O Palácio do Planalto negou hoje (9) a possibilidade de redução da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres requererem a aposentadoria, conforme previsto na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, da reforma da Previdência, enviada na última segunda-feira (5) ao Congresso Nacional.
Em nota, o governo federal explica que a idade de 65 anos se baseia no envelhecimento da população brasileira e é “ponto central para que se encontre equilíbrio futuro nos gastos com aposentadorias”. O texto diz ainda que “o governo fará todo o possível junto à sua base aliada no Congresso Nacional para a manutenção do texto original da reforma”.
O relatório da PEC da reforma da Previdência deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados na próxima semana.
Ligados desde a quarta-feira (7), os bloqueadores de sinais de celular instalados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floreta, na Grande Natal, de fato estão impedindo a comunicação dos presos. E quem garante isso são os próprios detentos. Como o equipamento ainda está em fase de testes, em alguns momentos os bloqueadores precisam ser desligados. É nesta hora que os internos aproveitam para trocar mensagens. O portal G1-RN teve acesso a algumas dessas conversas, nas quais eles reclamam que ficam sem comunicação quando os bloqueadores estão funcionando. Confira áudio e texto na íntegra aqui
Ônibus que foi com a comitiva de táxis para Brasília em favor da PL 5587/16, contra o Uber no Brasil, chegará a Natal por volta das 10h desta sexta-feira(09) e será recebido em uma grande carreata de táxis dos municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Extremoz.
Taxistas farão a recepção desse pessoal, com a concentração se iniciando na altura de Emaús. Não se sabe ainda se o ônibus vai seguir pela Salgado Filho ou pelo prolongamento da Prudente de Morais. Apesar da presença em massa de taxistas de todo o país no DF, não houve votação, e uma data para definição é alvo de muita pressão de deputados e trabalhadores.
O Grupo de Trabalho Taxistas e Aplicativos Digitais pediu nesta terça-feira(06) a aprovação com urgência em Plenário o PL 5587/16, que assegura exclusividade aos táxis para o transporte individual de passageiros no Brasil, tornando ilegal o Uber e outros aplicativos do tipo.
Apesar das várias críticas feitas pelos usuários e pelo próprio Uber, o deputado Carlos Zaratiini (PT-SP), que é um dos autores do projeto e coordenador do grupo de trabalho, negou que o PL vá trazer prejuízos para o Uber e outros apps do tipo e afirmou que o objetivo da nova lei é garantir que o serviço prestado por esses apps seja de qualidade e fiscalizado pelo poder público. No entanto, o PL 5587/16, que foi discutido nesta terça, 6/12, na Câmara dos Deputados, traz alguns pontos bastante polêmicos, como uma regra que obriga os veículos do Uber e afins a utilizarem placas vermelhas, assim como já acontece com os táxis.
Outras regras propostas pelo PL incluem a exigência de serviços como o Uber funcionarem apenas via app (como já acontece hoje, vale notar), que os motoristas sejam donos dos veículos e também que essas plataformas devem ser autorizadas pelas prefeituras das respectivas cidades – em São Paulo, por exemplo, o prefeito Fernando Haddad (PT) já criou uma regulamentação para apps desse tipo.
A sede da Ouvidoria Geral do Município está se mudando da rua Seridó, em Petrópolis, para a rua Santo Antônio, 665, Cidade Alta, 5º andar, mesmo prédio onde funciona a Secretaria Municipal de Administração (Semad). O atendimento no novo local terá início na próxima semana, no horário das 8h às 14h, de forma presencial, ou através do e-mail: ouvidoria@natal.rn.gov.br.
Em virtude da mudança de endereço, as linhas telefônicas da Ouvidoria ficarão temporariamente indisponíveis. A previsão é que a operadora normalize a reinstalação telefônica em até 30 dias. Quando os telefones estiverem funcionando, os contatos podem ser feitos também por meio dos números 162 ou 3232-6389.
A ouvidora Raíssa Liegge Amâncio da Costa lembra que esse serviço é um direito do cidadão e funciona como um canal aberto entre a população e a Prefeitura, recebendo denúncias, reclamações, sugestões e elogios. As demandas são encaminhadas às secretarias e órgãos da Administração Indireta pertinentes, para que o problema seja solucionado.
