segunda-feira, 4 de julho de 2016

Carlos Eduardo visita Wilma para sondar sobre candidatura de Márcia

Deu no blog da Thaysa Galvão

Não foi só o senador José Agripino Maia (DEM) que foi ao apartamento da ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB) tentar o apoio de Wilma ao projeto de reeleição do prefeito Carlos Eduardo (PDT).

O próprio prefeito também foi.
Semana passada.

Carlos quis ouvir da sua “vice-prefeita” que a filha dela, a deputada Márcia Maia (PSDB) vai disputar a Prefeitura de Natal.

Wilma recebeu Carlos Eduardo num dia em que tomava a medicação de quimioterapia por meio de um infusor.

Longe de Wilma apoiar a reeleição de Carlos Eduardo, de quem é vice, e por quem foi abandonada.

Se o prefeito queria o apoio de Wilma, poderia ter mantido sua vice…como vice na chapa.
Mas o prefeito se comprometeu com o ex-ministro Henrique Alves que é quem vai indicar um nome do PMDB para compor a chapa.

Wilma ficou de fora.
E de fora permanecerá.

Titina Medeiros em dose dupla na tela da Globo

E a atriz acariense Titina Medeiros vai voltar à telinha da Globo e com uma novidade: em dose dupla.

Estreia na segunda quinzena de setembro em “A Lei do Amor”, e reestreia em agosto em “Cheias de Charme”, novela que ela fez sucesso como a ‘empreguete’ Maria do Socorro, e que será reprisada no Vale a Pena Ver de Novo.


‘A Lei do Amor’ que estrearia em outubro, será antecipada em duas semanas devido ao insucesso de ‘Velho Chico’ que será encerrada antes do previsto. Na trama, Titina contracenará com a atriz Heloísa Perissé. As duas integrarão o núcleo de humor da novela e serão irmãs “trambiqueiras”.


Na história sobre amor em tempos de corrupção política, a atriz vai viver a personagem ‘Ruth Raquel’, uma mulher que faz qualquer negócio para se dar bem na vida. Já a volta de Cheias de Charme foi uma surpresa.

Com o fim de Anjo Mau, no final de julho, e as férias de Vale a Pena Ver de Novo por causa da Eurocopa, a temporada de reprise voltaria em agosto com TiTiTi, mas hoje definiu que reprisará a engraçada história das empreguetes.

Presa dupla por tentativa de furto a banco na Avenida Afonso Pena

Policiais militares prenderam em flagrante, na madrugada desta segunda-feira (04) no bairro Tirol, Alexandre Augusto Pardal, 47 anos, e Erinaldo Medeiro dos Santos, 51 anos, por tentarem furtar um banco na Avenida Afonso Pena. Na ação, a dupla fingia que estava realizando um serviço a uma empresa de telefonia em frente à instituição bancária quando foi surpreendida por uma equipe de vigilância privada, fugindo assim do local.
Após acionamento da polícia militar, os homens ainda resistiram e fugiram, sendo Erinaldo atingido por um disparo consequente da fuga, que ocasionou na batida do veículo em que a dupla estava. Eles foram presos e encaminhados à Delegacia de Plantão da Zona Sul, que transferiu os detidos para a Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deicor), sendo Erinaldo levado ao hospital pelos ferimentos a bala.
Alexandre responde na Justiça por participar de um assalto milionário ao banco Banespa, ocorrido no ano de 1999 no Centro de São Paulo. Os homens foram presos em flagrante e autuados por tentativa de furto qualificado, associação criminosa e desobediência, sendo a prisão em flagrante convertida para a preventiva durante audiência de custódia realizada na tarde de hoje.

Justiça Eleitoral aponta ‘propaganda antecipada’ de Suplicy e Jandira Feghali

Suplicy disse que foi ressaltado durante o evento que tanto ele quanto Jandira são pré-candidatos
Os fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) consideraram que o ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e a deputada federal Jandira Feghali (PcdoB-RJ) realizaram propaganda antecipada durante o Festival Utopia, em Maricá (RJ), no sábado (25).
O coordenador de fiscalização do tribunal, o juiz Marcello Rubioli, vai enviar ao Ministério Público Eleitoral do Rio e de São Paulo os vídeos do evento, que reuniu teóricos e movimentos de esquerda, para que seja ajuizada uma ação contra os dois, por propaganda antecipada.
Em março, Jandira Feghali postou nas redes sociais um polêmico vídeo envolvendo o ex-presidente Lula. O petista estava irado com a Lava Jato que o investiga por suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Seus advogados negam os crimes atribuídos a ele.

