quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Começa amanhã espetáculo “A Fantástica Fábrica de Chocolate” no TAM‏

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“Willy Wonka, Willy Wonka…” A canção de boas vindas de um dos personagens mais marcantes do cinema faz parte do imaginário infantil de muitas gerações. Só para a grande tela foram duas adaptações do livro escritor galês Roald Dahl: em 1971, quando o Sr Wonka foi vivido por Gene Wilder; e em 2005, personificado pelo sorridente Johnny Depp no filme de Tim Burton. Agora, “A Fantástica Fábrica de Chocolate” ganha o palco em um musical ao vivo montado pelo Studio Corpo de Baile, a mais antiga escola-companhia de dança privada em atividade na cidade.
Sob a direção geral da coreógrafa Anna Thereza Miranda, o balé “Um Convite Premiado” vai reunir mais de 300 pessoas no palco, entre bailarinos profissionais das companhias integradas à escola, alunos a partir dos 3 anos de idade e professores. A temporada vai de quinta-feira (28 de novembro) a 1º de dezembro (domingo), no Teatro Alberto Maranhão. O espetáculo tem roteiro é assinado por Anna Thereza Miranda, Charles Sales e Simone Feitosa. A coordenação de coreografia dos bailarinos Charles Sales, Samarone Rosendo e Simone Feitosa. Cenários e figurinos tem a assinatura do artista Carlos Sérgio Borges e a iluminação é de Ronaldo Costa.
A montagem “Um convite premiado” parte da história original: Um menino pobre que acha um dos cobiçados “bilhetes dourados” que dão direito a um carregamento vitalício de chocolates Wonka, além de poder conhecer a misteriosa fábrica de chocolates. Ele e mais quatro crianças passeiam pelo lugar, mas o excêntrico Willy Wonka, o dono da fábrica, não é um tio tão gente-boa e sim uma figura manipuladora. As crianças, — Augusta, Violet, Veruca, Mike Teavee e Charlie — ao mesmo tempo em que mergulham de cabeça nos seus desejos, pagam um preço por isso a partir de suas escolhas e temperamentos.
Em “Um Convite Premiado”, a “costura” do espetáculo é feita por uma narradora (operária da antiga fábrica) com texto falado ao vivo. E ainda haverá um jornaleiro que informa o desenrolar dos acontecimentos interagindo com a plateia. A trilha sonora também traz algumas canções do longa-metragem, mas a cenografia vai além e remete à fábrica antiga do Sr Wonka,. “Procuramos o algo mais para encantar o público, já que estamos em um espetáculo ao vivo”, conta a diretora. “Criamos uma situação de dança para os países onde os bilhetes dourados foram encontrados. Por exemplo, haverá um pas de deux espanhol. Também vamos à China, Itália e Irlanda”. O balé também vai trabalhar com projeções de imagens.
A adaptação do filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate” para a dança não é a primeira experiência no portifólio do Studio. Eles já adaptaram Noite Feliz ( 1997) , Narizinho no Reino das águas Claras ( 1998) , Um Sonho de Alice (1999), Emoções no Picadeiro (2000), O mágico de Oz (2001), Hi lili (2002), A noviça Rebelde ( 2003), A Pequena Sereia (2004),  Uma Babá Especial (2005), Branca de Neve e os sete anões(2006), Sinfonia em Paris(2007), Hello Dolly! (2008), Encantada (2009), A Princesa e o Sapo (2010), Rapunzel (2011) e Um sonho de Natal (2012).
Em vez de montar um balé de repertório famoso, a elaboração de um espetáculo novo tem sido uma opção da direção artística há vários anos. “Sabemos que é muito mais trabalhoso recriar personagens e um roteiro próprio para dança do que selecionar um DVD de um balé consagrado e copiar o que já existe”, comentou Ana Thereza. “Mas essa escolha tem dado certo e nos permite inserir o sapateado, o jazz, dança contemporânea dentro do espetáculo clássico”, disse ela.

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