Quando sera que os vereadores de oposição ao prefeito Carlos Eduardo nas ultimas eleições entregaram seus cargos na administração do pedetista? Será que vão virá aliados novamente pra não perderem a boquinha? Fica no ar a pergunta.
A Odebrecht afirmou no acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato que realizou pagamento de caixa dois, em dinheiro vivo, para as campanhas de 2010 e 2014 do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
Executivos da empreiteira mencionam duas pessoas próximas ao governador como intermediárias dos repasses e afirmam que não chegaram a discutir o assunto diretamente com Alckmin.
Segundo a delação, R$ 2 milhões em espécie foram repassados ao empresário Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin. A entrega do recurso, de acordo com os termos da delação, ocorreu no escritório de Ribeiro, na capital paulista.
Em 2010, o tucano foi eleito no primeiro turno com 50,63% dos votos válidos –o segundo colocado na disputa foi o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT).
Em 2014, o caixa dois para a campanha de reeleição de Alckmin teve como um dos operadores, segundo a empreiteira, o hoje secretário de Planejamento do governo paulista, Marcos Monteiro, político de confiança do governador.
Na época das negociações dos recursos, ele seria chamado de “MM” pelos funcionários da Odebrecht. A Folha não obteve os valores que teriam sido pagos na campanha para a reeleição.
Alckmin foi reconduzido ao cargo com 57% dos votos, ficando à frente de Paulo Skaf (PMDB), segundo colocado.
Um dos executivos que delataram o caixa dois é Carlos Armando Paschoal, o CAP, ex-diretor da Odebrecht em São Paulo e um dos responsáveis por negociar doações eleitorais para políticos.
Ele faz parte do grupo de 77 funcionários da empreiteira que assinaram há duas semanas um acordo de delação premiada com investigadores da Lava Jato.
CAP, como é conhecido, também fez afirmações sobre o suposto repasse, revelado pela Folha, de R$ 23 milhões via caixa dois para a campanha presidencial de 2010 do atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB).
Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indicam que não há doações diretas da Odebrecht à conta da candidatura de Alckmin em 2010 e 2014.
O tribunal registra, em 2010, apenas uma doação oficial de R$ 100 mil da Braskem, braço petroquímico da empreiteira, à direção do PSDB em São Paulo.
No ano de 2014, foi informada uma doação de R$ 200 mil da mesma empresa ao comitê financeiro da campanha a governador. Esse recurso foi repassado pelo comitê à conta da candidatura do tucano.
O codinome de Alckmin nas listas de propina e caixa dois da empreiteira era “santo”, segundo informação publicada pela revista “Veja” recentemente.
O apelido aparecia associado nas planilhas da Odebrecht apreendidas pela Polícia Federal à duplicação da rodovia Mogi-Dutra, uma obra do governo Alckmin de 2002. A palavra “apóstolo”, escrita originalmente na página, foi rasurada e trocada por “santo”.
O mesmo codinome é citado em e-mail de 2004, enviado por Marcio Pelegrino, executivo da Odebrecht que gerenciou a construção da linha 4-Amarela do Metrô, na capital paulista.
Na mensagem, Pelegrino diz que era preciso fazer um repasse de R$ 500 mil para a campanha “com vistas a nossos interesses locais”. O executivo afirma que o beneficiário do suposto suborno era o “santo”.
Líder do PT no Senado, Humberto Costa disse em voz alta o que Lula só havia sussurrado em sussurrado em privado: o PSDB trama derrubar Michel Temer, para eleger um substituto pela via indireta, em 2017. Costa avalia que a provável nomeação de um tucano para a pasta que cuida da articulação política do governo seria parte da trama para enfraquecer Temer.
“Nós não temos que avaliar as opções que esse governo faz do ponto de vista da articulação política”, disse Costa. “Agora, é mais uma confirmação de que o PSDB impôs a esse presidente enfraquecido um dilema: ou entrega o governo ao PSDB ou ele próprio sairá [da Presidência]. São evidentes e claras as articulações para dar um golpe dentro do golpe, eleger pela via indireta, pela Câmara dos Deputados, um presidente do PSDB.”
