Os Estados Unidos se queixam das distâncias que terão de percorrer na Copa do Mundo no Brasil e o técnico Jurgen Klinsmann já admitiu que os trajetos podem afetar o desempenho do time. Em declarações ao Estado, o presidente da Federação Americana de Futebol, Sunil Gulati, não deixou dúvida de que o assunto das sedes no Brasil incomoda.
“Vai ser mesmo um problema. Mas o problema é justamente que não temos nada que possamos fazer”, lamentou Gulati, que também é membro do Comitê Executivo da Fifa.
Um levantamento feito pelo Estado e publicado na semana passada sobre o percurso (ida e volta) que cada equipe fará a partir do CTS escolhido para disputar os três jogos da fase de grupos mostra que os Estados Unidos ganharão a maior quantidade de “milhagem” da competição.
Os norte-americanos escolheram o CT da Barra Funda, do São Paulo, para treinar e se concentrar, mas o sorteio os colocou para jogar em Natal, Manaus e Recife, fazendo com que o time tenha de percorrer 14.326 quilômetros de ônibus e avião.
Nos cálculos dos americanos, porém, entrou ainda a questão de segurança. Potenciais alvos de ataques terroristas, a federação dos EUA teve de fazer exigências extras nesse sentido e nem todos os locais indicados pela Fifa tinham como atender.
Para minimizar o impacto das viagens, os EUA farão toda sua preparação para a Copa fora do Brasil e disputando amistosos em casa. A chegada ao Brasil ocorrerá apenas no último momento.
Já a Alemanha, que caiu no mesmo grupo dos EUA, optou por uma outra fórmula: está erguendo seu próprio CT na Bahia.
Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário