terça-feira, 6 de agosto de 2013

Mais Médicos: 938 profissionais confirmaram inscrição no programa

Apenas 938 médicos com registro no Brasil homologaram sua inscrição no programa Mais Médicos. Isso representa apenas 6,1% da demanda de 15.460 vagas feita pelos 3.511 municípios que aderiram ao programa. Eles vão trabalhar em 404 municípios e 16 distritos sanitários especiais indígenas.
Segundo o ministério da saúde, 2.028 dos 3.511 municípios inscritos no programa não foram escolhidos por nenhum médicos. Deles, 782 estão no grupo de 1.557 cidades consideradas prioritárias pelo governo.
O Ministério da Saúde também prorrogou mais uma vez, para até quinta-feira, o prazo para que os médicos que finalizaram sua inscrição a homologuem. Assim, o número de profissionais ainda pode aumentar.
Desde o começo da inscrição dos médicos, o número de profissionais que querem participar do programa só vem diminuindo. Ao todo, 16.530 médicos com registro no Brasil começaram o processo de inscrição, mas só 3.981 entregaram toda a documentação necessária. Desses, 2.379 fizeram a escolha por um município. Mas apenas 1.851 foram alocados pelo Ministério da Saúde – os outros escolheram lugares sem vagas disponíveis ou descumpriram regras do edital. Por fim, dos 1.851, apenas 938, ou pouco mais da metade, homologaram o processo de inscrição, ou seja, aceitaram trabalhar na cidade indicada pelo Ministério da Saúde.
Os médicos formados no exterior que se inscreveram no programa têm até quinta-feira para finalizar o processo de adesão.
Diante do baixo número, o secretário de Saúde de Maringá (PR) e presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Antônio Nardi, defendeu a vinda de médicos estrangeiros. Ele também atacou as entidades médicas, que são contrárias ao programa Mais Médicos, e estariam agindo de forma corporativista.
- Se o mercado nacional não é capaz de preencher os 15.460 postos (…) que venham os médicos estrangeiros, ministro, que preencham esses postos e deem a resposta que a população brasileira quer, e não o corporativismo dessas instituições – disse Nardi.
O Globo

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