quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Mais Médicos é o fim do leilão entre municípios, afirma presidente de Conselho de Secretários de Saúde‏ no RN

Dos 25 médicos brasileiros que se inscreveram na primeira etapa do Programa Mais Médicos no Rio Grande do Norte, 16 já estão atuando. Dois desistiram e outros foram recusados pelos gestores municipais de saude depois que se negaram cumprir a jornada de trabalho de 40 horas semanais.
As informações são da presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte (COSEMS-RN), Salete Cunha, em entrevista ao programa Primeira Página, da TV Metropolitano (canais 30 analógico e 130 digital da CaboTelecom).
Salete Cunha, que é secretária municipal de Bom Jesus, disse que a expectativa dos gestores é de que o Mais Médicos ponha fim ao leilão que profissionais de Medicina fazem nos municípios. Segundo ela, municípios que conseguem pagar mais terminam tirando médicos de outras cidades com menor disponibilidade financeira.
A presidente do Cosems disse ainda que médicos estrangeiros – dentre eles, três cubanos – estão sendo aguardados. Eles vão atuar nas cidades de Riacho de Santana e São Miguel, na região do Alto Oeste, e em São Tomé.
Salete Cunha disse que é boa a expectativa em relação aos médicos estrangeiros. Ela revelou que nenhum profissional médico conhece melhor o espírito do programa Saúde da Família do que os médicos cubanos.
Ela defende que o Programa Mais Médicos dê prioridade aos médicos brasileiros mas, em caso de falta de interessados, abra-se vagas para os estrangeiros. E que estes também passem pelo processo de adaptação, validação do diploma e autorização por parte do Conselho Regional de Medicina.
“Quando os médicos estiverem atendendo e quando a população se sentir satisfeita, ela, a população, vai ser a primeira a defender a permanência dos médicos estrangeiros”, disse a presidente do Cosems. “Nós gestores temos que ouvir a população”, completou.

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