terça-feira, 6 de agosto de 2013

Henrique Alves ignora Dilma e diz que Orçamento Impositivo será votado nesta quarta

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Foto: Agência O Globo
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), reforçou em reunião com os líderes partidários nesta terça-feira, que irá pautar a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Orçamento Impositivo de emendas parlamentares amanhã, no plenário da Casa. Henrique irá hoje pessoalmente à reunião da comissão especial que analisa a PEC pedir sua aprovação. A votação desta emenda coloca em lados opostos os dois maiores partidos da Câmara, PMDB e PT.
O líder do PT, José Guimarães (CE), afirmou que o governo abriu ontem a rodada de conversas com sua base e voltar a pedir o adiamento da votação da PEC. No final da reunião, o petista admitiu que não foi possível convencer os líderes para adiar a votação desta PEC e disse que tentará um novo entendimento para alteração do texto que está em debate na comissão especial. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ) avisou que o partido só votará a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014 depois de finalizar a votação da PEC do Orçamento Impositivo em dois turnos no plenário
— O presidente já pautou a votação. O PT vai tentar construir um entendimento a partir do texto da comissão, já que não conseguimos adiar a votação. O tempo é pequeno. Se não tiver o entendimento, vamos a voto — disse Guimarães.
O líder do PMDB disse que a maioria dos líderes quer votar esta semana a PEC do Orçamento Impositivo e que não se trata de reação contrária ao governo da presidente Dilma Rousseff:
— Vamos votar os dois turnos da PEC do Orçamento Impositivo antes da LDO. Se não, não votamos a LDO. Não é algo contra o governo, é a favor do Parlamento. Acabar com isso de ficar mendicando emendas.
Nesta primeira semana da volta do recesso branco, com a pauta do plenário trancada pela urgência constitucional do Código da Mineração, a Câmara só irá votar PECs no plenário. Na noite de hoje, os deputados tentarão votar a PEC 190, que trata do plano de carreira dos servidores do Judiciário.
O Globo

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