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) implementou um rigoroso Sistema de Controle de Abastecimento, que visa diminuir os gastos de combustíveis das viaturas. Desde que foi colocado em prática, em junho de 2016, o sistema gerou uma economia de mais de 278 mil litros, correspondendo a uma redução de gastos para o Estado de quase R$ 900 mil.
Todo idealizado e desenvolvido pela equipe de sistemas da Sesed, comandada pelo major Kleber Macedo, o sistema não teve ônus algum para o Estado. Através dele, a frota do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) foi ‘bloqueada’ e só é liberada para abastecimento após cumprir uma série de requisitos.
“Uma viatura operacional, por exemplo, só pode abastecer no dia seguinte se ficar, pelo menos, oito horas à disposição do Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública), ou seja, disponível para atender ocorrências. Não atendendo esse requisito, a viatura não abastece, mesmo indo até o posto”, explicou o major.
O secretário estadual de Segurança Caio Bezerra adiantou que nas próximas semanas o programa também estará funcionando no interior do estado. “Com esse sistema, diminuímos os pedidos de cota extra de combustível e conseguimos otimizar o serviço da polícia para que todos os policiais ajam de acordo com o que é determinado pelo comando. Agora, todo abastecimento só é feito mediante liberação do sistema”, enfatizou.
Nesta quinta-feira (8), o sistema foi apresentado para outras secretarias em reunião que ocorreu no Gabinete Civil do Estado. Após a demonstração feita pelo major Macedo, a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, elogiou o trabalho desenvolvido pelos militares e disse que o projeto será levado para outras pastas. “É um trabalho muito completo, que não teve nenhum tipo de custo para o Estado. Diante da crise financeira, a economia de combustível por parte dos órgãos do Estado se torna essencial”, declarou.
Nesta quinta-feira, 8, dia da Justiça, juízes e membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte fizeram um ato público em Natal e nas comarcas do interior como Taipu, Currais Novos, Afonso Bezerra e Lajes com o objetivo de protestar contra a corrupção. O movimento foi articulado entre a AMARN, AMATRA21, Ampern, Ajufe, ANPR – Associação Nacional dos Procuradores da República e a ANPT – Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho.
Em Natal, o ato foi realizado em frente ao Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Lagoa Nova, e reuniu magistrados, procuradores e promotores de justiça. Com faixas contra o Projeto de Lei de Abuso de Autoridade, em tramitação no Congresso Nacional, os participantes mostraram a indignação e revolta por atos que visam o enfraquecimento da atuação de juízes e membros do Ministério Público.
“Nosso objetivo aqui não é defender privilégios e, sim, a defesa da nossa liberdade para trabalharmos e exercermos nossa função da maneira adequada. Quem é que vai fazer valer os direitos do cidadão com juízes amordaçados? Os juízes não estão imunes às leis, não é que queremos”, disse o presidente da AMATRA21 o juiz do Trabalho Inácio de Oliveira.
Apesar de ser realizado no dia da Justiça, o momento não foi de comemoração e, sim, de protesto contra as ações realizadas no Brasil que visam dificultar operações de combate a corrupção. Juízes e membros do Ministério Público mostraram união na defesa de um trabalho independente, onde a sociedade será beneficiada.
“A corrupção é o mal mais insidioso em nosso País. Ela atinge todos os níveis, endereços e pessoas. Acontece na educação, saúde, nas relações de trabalho ilícitas. Todas as áreas que atingem direitos do cidadão”, afirmou o Procurador do Trabalho Xisto Thiago.
Atos contra a corrupção vêm sendo realizados em várias cidades brasileiras por membros do Judiciário e Ministério Público. Em uma das faixas, “o povo quer a punição de corruptos. Diga não ao Projeto de Lei de Abuso de Autoridade” reflete o sentimento da maioria da população.
“Esse ato, realizado em uma data simbólica, é em defesa de direitos. Não é verdade que juízes e promotores não são punidos. O que eles querem, com esse Projeto de Lei, é retirar prerrogativas e ameaçar quem atua no combate a corrupção”, disse o promotor Fernando Vasconcelos, presidente da Ampern.
No final do movimento, o presidente da AMARN juiz Cleofas Coelho de Araújo Júnior, agradeceu a presença de todos e disse que é preciso enfrentar os problemas e continuar lutando em defesa de um Judiciário e Ministério Público fortalecidos.
