Do Globo:
Lava-Jato: ‘Vou do céu ao inferno em 24 horas’, diz Janot
CNMP faz ato de apoio ao procurador-geral, alvo de críticas na condução das investigações
POR VINICIUS SASSINE
BRASÍLIA — Alvo de críticas de políticos investigados na Lava-Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que a vida é um “carrossel” e que vai “do céu ao inferno” em 24 horas. As afirmações foram feitas na sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na manhã desta terça-feira.
O colegiado é presidido por Janot. Os conselheiros fizeram um ato de apoio ao procurador-geral e lembraram que ele conta com o respaldo da população na condução das investigações da Operação Lava-Jato.
“Nesse momento de turbilhão que a gente vive, a vida, de acordo com o encaminhar dos fatos, é um carrossel. Você está do céu ao inferno em 24 horas. Não se agrada ninguém. A atividade de investigação é sempre descobrir. A investigação profissional não tem ideologia, não tem lado”, afirmou Janot.
O procurador-geral pediu a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Lava-Jato: ‘Vou do céu ao inferno em 24 horas’, diz Janot
CNMP faz ato de apoio ao procurador-geral, alvo de críticas na condução das investigações
POR VINICIUS SASSINE
BRASÍLIA — Alvo de críticas de políticos investigados na Lava-Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que a vida é um “carrossel” e que vai “do céu ao inferno” em 24 horas. As afirmações foram feitas na sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na manhã desta terça-feira.
O colegiado é presidido por Janot. Os conselheiros fizeram um ato de apoio ao procurador-geral e lembraram que ele conta com o respaldo da população na condução das investigações da Operação Lava-Jato.
“Nesse momento de turbilhão que a gente vive, a vida, de acordo com o encaminhar dos fatos, é um carrossel. Você está do céu ao inferno em 24 horas. Não se agrada ninguém. A atividade de investigação é sempre descobrir. A investigação profissional não tem ideologia, não tem lado”, afirmou Janot.
O procurador-geral pediu a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os três primeiros são suspeitos de orquestrar ações contra a Lava-Jato, como revelou O Globo.
O ministro Teori Zavascki ainda não decidiu sobre as solicitações.
Os pedidos de prisão são mantidos sob sigilo, e ainda não se sabe se o embasamento extrapola as conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o mais novo delator da Lava-Jato.
Os pedidos de prisão são mantidos sob sigilo, e ainda não se sabe se o embasamento extrapola as conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o mais novo delator da Lava-Jato.
Janot enviou nesta segunda-feira à noite um ofício à diretoria geral da Polícia Federal (PF) pedindo abertura de inquérito para investigar o vazamento de informações.
Machado delatou principalmente os peemedebistas do Senado. Como prova, gravou conversas mantidas com eles.
Machado delatou principalmente os peemedebistas do Senado. Como prova, gravou conversas mantidas com eles.
O procurador-geral pediu à Polícia Federal (PF) abertura de inquérito para investigar o vazamento de informações sobre as prisões.
“Deus me livre do local em que o investigador possa escolher previamente a pessoa que quer investigar. Isso aí não é a democracia, isso não é um Estado de Direito. As investigações nos levam para um ou para outro caminho. Temos de ser retos enquanto atividade investigadora, independentemente de quem deva ser, com todo respeito e garantia constitucional, investigado e republicanamente receber o mesmo tratamento. Confesso que em determinado momento não é fácil”, disse Janot.
“Deus me livre do local em que o investigador possa escolher previamente a pessoa que quer investigar. Isso aí não é a democracia, isso não é um Estado de Direito. As investigações nos levam para um ou para outro caminho. Temos de ser retos enquanto atividade investigadora, independentemente de quem deva ser, com todo respeito e garantia constitucional, investigado e republicanamente receber o mesmo tratamento. Confesso que em determinado momento não é fácil”, disse Janot.
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