O montador de som Karlos Humennig Queiroz, de 31 anos, que matou Maria José da Silva, a época com 24 anos, devido a uma dívida dele a ela de R$ 5 reais, pegou 18 anos de prisão.
O julgamento aconteceu nesta terça-feira, 5 de novembro, no Fórum Silveira Martins, em Mossoró. Os trabalhos começaram de 9h e terminaram de 15.
Após o presidente do Tribunal do Júri abrir os trabalhos sorteando o Conselho de Sentença, formado por 6 mulheres e um homem, o réu Karlos Humennig foi interrogado.
Em suas palavras, Karlos se mostrou incomodado por ter sido convocado pela Justiça para responder pelo crime. Disse que estava perdendo um dia de trabalho para está ali.
Zezinha, como era conhecida a vítima, foi morta por estrangulamento (teve a coluna quebrada) na madrugada do dia 16 de outubro de 2005, perto do Abolição IV.
Na denúncia no Plenário do Tribunal do Júri, o promotor Armando Lúcio Ribeiro disse que o réu era para está preso, diante da crueldade e a covardia que matou Zezinha.
Karlos Humennig teria reagido a cobrança de R$ 5,00 por parte de Zezinha por um programa. “Ela queria o dinheiro para comprar drogas”, diz o promotor Armando Lúcio.
Ao final da denúncia, pediu a condenação do réu por homicídio triplamente qualificado. A defensora pública Maria de Lourdes da Silva Barra defendeu tese de homicídio privilegiado.
Após os debates, o Conselho de Sentença optou pela condenação do réu. Diante dos termos aprovados pelos Juri, o juiz Jussier Barbalho Campos aplicou sentença de 18 anos de prisão.
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