“Estamos demonstrando aqui nossa insatisfação com esse desfacelamento do Projeto de Lei de Abuso de Autoridade. Não estamos querendo privilégios, mas precisamos de independência para atuarmos em nossa função”, concluiu Cleofas Coelho
Por onde se anda na cidade do Natal principalmente na zona norte, milhares de faixas e cartazes de festa e anúncios pra todos os gostos estão espalhados ou colados em algum lugar sem o cumprimento de leis e a fiscalização dos órgãos ambientais da cidade, por exemplo: as que são colocadas diariamente no Centro Cultural Jesiel Figueiredo e no Ginásio Nélio Dias. Estar de cabeça pra baixo esta situação na cidade do Natal.
É incrível ver como as autoridades são capazes de tudo para mandar prender um paredão, acabar um evento na rua e não tem se quer coragem de coibir as cigarreiras irregulares em canteiros, por exemplo:a avenida da chegança se transformou numa verdadeira favela, além de depredações dos patrimônios públicos na zona norte de Natal. Atenção SEMURB tome providencias junto com o MPRN e estabeleçam que as leis valem para todos e não pra uma meia dúzia.
Prepare
o coração para assistir à entrevista de Roberto Carlos no Programa do
Jô.
E quando se fala em Rei, não dá para ser diferente. Na gravação que
aconteceu na terça-feira, 6/12, ele arrancou risadas do público, contou
algumas histórias curiosas da sua vida, cantou sucessos de carreira e
emocionou com uma homenagem para Jô Soares, ao dedicar a música "Amigo"
ao apresentador, que foi às lágrimas na última temporada da atração.
Abraçado ao apresentador, Roberto se
declarou. "Era pra eu cantar essa música em pé, mas não faz sentido
cantar longe de você. Essa música eu fiz pro Erasmo Carlos, mas quando
posso cantá-la a amigos queridos, alguns parentes, irmão...", disse,
embargando a voz. Logo na primeira frase, "Você, meu amigo de fé, meu
irmão camarada", Jô não conseguiu conter a emoção.
O
apresentador ainda agradeceu ao cantor por conseguir arrumar um
tempinho para a entrevista, mas ele explicou que fez questão de estar
ali. "Eu é que liguei pra cá pra dizer que gostaria de participar do seu
programa, estou muito preocupado de ver que não terei mais você nas
minhas madrugadas", disse.
E
além de choro e emoção, o bate-papo teve muita risada também. Para
começar a conversa, Jô colocou o cantor contra a parede. "Que história é
essa de que você foi fazer show em uma certa cidade e tinha uma moça na
sua cama de hotel?”, perguntou. “Não vou dizer o nome da cidade, nem da
moça, nem de quem aprontou isso. Eu dei uma dormidinha antes do show e,
quando me acordaram, tinha uma moça deitada ao meu lado... Bicho, eu
não sabia o que era aquilo... Queriam mandá-la embora, mas eu falei:
‘não mande ela embora, bicho...”, brincou Roberto.
A
última vez em que o Rei esteve no Jô foi em 2011, quando ele falou
sobre os TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Cinco anos depois, ele
voltou a falar sobre o assunto, mas explica que deu uma "melhoradinha".
Para conferir esse e outros momentos, não perca a entrevista na íntegra, que deve ir ao ar nesta sexta-feira, 9/12.
Maior vendedora de discos da década, a cantora e compositora Paula
Fernandes chegou ao Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (08), para no
sábado (10) animar os convidados do casamento de José Naves e Janine
Faria, filha do governador Robinson Faria, que ocorrerá na paradisíaca
Praia de Pipa, em uma casa restrita que está sendo ambientada para a
grande festa.
Os integrantes das
Forças Armadas ficaram de fora da proposta de Reforma da Previdência
apresentada nesta terça-feira por Marcelo Caetano, secretário do
Ministério da Fazenda - segundo ele, as alterações serão feitas
posteriormente, por meio de um projeto de lei específico que contemple
as especificidades da carreira.
Essas particularidades são o
argumento principal usado pelo governo para não incluir os militares na
proposta. Apesar disso, o secretário não estipulou um prazo para que a
medida entre na pauta.
