quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Eleições 2014. Está todo mundo em campanha. Atrás do cavalo selado

A um ano das eleições, os políticos andam conversando muito, mas ninguém admite que está negociando ou tentando fazer acordos pré-eleitorais.
Mas a verdade, verdadeira, é que está todo mundo em campanha. Ou pré-campanha.
Robinson Farias é o único que admitem que deseja ser candidato a governador. Disse isto antes e depois de romper com Rosalba Ciarlini.
Atropelado pelo fator Wilma de Faria, perdeu espaço, mas não o apetite pelo cargo que há muito sonha ocupar.
Agora, uma nova janela se abre para o vice-governador. O deputado Walter Alves, que grande parte do PMDB deseja ver candidato já que Garibaldi Filho diz que não quer de jeito nenhum, nega de todas as formas que será candidato, mas admite que Robinson pode ter o apoio dos peemedebistas. Desde que ele aceite se transferir para o partido.
Correndo por fora, muito na dele, está o prefeito Carlos Eduardo Alves. Ele jura de pés juntos que não pretende deixar o cargo de prefeito para ser candidato a governo.
Enquanto isso, alimenta as especulações com agenda de quem está em plena pré-campanha.
Como tudo que faz serve de reforço para o seu projeto de recuperação da cidade que encontrou destroçada, o filho de Agnelo Alves – que adoraria ver seu rebento no posto de governador – está na mídia quase todos os dias.

E haja agenda positiva.
Um dia ele vai à Câmara para, num rasgo de humildade, pedir pessoalmente aos vereadores que aprovem empréstimo de 104 milhões de reais para a contrapartida das obras de mobilidade urbana.
No outro, lança a agenda de eventos de final de ano em Natal.
Depois, assina a ordem de serviço para as obras de recuperação e melhorias da orla natalense.
Enquanto nega, alimenta as especulações de que trabalha para ser candidato.
Político bom, segundo dizem, é aquele que não perde cavalo selado.

Resta saber para quem o cavalo selado vai aparecer desta vez.
Se para Robinson que teria que deixar o partido que acabou de criar.
Ou se para Carlos Eduardo que teria que deixar o cargo que acabou de assumir.
Com uma enorme vantagem para muita gente: faria Wilma de Faria, sua vice, assumir a Prefeitura, abandonando o projeto de ser, nessa ordem, governadora, senadora ou deputada federal.
Um projeto que, aliás, incomoda muita gente. De vários partidos.

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