira, o fato de o jacaré ter “errado o bote” ajudou. “Foi sorte ele ter dado o bote na altura do ombro, podia ter pegado a cabeça, algo pior”, diz o professor.
O episódio acabou virando causo nos encontros da família, e não deixou nenhum tipo de trauma no filho, diz Teixeira. “Não teve uma circunstância traumática, sempre foi uma história positiva.”
Folha
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