Suplicy, que é pré-candidato a vereador na capital paulista, e Jandira, pré-candidata a prefeita do Rio de Janeiro, participavam de um painel sobre a presença do Estado. No final da fala de Jandira, que estava sentada à mesa de debate, Suplicy se levanta e diz que “se eu morasse no Rio, eu iria votar em Jandira para prefeita”.

Mais adiante, quando vai responder às perguntas da plateia, Jandira cumprimenta novamente Suplicy e diz: “Suplicy, vou importar você para o Rio para você me ajudar a fazer a renda básica lá. E quem for de São Paulo aqui, Suplicy é candidato a vereador, pré-candidato a vereador. Então, pronto, é um ótimo voto”.

Em entrevista por telefone, Suplicy afirmou que foi ressaltado em vários momentos do evento que tanto ele quanto Jandira são apenas pré-candidatos. “O fato de eu expressar apoio à pré-candidata não constitui ofensa à lei eleitoral. Não era uma reunião de campanha. Apenas expressei um sentimento”, disse o ex-senador.

Em nota, a defesa da deputada Jandira Feghali afirmou que não foi notificada oficialmente e não tem conhecimento da ação.

Contrato com Arena das Dunas pode dar prejuízo de até R$ 450 milhões ao RN, diz TCE

FOTO: CANINDÉ SOARES
Auditoria realizada pela equipe técnica da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Copa 2014 (CAFCOPA) do Tribunal de Contas do Estado detectou indícios de sobrepreço no contrato de concessão do estádio Arena das Dunas, o que poderá implicar em um dano ao erário no valor de R$ 451 milhões no período de 15 anos. Além disso, a equipe técnica imputou um dano ao erário efetivo de R$ 77 milhões, o qual teria ocorrido até abril deste ano. Por conta dos indícios de sobrepreço e das demais irregularidades imputadas no relatório, a equipe técnica sugeriu a concessão de medida cautelar para suspensão dos pagamentos das contraprestações mensais pelo Estado.
As conclusões da auditoria ainda serão submetidas a contraditório, com possibilidade de apresentação de defesas, e passarão pelo crivo do Ministério Público de Contas e do relator do processo, conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves, antes de serem levadas ao pleno do Tribunal de Contas. Após todo esse procedimento, os dados levantados pelo Corpo Técnico poderão ser ratificados, ou revistos, pela Corte.
Segundo o relatório de auditoria, o sobrepreço foi aferido ao se comparar os custos da Arena das Dunas com a Arena do Grêmio, também construída pela Construtora OAS. O custo por assento na Arena das Dunas foi de R$ 12.749, enquanto que na Arena do Grêmio foi de apenas R$ 8.875, indicando um sobrepreço de 43,65%.
Leia mais:
Arena das Dunas tem prejuízo de R$ 35 milhões
Apesar de a concessão ter sido orçada em R$ 400 milhões, o custo a ser pago pelo Estado apenas com a construção será de R$ 1,4 bilhão num período de 15 anos, em valores corrigidos. Com base no sobrepreço de 43,65%, chegou-se a um dano ao erário estimado em R$ 451 milhões durante o período de pagamento dos custos da construção do estádio. Até abril deste ano, foram pagos pelo Estado R$ 288 milhões, implicando num dano ao erário já efetivado de R$ 77 milhões.
O critério de comparar os custos das duas arenas construídas pela OAS foi adotado por conta da falta de “orçamento detalhado em quantitativos e preços unitários de serviços” na execução do projeto. Dados como projeto executivo e estudo de viabilidade econômica nunca foram apresentados pelas partes. Segundo o relatório técnico, a Arena das Dunas informou que “que devido à natureza do contrato de concessão em questão, inexistiam documentos relativos a quantitativos e preços unitários dos serviços, restando, assim, prejudicado o envio dos itens relativos ao memorial de cálculo com levantamentos dos quantitativos e dimensionamentos, orçamento detalhado, e composição dos preços unitários, incluso BDI e encargos sociais”.
A equipe técnica destacou ainda a situação atípica observada na construção da Arena das Dunas, quando se observa as isenções fiscais. No RN, a Arena recebeu isenção para os mais variados tributos, entre eles ICMS, IPI, ISS, IPTU, ITIV, PIS/Pasep, Imposto de Importação e Cofins. Os demais estádios construídos no Nordeste não tiveram as mesmas isenções e, ainda assim, a média de custo praticada nos demais estados nordestinos foi de cerca de R$ 10.300 por assento, ou seja 40% mais barato que os custos realizados no RN.
Na última quinta-feira (30), em cumprimento a despacho do conselheiro relator, a Diretoria de Atos e Execuções do TCE expediu notificações aos Ministérios Públicos Estadual e Federal, às Secretarias de Estado da Tributação e do Planejamento e Finanças, à Procuradoria-Geral do Estado, ao Gabinete Civil do Governo do RN, ao Departamento de Estradas de Rodagem do RN (DER/RN), à Secretaria Municipal de Tributação de Natal e à Arena das Dunas Concessões e Eventos, inclusive com a assinatura de prazo de 72 horas para que a Arena das Dunas apresente o orçamento detalhado da obra.
Com informações do Novo Jornal

