sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Polêmica entre vereadores marca aprovação de projeto na Câmara

Por: Portal JH
Um projeto de autoria do vereador Rafael Motta (PP), subscrito pelo vereador Adão Eridan (PR), que transforma uma entidade pré-militar como de utilidade pública causou polêmica e discussões na sessão da última quinta-feira na Câmara Municipal de Natal, principalmente entre os vereadores da base aliada do prefeito Carlos Eduardo e os oposicionistas, Amanda Gurgel (PSTU), Sandro Pimentel e Marcos Antonio, ambos do PSOL. Rafael Motta explicou que o grupo realiza um trabalho educativo nas escolas através de gincanas, expedições e é aceito pela sociedade, daí a iniciativa de apresentar o projeto.
E continuou o vereador do PP: “É um comando pré-militar que presta bons serviços à sociedade. Jamais arriscaria meu nome se não tivesse convicção do que estou afirmando”, disse ele, concluindo: “É demagogia barata dizer que não vota porque não conhece a instituição”,ressaltou Rafael Motta, depois da declaração de voto dos oposicionistas. Amanda Gurgel disse que votaria contra porque não conhecia a instituição, daí ter solicitado o adiamento da votação, enquanto Sandro Pimentel avalia que projetos estão sendo aprovados na Câmara Municipal sem nenhum critério. Ele disse também votar contra porque não conhece o projeto apresentado por Rafael Motta. Marcos  Antonio entende que antes da aprovação de um projeto os vereadores devem ter conhecimento prévio da instituição.
ADÃO/AMANDA
O vereador Adão Eridan, que subscreveu o projeto de Rafael Motta, criticou novamente o posicionamento da vereadora Amanda Gurgel nos debates da Câmara Municipal de Natal, principalmente quando se trata de direitos humanos. Ele disse o seguinte: “não é a vereadora Amanda Gurgel que vai mudar meu pensamento. Defendo, por exemplo, a diminuição da idade para punir menores infratores que assaltam pessoas de bem e permanecem na impunidade. A lei tem que mudar. Nunca se viu ninguém dos direitos humanos visitar uma família que teve uma pessoa assassinada”, observa o vereador.
Favoráveis ao projeto do vereador Rafael Motta, pronunciaram-se os vereadores Felipe Alves, Hugo Manso, Aquino Neto, Ubaldo Fernandes e Maurício Gurgel. “Esse projeto representa a conquista da cidadania e o resgate a quem presta serviços à sociedade”, disse Ubaldo Fernandes. O projeto foi aprovado com 15 votos sim, 02 não e 02 abstenções. (JP)

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