terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mesmo com demanda elevada corredor do politrauma do Walfredo Gurgel permanece vazio

Após um fim de semana com 545 atendimentos realizados, o corredor do Politrauma do Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) permanece vazio, sem pacientes em macas.
Do total de assistidos, 90 pacientes (42 de Natal e 48 do interior) tiveram sua internação efetivada. Na semana passada foram 115.
Já no corredor da Clínica Médica, 28 outros pacientes estão internados. Um quantitativo também considerado bem abaixo do esperado numa segunda-feira, dado o aumento habitual da demanda no final de semana, no principal hospital de referência do estado.
Apesar da redução no número de internações, o mutirão organizado pela Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) para realização de cirurgias eletivas ortopédicas tem sido o principal motivo que levou ao esvaziamento dos corredores no Walfredo Gurgel. Iniciado na quinta-feira (1/8), a ação já atendeu 181pacientes que aguardavam por cirurgias, sendo 67 somente do HMWG.
O mutirão está sendo possível por meio de uma determinação do Governo do Estado que repassou o valor de cerca de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e viabilizou, junto ao Ministério da Saúde, recursos de urgência e emergência também em torno de mais R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para a execução dos convênios com os hospitais da rede privada. As cirurgias estão sendo realizadas na Clínica Paulo Gurgel, Hospital Memorial e Hospital Médico Cirúrgico.
O trabalho conjunto será mantido até que a fila de espera, que inicialmente contava com 279 pacientes, seja zerada. A expectativa do Governo do Estado é eliminar a fila de espera por cirurgias ortopédicas nos hospitais do estado.
Ao contratar unidades hospitalares da rede privada para estes procedimentos ortopédicos, a Sesap, mais uma vez, assume uma responsabilidade que, segundo a Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS) e a hierarquia das três esferas de poder, é de obrigação do município de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A necessidade dessa medida também reflete a falha na assistência de baixa e média complexidade nas unidades municipais de saúde.

Nenhum comentário: