As obras do túnel de drenagem do estádio Arena das Dunas sofrerão
um atraso de 60 dias, confirmou, ontem, o secretário municipal de Obras
Públicas e Infraestrutura, Tomaz Pereira de Araújo Neto. O motivo é a
necessidade de fazer o rebaixamento do lençol freático em seis poços de
visitas, que apresentaram desmoronamento durante a execução das obras
de perfuração. Com esse serviço, que será feito pela empresa Queiroz
Galvão, responsável pela obra, o valor global terá acréscimo de R$ 6
milhões.
O secretário Tomaz Neto explicou que as obras de drenagem pluvial contemplam 38 poços de visitas e, em seis, houve fuga de material sedimentar – areia junto com água – a uma profundidade de 13 metros, o que levou a formação de pequenas cavernas no subsolo.
“Para não correr o risco de uma situação como a de São Paulo, onde ocorreu desmoronamento de um túnel na construção do metrô, e levar junto com o buraco as casas na circunvizinhança, foi prudente a gente paralisar a execução nesses seis poços”, disse o secretário.
Tomaz Neto informou que, inicialmente, a Queiroz Galvão apresentou uma proposta que iria impactar em R$ 20 milhões no contrato inicial de R$ 120 milhões. Porém, a empresa concordou com a solução apresentada pelo projetista e, ao invés de fazer a injeção de concreto em toda a área vazia, já começou a fazer a perfuração de poços nessas áreas “com o propósito de rebaixar o lençol freático e injetar uma mistura de areia e cimento que dará condições para a abertura dos seis poços de visitas.
“Concluído o serviço, nós teremos as condições de entrar com as obras de pavimentação a partir da rua Jerônimo Câmara”, continuou Tomaz Neto. O secretário explicou, ainda, que essas cavernas abertas em função da fuga de material sedimentar, têm um diâmetro variável, que começa com 1,40 metros de largura à altura da rua Jerônimo Câmara entre os poços de visitas de nº 20 e 23 e até 3,40 metros entre os PVs 35 e 36, já próximos ao Km 6, nas Quintas.
“Nós acatamos a solução bem menos impactante financeiramente, temos de estar em busca de soluções que ofereçam economicidade na execução do contrato. Nós temos de ter esse cuidado”, reforçou o secretário de Obras, para lembrar que o projeto executivo previa, como foi feito, sondagem do solo a cada 50 metros no trecho de 4,5 quilômetros para a construção do túnel de drenagem.
Ele disse que a água, fruto do rebaixamento do lençol freático, está sendo desaguada na Lagoa de São Conrado e daí vai ser bombeada para o rio Potengi. Também foi decidido que as obras do sistema de drenagem em execução ao longo das avenidas Capitão Mor Gouveia e Jerônimo Câmara, está suspensa durante o turno da noite, em virtude da reclamação dos moradores do entorno do Arena das Dunas. Os trabalhadores pararam o serviço já na noite da quarta-feira (9) e só retornaram na manhã do dia seguinte.
João Maria AlvesÁgua, fruto do rebaixamento, vai para a Lagoa de São Conrado
O secretário Tomaz Neto explicou que as obras de drenagem pluvial contemplam 38 poços de visitas e, em seis, houve fuga de material sedimentar – areia junto com água – a uma profundidade de 13 metros, o que levou a formação de pequenas cavernas no subsolo.
“Para não correr o risco de uma situação como a de São Paulo, onde ocorreu desmoronamento de um túnel na construção do metrô, e levar junto com o buraco as casas na circunvizinhança, foi prudente a gente paralisar a execução nesses seis poços”, disse o secretário.
Tomaz Neto informou que, inicialmente, a Queiroz Galvão apresentou uma proposta que iria impactar em R$ 20 milhões no contrato inicial de R$ 120 milhões. Porém, a empresa concordou com a solução apresentada pelo projetista e, ao invés de fazer a injeção de concreto em toda a área vazia, já começou a fazer a perfuração de poços nessas áreas “com o propósito de rebaixar o lençol freático e injetar uma mistura de areia e cimento que dará condições para a abertura dos seis poços de visitas.
“Concluído o serviço, nós teremos as condições de entrar com as obras de pavimentação a partir da rua Jerônimo Câmara”, continuou Tomaz Neto. O secretário explicou, ainda, que essas cavernas abertas em função da fuga de material sedimentar, têm um diâmetro variável, que começa com 1,40 metros de largura à altura da rua Jerônimo Câmara entre os poços de visitas de nº 20 e 23 e até 3,40 metros entre os PVs 35 e 36, já próximos ao Km 6, nas Quintas.
“Nós acatamos a solução bem menos impactante financeiramente, temos de estar em busca de soluções que ofereçam economicidade na execução do contrato. Nós temos de ter esse cuidado”, reforçou o secretário de Obras, para lembrar que o projeto executivo previa, como foi feito, sondagem do solo a cada 50 metros no trecho de 4,5 quilômetros para a construção do túnel de drenagem.
Ele disse que a água, fruto do rebaixamento do lençol freático, está sendo desaguada na Lagoa de São Conrado e daí vai ser bombeada para o rio Potengi. Também foi decidido que as obras do sistema de drenagem em execução ao longo das avenidas Capitão Mor Gouveia e Jerônimo Câmara, está suspensa durante o turno da noite, em virtude da reclamação dos moradores do entorno do Arena das Dunas. Os trabalhadores pararam o serviço já na noite da quarta-feira (9) e só retornaram na manhã do dia seguinte.
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