quarta-feira, 4 de junho de 2014

Em dois dias, 30 celas de penitenciárias de Natal são destruídas por presos. Em greve, agentes penitenciários impediram a entrada de familiares nas cadeias

REBELIÕES
No Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato (foto), detentos queimaram colchões e destruíram dez celas. Foto: Diuvlgação
No Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato (foto), detentos queimaram colchões e destruíram dez celas. Foto: Diuvlgação
Ao menos 28 celas foram destruídas por detentos de Natal durante duas rebeliões ocorridas neste fim de semana. De acordo com o Sejuc (Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania), o primeiro motim ocorreu no sábado (31) na Penitenciária Estadual de Parnamirim, onde 18 celas foram quebradas. No domingo (1º), outras 10 foram danificadas no Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato. Além disso, os detentos colocaram fogo em colchões.
Ainda segundo o Sejuc, as rebeliões ocorreram após o impedimento da entrada de visitas nas unidades prisionais. A entrada dos familiares não ocorreu porque os agentes penitenciários do Estado estão em greve.
A Sejuc informa também que na sexta-feira (30), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, por meio da desembargadora Judite Nunes, declarou ilegal a greve dos agentes penitenciários do Estado e estabeleceu que o Sindasp–RN (Sindicato dos Agentes Penitenciários) “abstenha-se de qualquer paralisação por tempo indeterminado, de forma parcial ou total. Em caso de desobediência ao determinado, a decisão judicial define multa no valor de R$ 10 mil à ser paga pelo próprio Sindasp –RN”.
Fonte: R7

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