A exclusão dos militares é considerada por
analistas uma das distorções da reforma, já que o deficit previdenciário
atribuído às Forças Armadas é estimado em 44,8% do rombo, embora seus
integrantes representem apenas 30% dos servidores públicos.
Além deles, policiais civis e bombeiros também ficaram de fora.
Apesar
de o governo citar questões técnicas para explicar o fato de ter
mantido os militares de fora da reforma e em regime diferenciado,
especialistas ouvidos pela BBC Brasil afirmam que há razões políticas
para não se "mexer" na previdência militar.
Reforma x aposentadoria
O
governo afirma que os militares ficaram de fora da proposta porque não
são regidos pelas diretrizes comuns da Previdência, uma vez que não se
"aposentam", mas entram para a reserva, e podem, em tese, ser chamados
para as atividades a qualquer momento.
Ou seja: o benefício não é
considerado uma aposentadoria, mas uma continuidade do pagamento do
salário já que eles continuariam disponíveis para servir às Forças
Armadas em situações de conflito - o que é considerado pelos militares
como uma dedicação exclusiva ao país.
O vice-almirante reformado Paulo Frederico Soriano
Dobbin, presidente do Clube Naval, um dos três principais clubes
militares do país, afirma que essa dedicação é muito diferente da que os
trabalhadores comuns apresentam em suas carreiras.
"Os militares
são diferentes dos funcionários públicos. Nós e os diplomatas somos
funcionários de Estado. Trabalhamos exclusivamente para as Forças
Armadas, não temos hora extra, podemos ficar semanas sem aparecer em
casa sem ganhar nada a mais por isso", diz ele.
"Não podemos nos
sindicalizar nem nos vincular a partidos políticos. É diferente de um
funcionário público. Seria injusto. Isso (a Reforma da Previdência) tem
que ser trabalhada de forma diferente (em relação aos militares)."
Pelas
regras atuais, os militares têm uma contribuição mensal de 7,5% de suas
remunerações. O montanto, no entanto, não serve para pagar a
aposentadoria, mas as pensões as quais os familiares têm direito em caso
de morte. Os membros das Forças Armadas, homens e mulheres, podem
entrar para a reserva depois de 30 anos de serviço militar.
Segundo Dobbin, "não há privilégio nenhum" nisso.
"Eu,
por exemplo, contribuo com o fundo de pensão dos militares desde 1960,
estou reformado desde 2005, mas continuo contribuindo para o fundo. Não
estão tirando esse dinheiro do erário público, esse dinheiro foi pago.
Mas é um fundo que foi usado (pelo governo) para outras coisas, mas ele
saiu do nosso bolso", argumenta.
'Não é aposentadoria'
O
professor da USP Luis Eduardo Afonso explica que esse é o argumento
mais comum usado pelos militares para justificar a diferenciação dos
benefícios e recolhimentos.
"Há um entendimento da parte dos
militares de que eles não se aposentam, passam para reserva - podem ser
chamados a qualquer momento para defender o país. Se não se aposentam,
não é necessário um plano de custeio. Se não tem contribuição, não tem
deficit, não é aposentadoria".
Além dessa diferença, o professor
da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP José
Roberto Savoia afirma que há outra distinção importante: o valor dos
salários.
Para ele, seria necessário ajustar algumas condições antes de incluir os militares na reforma previdenciária.
"Existe
uma diferença salarial muito grande entre militares e funcionários do
Executivo. Você quer fazer uma regra equitativa, mas está partindo de
premissas diferentes - salário muito menor do que de funções do
Executivo, do Legislativo, do Judiciário para funções correspondentes."
O peso da política
Apesar
dos argumentos técnicos, o cientista social especialista em economia da
longevidade Jorge Félix cita questões políticas por trás da decisão do
governo de não incluir a categoria na reforma previdenciária.
"Os
argumentos destacam a desigualdade da visão que estão tendo sobre os
servidores. Não está mexendo com os militares, porque se mexer ele
(Temer) cai, perde o apoio dos militares", diz.
"O lobby dos
militares é muito grande dentro do Congresso. O deputado (Jair)
Bolsonaro sobe na tribuna e fala. E legitimamente, porque está
defendendo os eleitores dele. É uma reforma que mantém privilégios
patrocinados por aqueles que dominam o Estado."
