Vítor Belfort vive atualmente no UFC uma situação especial. Campeão dos pesados lá nos primórdios da organização, em 1997, transita por duas categorias de peso com praticamente a mesma desenvoltura. Na dos médios, oficialmente a dele, é o terceiro do ranking, e já avisou que só vai lutar se for pelo cinturão. Enquanto espera pelo resultado da revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman, em 28 de dezembro, para saber quem vai desafiar, movimenta-se entre os meio-pesados (no ano passado, chegou a disputar o título da divisão, contra Jon Jones). Na noite deste sábado ele será a atração principal do UFC Fight Night 32, em Goiânia, contra Dan Henderson.
Belfort, que recentemente foi definido como “difícil” pelo patrão, o presidente do UFC, Dana White, costuma escolher suas lutas e rejeitar rivais que, em sua avaliação, não sejam do mesmo nível que ele. Sobre Henderson, adversário que já o derrotou, há sete anos, analisou:
— Sempre foi um cara que representou o esporte. Amanhã (hoje) a gente vai lutar, e vai ser um prazer estar no octógono com esse leão.
Aos 33 anos, e no MMA desde 1996, Belfort acumula 23 vitórias em 33 combates. Do lado de lá do octógono estará um lutador ainda mais veterano: Henderson, 43 anos, já lutou 39 vezes, com 29 triunfos. A diferença principal é a fase que cada um vive no UFC. Enquanto o brasileiro só vê seu prestígio aumentar (venceu nove das últimas 11 lutas, em que perdeu só para Jon Jones e Anderson Silva), o americano se aproxima do fim da carreira, e vem de dois fracassos neste ano. As derrotas para Lyoto Machida e Rashad Evans colocaram pressão e há risco de demissão.
O Globo
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