FOTO: PM prende acusado de assaltos e recupera produtos roubados na zona Norte de Natal



Policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) detiveram no início da tarde desta segunda-feira (4) no Pajuçara, na zona Norte de Natal, um homem identificado como Gleidson Ferreira Rodrigues, de 26 anos, acusado de realizada três assaltos durante a manhã desta segunda-feira (4). Os assaltos foram registrados nos bairros da Redinha e Lagoa Azul.

Os policiais saíram em diligências e visualizaram três suspeitos dentro do veículo, que ao perceberem a aproximação da PM, desceram do carro e empreenderam fugar, mas a polícia conseguiu prende o Gleidson.

Dentro do veículo, que foi abandonado no local, foram encontrados vários pertences das vítimas e o infrator detido foi levado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi reconhecido pelas vítimas e autuado em flagrante pelos assaltos, ficando à disposição da Polícia Judiciária.

Notebooks de arena olímpica da Rio-2016 são furtados por seguranças; suspeitos presos e material recuperado

Três vigilantes e um bombeiro civil foram presos em flagrante na última quarta-feira por tentativa de furto de nove notebooks no Centro Nacional de Tiro Esportivo do Complexo de Deodoro, palco da modalidade nos Jogos Olímpicos Rio-2016. A Polícia Militar recuperou todo o equipamento.

Os seguranças detidos são funcionários de uma empresa terceirizada, contratada para vigiar a arena, que está sob responsabilidade do Comitê Rio-2016 para a instalação de estruturas temporárias e acabamentos no estande das finais. Após sentir falta dos objetos, uma pessoa acionou os policiais, que chegaram a tempo de deter os quatro indivíduos.

São eles Luis Cláudio Esteves das Silva, de 33 anos, Marcello Rodrigues Medeiros da Silva, de 21 anos, Wallace Anderson Oliveira de Souza, de 23 anos, e Adonis Raphael Feld, de 27 anos. Todos foram autuados por furto qualificado e estão presos. O caso foi registrado na 33ª DP, em Realengo.

Seis dos equipamentos foram encontrados em mochilas dos detidos. O grupo informou que três notebooks estavam em suas residências, na Baixada Fluminense. Os policiais foram aos locais indicados e recuperaram o material.

Procurado pela reportagem, o Comitê Rio-2016 afirmou que se trata de um caso de polícia de dimensão pequena. Destacou ainda que a Força Nacional de segurança começa a operar em todas as instalações esportivas a partir desta terça-feira, quando faltará exatamente um mês para a cerimônia de abertura.

O caso aconteceu dois dias antes de as emissoras de televisão alemãs ARD e ZDF serem roubadas na cidade. Na ocasião, uma carreta com dois contêineres sem escolta foi abordada por bandidos na Avenida Brasil, quando se dirigia ao Parque Olímpico da Barra, onde ficarão seus estúdios de transmissão.

Todos os equipamentos, avaliados em R$ 1,5 milhão, foram recuperados horas depois em um galpão no município de Magé (RJ).

