segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Bombeiros buscam vítimas após desabamento de obra em Guarulhos

Do R7, com Agência Record
Prédio de cinco andares estava sendo construído, segundo o Corpo de BombeirosReprodução/Rede Record
Obra ficava em Guarulhos, próxima à rodovia Presidente DutraReprodução/Google Maps
Um prédio em construção desabou no começo da noite desta segunda-feira (2), na avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, na Vila Augusta, em Guarulhos, Grande São Paulo. Há uma pessoa desaparecida.
Inicialmente, havia a informação de que 13 pessoas estariam no local no momento do desabamento. Seriam operários que habitariam o dormitório da obra. Às 21h, porém, os bombeiros localizaram um dos trabalhadores, que afirmou que apenas ele e um colega costumavam dormir no local.
O operário auxiliou os bombeiros a localizar o local onde seria o alojamento, para que a possível vítima fosse procurada ali.
Ao menos um cão farejador auxiliava nas buscas. Quatro escavadeiras, que podem auxiliar na remoção dos escombros, ainda não estão em uso, pois há risco de o deslocamento dos blocos prejucidar a possível vítima.
O edifício, de acordo com a corporação, tinha cinco andares e seria residencial. O local, onde antes havia um casarão, é um acentuado aclive. Imagens obtidas pela TV Record mostram a situação do local antes do desabamento.
Segundo o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, a expectativa é que os trabalhos avancem a madrugada. Os bombeiros enviaram 23 equipes para o local.
O coordenador da Defesa Civil de Guarulhos, Paulo Victor Novaes, disse que agentes retiraram os moradores de casas próximas.
— A Defesa Civil isolou a área e evacuou as residências que estavam na parte debaixo da construção e as outras vizinhas, no sentido de prevenir desdobramentos maiores.
Ao menos oito residências foram interditadas. A concessionária de energia elétrica desliou a força na área para evitar acidentes, pois uma estrutura da obra caiu sobre os fios da rua.
Vizinhos
Segundo um morador da região, o empresário Hector Tavares, de 24 anos, a rua do prédio faz parte de seu trajeto de volta para casa do trabalho. Ele passou pelo local 10 minutos antes do desabamento. 

— Passo todos os dias por lá e observo. Não havia comércio no local. Antes havia uma casa que foi destruída para essa construção. O prédio foi erguido muito rapidamente, cerca de quatro meses atrás começaram a obra. 

O tráfego de veículos na avenida foi interditado para o trabalho das equipes de busca. Viaturas do Samu e da Polícia Militar também foram chamadas. Os bombeiros também pediram que helicópteros de reportagem se afastassem para que fosse possível escutar pessoas que possam ter ficado feridas.
A construção fica nas proximidades da rodovia Presidente Dutra. 
  • RECORD

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