sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Acusado de matar cartunista Glauco pode ir para casa, determina juíza

Decisão da juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais, publicada nesta sexta-feira no Diário Eletrônico da Justiça de Goiás, determina que Carlos Eduardo Sunfeld Nunes, o Cadu, de 27 anos, acusado de matar, em 2010, o cartunista Glauco Villas Boas e o filho dele, Raoni Villas Boas, pode receber alta da clínica psiquiátrica onde está internado, em Goiânia. A decisão foi tomada a partir do parecer de uma junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Com isso, o rapaz, diagnosticado como portador de esquizofrenia paranoide, pode passar a fazer tratamento ambulatorial em casa.
Antes da análise da junta médica do TJ-GO, a própria clínica psiquiátrica onde Cadu está internado havia sinalizado que o rapaz poderia receber alta médica. Ao GLOBO, funcionários do local disseram que não poderiam passar informação se Cadu recebeu ou não alta, por questões de segurança.
Cadu está em Goiânia, onde mora o pai dele, desde outubro passado, vindo de um manicômio judiciário onde ficou preso, na Grande Curitiba. Ele foi declarado inimputável pela Justiça Federal do Paraná em maio de 2011, e deveria, a princípio, passar três anos num manicômio judiciário sendo avaliado periodicamente.
Glauco e Raoni foram mortos na madrugada do dia 12 de março de 2010 dentro da comunidade Céu de Maria, que reúne adeptos de Santo Daime, em Osasco, na Grande São Paulo. Cadu estaria sob efeito de maconha, haxixe e uma mistura de ervas do Santo Daime.
O jovem foi preso dias depois quando tentava atravessar a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, no Paraná, e fugir para o Paraguai. Na fuga, ele atirou contra um policial, ferindo o agente no braço.
O Globo

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