O Globo

Sérgio Moro poderá ser indicado para ministro do STF

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Michel Temer foi aconselhado por governadores e ministros a fazer uma jogada arriscada: se tiver direito a uma nomeação para o STF, deveria indicar ninguém menos que Sergio Moro.

A “emenda da bengala” estendeu os mandatos na corte, mas não está fora do radar que algum dos magistrados resolva antecipar a aposentadoria, como Celso de Mello já cogitou.

Moro, que continua recusando em conversas recentes propostas de candidatura, não nega que seu sonho de vida é ser ministro da mais alta corte do país.

Radar On-line, Veja



Como o WhatsApp ganha dinheiro? Veja os maiores mistérios do aplicativo

Com 100 milhões de usuários, o WhatsApp se tornou o aplicativo de celular mais usado do Brasil. Desde o seu lançamento, em 2009, o mensageiro vem ganhando novas funcionalidades e conquistando o brasileiro. Entre as novidades recentes estão a criptografia ponta a ponta e as respostas para mensagens em grupos.

Algumas dúvidas frequentes sobre o app, porém, permanecem. Por exemplo: como o WhatsApp ganha dinheiro? Como funciona a segurança das fotos e vídeos? Pensando nisso, o TechTudo reuniu tudo o que você precisa saber sobre o queridinho dos brasileiros

whats(Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Significado do WhatsApp

Apesar de parecer óbvio para quem tem fluência no inglês, parte da população não sabe a origem da palavra WhatsApp. O nome é a junção do termo “What’s up?”, que significa algo como “o que está havendo?” ou “o que está rolando?”. Além disso, para escolher o nome do programa, eles aproveitaram a sonoridade da palavra “app”, que soa similar a “up” (para cima) e é a abreviação de “application program” (aplicativo).

A expressão “What’s up?” é muito utilizada pelos norte-americanos, como uma maneira informal de se comunicar com outras pessoas, podendo ainda ser escrita das seguintes formas: wassup, what up, waz up, wazzup, whassup e swa’up, entre outras maneiras.

O termo “What’s up” se popularizou em 1940, com o desenho animado Bugs Bunny, conhecido no Brasil como Pernalonga. O personagem usava um famoso bordão em que dizia ”Eh… What’s Up, Doc?”, que em português foi traduzido como “Eh… o que é que há, velhinho?”).

Apesar do trocadilho com a expressão americana, no Brasil o mais comum é falar o nome do mensageiro como se escreve, sendo algo semelhante a “Uátzap”. Há ainda quem diga “ZapZap”, que acabou se tornando outro comunicador que funciona com a tecnologia de um rival do WhatsApp, o Telegram.

Como o WhatsApp ganha dinheiro?

O Facebookcomprou o WhatsApp em fevereiro de 2014 por aproximadamente US$ 19 bilhões. Nove meses depois, o app já havia gerado uma receita de US$ 1,3 milhão. De onde vem esse dinheiro?

A resposta mais lógica seria a publicidade, porém o WhatsApp é fundamentalmente contra a exibição de anúncios. Em 2013, antes de pertencer ao Facebook, a empresa mudou sua política de cobrança e tornou o aplicativo gratuito por um ano, mas depois sujeito a uma taxa anual de R$ 2,32 (US$ 0,99). A medida foi tomada para que o app pudesse funcionar sem que fosse preciso implementar anúncios na plataforma.

Porém, em janeiro deste ano, um dos criadores e presidente-executivo do aplicativo, Jan Koum, afirmou que esta taxa vai deixar de existir.

“Conforme crescemos, descobrimos que essa abordagem não funcionou bem. Muitos usuários do WhatsApp não têm cartão de débito ou crédito e ficavam preocupados em perder acesso a seus amigos e família após seu primeiro ano”, disse Koum. “Nós não queremos que ninguém tenha sua comunicação cortada por causa de um problema de cartão de crédito”, disse o ucraniano.

Koum explicou que o app continuará evitando publicidade e spam, mas buscará um modelo de negócio para conectar pessoas e empresas. “Começando este ano, nós iremos testar ferramentas que permitam usar o WhatsApp para se comunicar com empresas e organizações. Isso pode significar falar com seus banco sobre se uma transação recente é fraudulenta ou com uma empresa aérea sobre um voo atrasado”, explicou.

