terça-feira, 29 de outubro de 2013

PT “longe” de Wilma e do PSB

O projeto do governador pernambucano Eduardo Campos de disputar as eleições presidenciais do próximo ano já incomodava e muito o Partido dos Trabalhadores e a presidente Dilma Roussef.
A aliança de Eduardo Campos com a ex-senadora Marina Silva, que teve seu projeto de disputar a sucessão presidencial pelo Rede Sustentabilidade adiado por conta de decisão do TSE, incomoda muito mais.
A prova disso é que em entrevista na manhã desta segunda-feira, a deputada Fátima Bezerra disse com todas as letras que não há espaço para o PT fazer aliança com Wilma no campo majoritário. Isso significa que o PT não marchará com a ex-governadora Wilma de Faria se ela decidir ser candidata ao Governo ou ao Senado.
No máximo, o PT topa ter Wilma como aliada se ela for candidata a… deputada federal!
Com estas declarações, Fátima Bezerra praticamente decreta a decisão do PT de por fim a uma aliança política que perdura desde 2002 e prosseguiu nas eleições de 2006, 2008 e 2010.
Fátima deixou claro que o PT não pretende abrir mão de disputar o Senado. E que ela é a escolhida do PT nacional para conquistar, pelo Rio Grande do Norte, uma cadeira no Senado.
Para fortalecer a base de apoio aos projetos petistas, o PT do Rio Grande do Norte vai iniciar uma nova fase de conversas com o PMDB de Henrique Alves, o PSD de Robinson Faria, o PDT do prefeito Carlos Eduardo Alves e até com o PROS de Ricardo Motta.
As conversas incluem o PC do B, um velho aliado.
Está fora de qualquer cogitação, por razões óbvias, o DEM do senador José Agripino Maia, inimigo mortal do Planalto, de Lula e de Dilma.
E com Wilma a conversa só vai rolar se ela abrir mão de candidatura à governadora ou a senadora.
Para o PT, vale quase tudo para disputar o Senado.  Menos conversar com o DEM e dar palanque para Eduardo Campos e Marina Silva, os inimigos da hora.

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