terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Na comitiva brasileira os ex-presidente José Sarney, Lula, FHC e Collor de Melo ao lado de Dilma a atual presidenta.




A presidente Dilma Rousseff afirmou, em discurso feito em português na cerimônia de despedida e homenagem ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, realizada nesta terça-feira (10) no estádio FNB -também conhecido como Soccer City- no bairro de Soweto, em Johannesburgo, que o ex-líder inspirou uma luta igual no Brasil e na América do Sul. A brasileira foi a única sul-americana convidada para discursar no ato.

"O combate de Mandela e do povo transformou-se em um paradigma não só para o continente, mas para todos os povos que lutam pela justiça, pela liberdade e pela igualdade", disse Dilma. "Esse grande líder teve seus olhos postos no futuro de seu país, do seu povo e de toda a África e inspirou a luta no Brasil e na América do Sul."
Dilma chamou Mandela de "personalidade maior do século 20" e afirmou que o sul-africano "conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano na história moderna: o fim do apartheid na África do Sul."
A presidente lembrou que o Brasil tem diversos descendentes de africanos e disse que "nós, nação brasileira, que trazemos com orgulho o sangue africano em nossas veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder que faz parte do panteão da humanidade."
"Mandela deixou lições, não só para seu querido continente africano, mas para todos aqueles que buscam a liberdade, a justiça e a paz no mundo", afirmou a presidente que encerrou seu discurso dizendo "viva Mandela para sempre".

VEJA A ÍNTEGRA DO DISCURSO DA PRESIDENTE DILMA


MANDELA, PARA SEMPRE

Nós, brasileiros, choramos por Mandela não só porque temos sangue africano correndo nas veias, mas pelo exemplo deixado por este grande líder que faz parte do panteão da humanidade.

Com esta mensagem, a presidenta Dilma Rousseff discursou, hoje, na cerimônia oficial em memória de Nelson Mandela e prestou homenagem ao líder sul-africano em nome dos brasileiros.

No Brasil, como em muitos países da África, as bandeiras de oportunidade, igualdade e paz, defendidas por Mandela, continuam existindo mesmo após sua morte.

"O combate de Mandela e o do povo sul-africano transformou-se em um paradigma, não só para seu querido continente africano, mas para todos que lutam por liberdade, igualdade e justiça social", disse Dilma.

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