O professor da
USP Luis Eduardo Afonso concorda que a decisão do governo de excluir os
militares da reforma se deu para evitar um mal-estar com a categoria, o
que poderia ser potencialmente prejudicial ao presidente Michel Temer.
"Muito
provavelmente a estratégia do governo se pautou para evitar um
confronto com o setor. Se o sentido é uniformizar regras, deveria ter
uma aproximação das regras dos militares das regras do INSS. É um
tratamento diferente demais, e o deficit é muito grande para não ser
incluído nesse pacote."
A associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Alto
Oeste do RN na pessoa de seu presidente Sargento Monteiro esteve reunido com a
diretoria da Federação dos Servidores Públicos do RN em sua sede na cidade do
Natal
A APRORN faz parte inclusive da diretoria da Federação nas
pessoas do Sargento Monteiro, Cb Anchieta, Cabo Jeoas e o Sd Leandro, com isso
nossa associação digo a APRORN se fortalece para que possamos continuar na luta
de melhorias para nossos PMs e consequentemente toda a sociedade, relata Sgt
Monteiro
Reunião neste ultimo
dia 06/12/16, Sargento Monteiro representando a APRORN e representantes das demais
Associações e Sindicatos que fazem parte da Federação.
O presidente Michel Temer viaja amanhã (9) ao Nordeste, onde inaugura
um roteiro de visitas a outras regiões do país fora do eixo
Sul-Sudeste. Ele vai visitar nesta sexta-feira duas cidades
pernambucanas para eventos ligados à transposição do Rio São Francisco.
Também participa de um evento em Fortaleza de interesse de
agricultores locais. Já na semana que vem, está prevista uma ida de
Temer à Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Em Surubim (PE), o
presidente vai cumprir agenda na Barragem de Jucazinho, cuja realização
de obras foi recomendada pelo Ministério Público Federal em Pernambuco
há pouco mais de dois meses.
O Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho,
disse hoje (8), em entrevista a A Voz do Brasil, que as obras do eixo
leste da transposição do Rio São Francisco estão chegando ao fim. “No
eixo leste estamos concluindo o curso das aguas até 31 de dezembro deste
ano. Portanto estamos muito proximos da conclusão. Em seguida,
encheremos os reservatórios. Estaremos levando água até o último extremo
do leixo leste até fevereiro de 2017 e entregando água ao Rio Paraíba
e, principalmente, à região metropolitana de Campina Grande, que hoje
sofre com a estiagem, se deus nos permitir, em abril de 2017”, disse
Barbalho.
Amanhã (9), o ministro e o presidente da República, Michel Temer,
visitarão as obras desta parte da transposição, em Pernambuco. A visita
será a um trecho em Pernambuco, próximo a cidade de Floresta, região da
estação de bombeamento número três.
Para a conclusão do eixo norte, foi lançado hoje (8) edital para a
execução do trecho que inicialmente seria de responsabilidade da
Construtora Mendes Júnior, que alegou incapacidade financeira para
prossegur com a obra. A previsão é que as águas deste trecho cheguem ao
Reservatório de Jati, no Ceará, em agosto de 2017, e em setembro à
população da Região Metropolitana de Fortaleza. As previsões do
ministério são que o Rio Grande do Norte seja atendido em dezembro de
2017.
O fato aconteceu no dia 11 de novembro. O adolescente também é envolvido na morte do tatuador Chicão, no ano de 2014.
Segundo informou a polícia, a apreensão do menor aconteceu dentro de uma igreja evangélica, na favela do Pirrichil, zona leste de Mossoró, em cumprimento a um mandado judicial. Os agentes só conseguiram localizar o suspeito após denúncias anônimas.
Na delegacia, o adolescente negou o crime e disse que estava na casa da sua namorada no dia do assalto. Entretanto, foi reconhecido por várias testemunhas como sendo um dos assaltantes que matou a dona de casa.
Ele foi levado ao Instituto Técnico e Científico de Perícia (ITEP), para fazer exames de corpo de delito, e encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente acusado de Ato Infracional (CIAD), para cumprir medidas socioeducativas.
O menor já era foragido da unidade, quando foi detido por matar Chicão Tatoo.