Por que o WhatsApp foi bloqueado?

No início de 2015, o juiz Luiz Moura Correia, da Justiça do Piauí, determinou a suspensão temporária do WhatsApp em todo o Brasil. A decisão foi tomada após o aplicativo se recusar a dar informações sobre um inquérito policial que investigava um crime de pedofilia ocorrido em Teresina, capital piauiense. Porém, a decisão foi logo derrubada.

Depois disso, no final do mesmo ano, uma nova ordem judicial determinou o bloqueio do aplicativo por um período de 48 horas. O autor da ação não foi identificado. No entanto, as operadoras estimaram que se tratava novamente de uma investigação policial. O serviço foi restabelecido 12 horas após o bloqueio.

Em maio deste ano, o aplicativo voltou a ser suspenso no Brasil por 72 horas, por uma ordem da justiça. a medida ocorreu após a Justiça solicitar o compartilhamento de informações para uma investigação criminal, que foi recusada pelo Facebook.

Como funcionam os checks (ou tiques) do WhatsApp?

O WhatsApp usa três elementos para mostrar o status de uma mensagem. Quando ela está apenas com um tique cinza, isso significa que aquele texto, foto ou vídeo foi enviado para os servidores do aplicativo.

Quando está com dois tiques cinza, significa que a mensagem já chegou ao destinatário, mas ainda não foi lida. E, por fim, quando a conversa está com dois tiques azuis, é porque o contato visualizou a mensagem.

whatsapp-1Atualização do WhatsApp permite ver confirmação de leitura na tela inicial 
(Foto: Felipe Alencar/TechTudo)

Além disso, se o usuário que enviou a mensagem pressionar a mensagem com os dedos e arrasta-la para o lado esquerdo, conseguirá visualizar a hora que a mensagem foi entregue e o momento exato que o contato leu.

No caso das mensagens de grupo, é um pouco diferente, pois os dois tiques somente irão aparecer quando todos os contatos lerem a mensagem.

Como funciona a criptografia no WhatsApp?

Em abril deste ano, o WhatsApp adotou uma nova forma de proteção das mensagens enviadas entre os usuários: a criptografia de ponta-a-ponta.

A criptografia é um conjunto de técnicas para esconder informação de acesso não autorizado. O objetivo do recurso é transformar um conjunto de informação legível, como um e-mail, por exemplo, em um emaranhado de caracteres impossível de ser compreendido (entenda mais sobre o que é criptografia).

Já no caso do WhatsApp, a criptografia de ponta-a-ponta assegura que somente você e a pessoa com que você está se comunicando podem ler o que é enviado e ninguém mais, nem mesmo o WhatsApp.

Segundo a empresa do mensageiro, com o recurso, as suas mensagens estão seguras com um cadeado e somente você e a pessoa que as recebe possuem a chave especial necessária para destrancá-lo e ler a mensagem. Além disso, cada mensagem que você envia tem um cadeado e uma chave.

Todo o processo acontece automaticamente, isto é, não é necessário ativar configurações ou estabelecer conversas secretas especiais para garantir a segurança de suas mensagens. Portanto, vale lembrar a criptografia está sempre ativada no mensageiro, porém, todos os envolvidos precisam estar usando a versão mais recente do WhatsApp. Não há nenhuma forma de desativar o recurso de criptografia.

Globo, via Techtudo

Objetivo do governo afastado é acobertamento, diz laudo da acusação na Comissão

Um laudo técnico produzido pela acusação contra a presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment em curso no Senado sustenta que “nenhuma fraude” é reconhecida pela petista por meio de aposição de assinatura, uma vez que o objetivo do governo afastado no julgamento do crime de responsabilidade é “precisamente o acobertamento”.

O texto, apresentado pela perita Selene Péres Nunes no final da tarde desta segunda, 4, à Comissão Especial do Impeachment, faz uma análise técnica de um laudo anterior feito por peritos do Senado na semana passada. A defesa também apresentou nesta segunda seu laudo em que atesta que o governo não cometeu “dolo” ao ter praticado as chamadas pedaladas fiscais, que embasaram o processo de impedimento contra a presidente afastada.

