— Por que eu quis. Pode ir lá e denunciar, tá. Capitão Bruno, BPChoque — diz o capitão no vídeo, quando questionado por que jogou spray contra os manifestantes que ficaram atrás da linha.
Ainda não há garantia de que o policial será investigado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, isso vai depender do corregedor da corporação. Caso aberto um inquérito policial militar, a secretaria informou que há um prazo de 40 a 45 dias para concluí-lo.
— É no mínimo um excesso. Foi infeliz na declaração — disse o chefe da assessoria de imprensa da secretaria, Carlos Carone, sobre o capitão Bruno.
No domingo, em entrevista á rádio CBN, o tom usado pelo comandante da PM do DF, coronel Joziel Freire, foi outro. Ele defendeu a atuação do capitão.
— Bruno vai ser defendido por mim até a última instância. Eu estava lá. Eu sou o comandante geral, o comandante dele. E eu vi que o cara (manifestante que gravou as imagens) passou o tempo inteiro, antes do episódio, com uma (lente) objetiva na cara do capitão. “Capitão, e o direito de ir e vir? Capitão, por que o senhor não sai da minha frente? O senhor tá a mando de quem? O senhor trabalhar para esses políticos corruptos?” O tempo inteiro falando isso, mas isso ele não disponibilizou na internet – disse Joziel à CBN.
O Globo
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