E AGORA?
O encerramento das atividades no Aeroporto Augusto Severo não prejudicou apenas os funcionários que lá trabalhavam, os taxistas, os comerciantes, mas também o cidadão que teve o seu direito de ir e vir tolido, com a retirada da linha A, da empresa de transporte coletivo Trampolim da Vitória, o único que podia entrar na Rua Xingu.
Sem nenhuma consulta popular, a linha foi retirada, deixando os passageiros sem nenhuma outra opção a não ser caminhar. Quem precisa se deslocar até o portão da Base Aérea, ao antigo aeroporto, ao clube Albatroz ou até mesmo ao conjunto residencial que tem nas proximidades é obrigado a descer no posto Dudu e caminhar todo o percurso.
Ao ligar para a empresa Trampolim da Vitória, a informação que o passageiro recebe é de que a linha foi retirada porque o aeroporto fechou. “A avenida Xingu foi fechada e não temos mais como fazer esse percurso”, disse a atendente da empresa Trampolim da Vitória.
Como é possível retirar uma linha de transporte coletivo, sem nenhuma consulta a quem utiliza esse serviço? Quem autorizou tal disparate? E, a quem recorrer? Resta aos passageiros caminhar pela Rua Xingu e se arriscar a ser assaltado ou atropelado.
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