O caso
Sílvia Helena era apodiense e estava indo ao teatro assistir à apresentação da sobrinha do esposo, quando foi alvo dos criminosos. No caminho, ela e o marido se depararam com troncos de árvores no caminho e perceberam que se tratava de uma ação criminosa. Seu esposo acelerou o veículo, mas os suspeitos atiraram várias vezes. Uma das balas atingiu a cabeça de Sílvia Helena e ela acabou morrendo na UPA do Alto de São Manoel.
A Chapecoense divulgou nesta
quinta-feira uma reformulação em seu escudo. Foram adicionadas duas
estrelas como forma de homenagear as vítimas do acidente aéreo da última
semana, na Colômbia, onde 71 pessoas morreram, entre as quais 19
jogadores da equipe catarinense.
Posicionada acima do escudo, a primeira
estrela contempla o título inédito da Copa Sul-Americana 2016,
confirmado na última segunda-feira pela Conmebol. “Ela é branca em sinal
de paz. A paz encontrada pelos nossos Eternos Campeões. Além disso, a
cor branca simboliza a luz que nos guiará adiante”, explicou o clube em
comunicado oficial.
Já a segunda estrela aparece no interior da letra F da sigla ACF
(Associação Chapecoense de Futebol) e faz menção às vítimas do fatídico
acidente ocorrido na cidade de La Unión, próxima a Medellín, onde o time
disputaria a primeira final da Copa Sul-Americana contra o Atlético
Nacional, no último dia 30.
“É a forma sutil, mas impactante, de eternizar os que dedicavam suas vidas à Chapecoense”.
A
viagem de dois primos italianos terminou em tragédia no Rio de Janeiro
depois que um deles, identificado como Roberto Bardella, de 52 anos, foi
morto nesta quinta-feira (8). Bardella e o primo, que teve a identidade
preservada por segurança, entraram por engano no Morro dos Prazeres,
favela em Santa Teresa, Região Central da cidade. O caso está sendo
investigado pela Delegacia de Homicídios, da Polícia Civil.
Segundo informações preliminares,
Bardella foi baleado na cabeça. Os dois amigos viajavam em motos pela
América do Sul e já tinham passado pelo Paraguai e Argentina, além de
Curitiba e Foz do Iguaçu, onde visitaram as cataratas.
Investigadores disseram que os italianos
tinham visitado o Cristo Redentor e, guiados por um aplicativo que
utiliza orientação GPS, acabaram pegando um caminho que os levou para a
favela. Eles foram abordados por, a princípio, dez criminosos por volta
das 11h30 e levados para um local no interior da comunidade.
Os dois primos e tinham câmeras nos
capacetes e, segundo a polícia, podem ter sido confundidos com
policiais. As câmeras e outros pertences dos italianos foram roubadas. A
vítima foi morta logo depois da abordagem. Em seu depoimento, o
sobrevivente afirmou que os bandidos lavaram as motos e usaram luvas
para manusear as motocicletas antes de liberar a vítima.
O vereador eleito Ney Lopes Júnior (PSD) afirmou nesta quinta-feira (8)
estar acontecendo na Câmara “casos gravíssimos de assédios e agressões a
vereadores”, especialmente, segundo ele, contra os que compõem o grupo
de 19 vereadores que assinaram o manifesto divulgado dia 18 de novembro.
De acordo com Ney, há forças externas
tentando desagregar tal grupo, como também há “uma aversão ao vereador
candidato a presidente da Câmara Raniere Barbosa”. Apesar de não
explicitar quem seria o autor de tais assédios, Ney afirma que “o
governo municipal é o polo passivo dessas articulações”.
Tais articulações teriam como objetivo
impedir que Raniere se eleja presidente da Câmara e “não por questões
políticas, mas por questões pessoais”, disse Ney. Para ele isso pode
comprometer a governabilidade no próximo mandato, pois alguns vereadores
“se sentiram ofendidos moralmente pelos assédios”.
“Um político que se prese não se submete
a promessas mirabolantes ou oferecimento de vantagens”, enfatizou Ney
Lopes, e acrescentou que a decisão sobre a presidência e a mesa diretora
da Câmara Municipal de Natal deve ser feita exclusivamente pelos
vereadores, “não deve haver nenhum tipo de influência externa, nem com
agressões verbais ou oferecimento de vantagens”, finalizou o vereador.