Finalmente terminou. Os policiais civis suspenderam a greve após assembleia que se prolongou durante boa parte da noite dessa quarta-feira (9), e decidiram o retorno dos trabalhos a partir das 8h desta quinta-feira (10). Com a medida, a categoria deverá trabalhar normalmente até a segunda-feira (14), quando será feita uma nova reunião para decidir se encerram a paralisação definitivamente.
Antes da Assembleia, a Governadora Rosalba Ciarlini recebeu o presidente e a vice presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Djair Oliveira e Renata Pimenta, na sede da Governadoria na noite desta quarta-feira, 9 de outubro, para a sexta reunião entre a categoria e o Executivo, visando o encerramento da greve que durava dois meses.
A reunião começou com um pedido formal de desculpas feito pelos dois dirigentes do Sinpol à Governadora, em função das agressões dirigidas contra a pessoa dela nas últimas manifestações ocorridas no entorno da Governadoria.
Ao lado do secretário de Administração, Alber Nóbrega, do Consultor Geral José Marcelo, do Secretário de Segurança Aldair da Rocha, do Controlador José Anselmo e do Delegado Geral Ricardo Sérgio, a Chefe do Executivo potiguar pediu diversas vezes a compreensão do Sinpol para o momento de dificuldades financeiras que o estado do Rio Grande do Norte atravessa, lembrando da impossibilidade (inclusive frente a outras categorias trabalhistas) do reajuste salarial pedido pelo Sindicato.
A Governadora anunciou ao longo da reunião – e pediu a parceria do Sindicato para a formulação de propostas – as melhorias que serão implementadas no setor de segurança pública com a chegada do Programa Brasil Mais Seguro, do Governo Federal, e do financiamento conseguido pelo Estado junto ao Banco Mundial, no qual o setor será contemplado, além das áreas de saúde e educação.
Com o fim do movimento, Rosalba Ciarlini se comprometeu com o Sinpol a formar uma comissão que trabalhará, a partir desta quinta-feira, para avaliar caso a caso e abonar o corte de ponto administrativo feito antes da decisão da Justiça.
Outra garantida dada pela Governadora é a de que não haverá qualquer retaliação aos funcionários que estiveram em greve durante todo esse período – uma manifestação legítima e garantida por lei.
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