Um pedófilo condenado que cumpre pena de dois anos na prisão recebeu mais de R$ 100 mil (cerca de 30 mil libras) após processar seus antigos empregadores, mesmo estando preso.
Robert Wills decidiu processar a empresa RWE Npower por não ter recebido seu salário enquanto estava preso e cumprindo licença de trabalho.
Seus antigos empregadores decidiram suspender todos os benefícios do rapaz, argumentando que ele havia quebrado seu contrato de trabalho por não estar disponível para exercer suas funções.
No entanto, Ian Van Maanen, do Departamento de Apoio ao Cidadão, argumentou que Wills estava de licença na época e que, portanto, não se tratava de uma violação do contrato.
Maanen também afirmou que o rapaz não tinha obrigação legal ou moral de contar aos empregadores sobre o processo criminal, já que o assunto não envolvia a empresa.
O juiz Andrew Gumbiti-Zimuto afirmou que, se o rapaz estava de licença, não faz diferença o fato de estar cumprindo pena na prisão, já que ele não era obrigado a trabalhar.
— O contrato não está quebrado por sua prisão porque não havia necessidade de o requerente estar no trabalho. Ele estava de licença. Se ele estava na prisão ou não, isso não faz diferença para o contrato.
Com a decisão do juiz, o criminoso recebeu uma indenização de cerca de R$ 100 mil por quebra de contrato por parte da empresa e subsídio de férias.
R7
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