A até agora vice de Eduardo Campos (PSB), Marina Silva (PSB), mesmo discretamente vem conversando sobre seu futuro politico, desde que o titular da chapa majoritária morreu, na queda de um avião, quarta-feira, em Santos (SP).
E ontem Marina disse que toparia sim, que seu nome fosse posto na mesa de discussões do PSB, para ser avaliado como o substituto de Eduardo na chapa.
Marina temia ser a candidata e ficar impedida de assumir a Rede Sustentabilidade, seu projeto, tão logo ele seja viabilizado.
Do PSB, recebeu a garantia que, mesmo eleita presidente, poderá deixar o partido para assumir a Rede.
Por essa 'permissão', claro, passa o medo de pessebistas como Roberto Amaral, que com a morte de Eduardo se tornou presidente, de Marina presidente da República, ser alçada, pelas circunstâncias, à presidência do partido.
Liberada para ser candidata e mudar de partido depois, Marina Silva também teve que abrir mão de algumas particularidades suas nessa campanha: como acatar, sem tirar nem pôr, os palanques regionais.
Tipo: no Rio Grande do Norte, Marina não acatou a união do "seu" PSB com o PMDB do deputado Henrique Alves.
Ela não se bica com ele.
Mas Eduardo Campos resolveu, acatou, liberou a candidatura de Wilma de Faria ao Senado na chapa com Henrique governador.
São detalhes como esses, pelo Brasil afora, que, para ser candidata à presidência, Marina Silva vai fechar os olhos.
Nenhuma interferência nos palanques locais.
O que pode acontecer por aqui, é que Marina não deverá ter Henrique em seu palanque.
E o candidato a governador do PMDB, que já teve três candidatos a presidente, agora só tem dois: Dilma Rousseff.
Sem Eduardo Campos, perde o terceiro.
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