“A caracterização de eventuais infrações ou crimes dá-se a partir do momento em que são perpetrados e não quando são descobertos. O acobertamento pela via da omissão no registro de passivos dificulta o trabalho de auditoria e, longe de constituir leniente, é um agravante, pois representa indício de que se sabia da prática ilegal e, justamente por reconhecer sua ilegalidade, procurou-se ocultá-la”, diz o laudo.

Os peritos do Senado não comentaram se a conduta de Dilma caracterizou-se como dolo ou não.

O texto de 34 páginas da assistente de acusação diz que concorda com a quase integralidade do laudo pericial. O único ponto que há divergência refere-se à edição da Medida Provisória 704/2015, referente ao pagamento de passivos do Plano Safra. Enquanto o laudo dos peritos do Senado conclui que ela não foi editada para pagar as pedaladas fiscais, Selene considera que ela abriu espaço fiscal para o cometimento desse tipo de crime. “A MP 704/2015 alterou, de forma inconstitucional e ilegal, o espaço fiscal para as despesas”, diz o laudo da acusação.

Em sua conclusão, a perita diz que o laudo dos peritos do Senado contam a “história de um grave e sistemático desrespeito à Constituição e à legislação pátria, em particular à Lei de Responsabilidade Fiscal”. “Ante o exposto, concordamos com a quase integralidade do Laudo Pericial, excetuados os aspectos expressamente mencionados no item IV.A”, atesta ela, referindo-se à discussão sobre a MP do Plano Safra.

Construtora WTorre recebeu propina de R$ 18 milhões para deixar concorrência

A conexão entre as diversas operações anticorrupção realizadas no Brasil mostram que os políticos estão no “topo da cadeia alimentar da propina” e a corrupção está alastrada de tal forma pelo país que é preciso a formação de uma “grande rede de combate à corrupção”, defendeu nesta segunda-feira o procurador Roberson Pozzobon, ao detalhar a 31ª Fase da Lava-Jato, realizada nesta segunda-feira pela Polícia Federal. Pozzobon afirmou que os acordos de delação e leniência são imprescindíveis para continuidade do combate à corrupção.
— A quem interessa o desmonte do instituto dos acordos? A quem investiga ou a quem é investigado por meio destes acordos? — indagou.
Além da corrupção de agentes públicos e políticos, pela primeira vez a Lava-Jato mostrou a corrupção privada, com o pagamento de R$ 18 milhões à construtora WTorre para que ela saísse da disputa e permitisse que o cartel, reunido no consórcio Novo Cenpes, assumisse a obra do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes).

Segundo a investigação, a WTorre Engenharia ofereceu R$ 40 milhões a menos para fazer a obra do centro de pesquisas da Petrobras, na Ilha do Fundão, mas recebeu R$ 18 milhões para não negociar o preço com a estatal e ficar fora do páreo. José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, então presidente da OAS, fez pessoalmente a proposta de propina a Walter Torre Júnior, sócio da empresa, e a Francisco Geraldo Caçador, executivo da empresa. Os dois foram levados a depor coercitivamente nesta segunda-feira, na 31ª Fase da Lava-Jato
Pozzobon afirmou que as quatro últimas grandes operações contra a corrupção que ocorreram no último mês mostram a conexão com os crimes investigados na Lava-Jato e a corrupção de agentes políticos.

— Em todas as operações o destinatário final eram agentes políticos. Eles estão no topo da cadeia alimentar da propina. O povo brasileiro não aguenta mais que eles flertem, namorem e casem com a corrupção. Precisamos que a crise política e a impunidade sejam enfrentadas, com reforma política e medidas contra a corrupção — disse.

O procurador afirmou que a corrupção está alastrada de tal forma no Brasil que não há mais como enfrentar o crime organizado de maneira desorganizada. Segundo ele, os órgãos envolvidos no combate à corrupção e a sociedade precisam formar uma grande rede de combate à corrupção, com uma malha próxima e forte o suficiente para que a “grande corrupção” não possa rompê-la.

