Após uma série de levantamentos feitos, foi descoberto que as despesas geradas pelo Carnatal superavam bastante a receita recolhida nos quatro dias de folia.
Lógico que há ganhos particulares – propiciados pela atividade. A rede hoteleira, restaurantes, taxistas e ambulantes, por exemplo, tiravam sua parcela de lucro no atendimento aos turistas que corriam atrás dos trios elétricos.
Os custos decorrentes do evento particular atingiam tanto a folha da Prefeitura como a do Governo do Estado, enquanto a contrapartida oferecida, através da arrecadação tributária, correspondia a pouco mais de um terço do que era desembolsado em ações específicas da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e as várias secretarias envolvidas na logística da farra da axé music, como a de Serviços Urbanos (Semsur), de Mobilidade Urbana (Semob), de Saúde (SMS) e a Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana).
De acordo com a auditoria do Tesouro Municipal, o volume de tributos diretamente ligados ao Carnatal, que são arrecadados pela prefeitura, girava em torno de parcos R$ 350 mil. É importante salientar que estão incluídos nesse valor os impostos recolhidos junto ao comércio, ao setor hoteleiro e à própria empresa organizadora do evento, a Destaque Promoções.
A falta desses R$ 350 mil, quando diluída na receita anual da cidade, não representa impacto relevante nas contas do município. O valor não é significativo.
Com informações de Cleo Lima – Novo Jornal
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