De acordo com a Seec (Secretaria de Educação), do total de 167 escolas estaduais de Natal, cerca de 22 estão em situação de emergência. A falta de professores já é um problema recorrente das escolas públicas, no entanto, a situação foi agravada após o reordenamento da carga horária dos professores da rede estadual, que acarretou o descobrimento de turmas em disciplinas pontuais.
Na E.E. Wilston Churchill, localizada em Cidade Alta, existem turmas com lacunas de aulas de matemática, história, filosofia, português, inglês e sociologia. De acordo com a diretora da escola, Maria Eliane de Carvalho Han, atualmente, para suprir a demanda em falta, seriam necessários mais 13 professores.
No turno da manhã a situação foi amenizada pela junção de quatro turmas há dois meses. Mas ainda há outro problema. O lançamento das notas é de responsabilidade do professor específico da turma, nem a direção ou coordenação tem acesso ao sistema das notas. E quanto aos que estão com a falta de aulas, não existe previsão para reposição pela direção.
As lacunas de aula contribuem também para o esvaziamento na sala de aula. Turmas de 30 alunos, com apenas 15 em sala. É desestimulante ir à escola e não ter aulas, concordam alunos e diretora. a diretora 15h45 da tarde, nenhuma turma mais em aula.
Na E.E. Edgar Barbosa, localizada em Lagoa Nova, a situação se repete, com soluções de amenização recentes. Cerca de cinco turmas chegam ao final do ano prejudicadas com a falta de professores para Matemática, Inglês, Filosofia, Física e geografia. Há dois meses, a escola recebeu suprimento de professores. Alguns substituíram durante a semana e outros estão ministrando aula aos sábados. “Para 2014 amenizamos os prejuízos no conteúdo, só torcemos para ter professor próximo ano”, declara Ilkécia da Silva, vice-diretora da escola.
Com informações da Tribuna do Norte
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