CONEXÕES ENTRE AÇÕES

Nos últimos 30 dias foram desencadeadas quatro novas operações contra a corrupção no Brasil que não foram deflagradas pela força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, onde nasceu a investigação, mas estão interligadas a elas. A Operação Turbulência, deflagrada em Pernambuco, que investiga propinas nas obras do Rio São Francisco, usou informações do doleiro Alberto Youssef, que é delator da Lava-Jato, e uma das empreiteiras investigadas é a OAS, cujos dirigentes já foram condenados por fraudes na Petrobras.

Em São Paulo, a “Operação Custo Brasil”, que levou à prisão o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira e o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, este último já libertado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teve as investigações iniciadas na Lava-Jato, na 18ª Fase, quando o ex-vereador do PT e operador de propina Roberto Romano foi preso. Romano se tornou delator e ajudou a Polícia Federal e o Ministério Público Federal a identificarem provas.

No Rio, a “Operação Saqueador”, que investiga irregularidades da Delta Engenharia, teve como um dos operadores Adir Assad, que já foi condenado na Lava-Jato e também serviu para lavar dinheiro de propina das obras do Cenpes. As provas foram compartilhadas.
Em Goiás, a operação “Tabela Periódica”, que envolve crimes relacionados a obras da Valec, ocorreu com base em provas cedidas pela Camargo Corrêa, empreiteira flagrada na Lava-Jato e que assinou acordo de leniência.

Na operação de hoje, a Polícia Federal cumpriu 35 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A ação, batizada pela PF de “Abismo”, tem como objetivo apurar fraudes em licitação, pagamentos de valores indevidos a servidores da Petrobras e o repasse de recursos a partido político em virtude do sucesso obtido por empresas privadas em contratações como o projeto de reforma do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) que fica na Ilha do Fundão, no Rio, estimado em quase R$ 850 milhões e cujo valor real pago pela estatal, após 17 aditivos, chegou a R$ 1,8 bilhão. O esquema investigado envolveu diversas empresas que pagaram mais de R$ 39 milhões em vantagens indevidas para uma empresa participante do certame, a Diretoria de Serviços e o PT.

CORRUPÇÃO PRIVADA

Pela primeira vez, a Lava-Jato flagrou propina paga a empresa privada para que prevalecesse o interesse político e de um cartel num contrato de obra pública.

Depois da licitação, a Petrobras tem como praxe convocar a primeira colocada, para negociar o valor da proposta, a fim de obter um preço melhor. Os investigadores afirmam que ao não negociar com a Petrobras, WTorre abriu espaço para que o Consórcio Novo Cenpes, liderado pela OAS, renegociasse e reduzisse o preço para abaixo da proposta da empresa.

No despacho, o juiz Sérgio Moro afirma que, depois da licitação, foi marcada reunião com a WTorre para 19 de setembro de 2007, mas a empresa sequer enviou representantes. Quem foi negociar foi a OAS, que reduziu o valor de sua proposta e ficou com o contrato. A proposta inicial do consórcio era de R$ 897,9 milhões, acima dos R$ 858,3 milhões propostos pela W.Torre.

“Aceita a propina, a WTorre retirou-se do certame e o Consórcio Novo Cenpes acabou, de fato, negociando com a Petrobrás e reduziu sua proposta de preço, para R$ 849.981.400,13, e ficou com o contrato”, explicou o juiz Sérgio Moro em despacho que autorizou a condução coercitiva de Torres e Caçador.

De acordo com o juiz, a propina paga à WTorre foi relatada pelos executivos da Carioca Engenharia, na colaboração premiada e no acordo de leniência firmados no âmbito da Lava-Jato. Moro diz que a ausência da WTorre na reunião do dia 19 causa estranheza e constitui indício, ainda que circunstancial, que corrobora as informações da Carioca.

O contrato com a Petrobras foi assinado por José Carlos Vilar Migo, gerente de implementação para a obra do Cenpes. Além da OAS, participaram do consórcio Carioca Engenharia; Construbase, Construcap e Schahin Engenharia. Não há informação sobre como o consórcio pagou a WTorre. Segundo os delatores, o pagamento deveria ser feito pela OAS, a líder do consórcio.

Em nota, a WTorre afirmou que não participou das obras do centro de pesquisas da Petrobras, não recebeu ou pagou” a agente público ou privado” nenhum valor e que forneceu os documentos relativos a esta licitação às autoridades. A empresa afirmou que segue à disposição das autoridades para esclarecimentos.

O Globo