Policiais Militares do Rio Grande do Norte realizaram um protesto nesta
segunda-feira (7), contra a morte do soldado Frederico Ferreira, de 32
anos, assassinado na última sexta-feira (4), durante um assalto em Nova
Parnamirim. Com viaturas com uma faixa preta nas antenas, os policiais
pararam o trânsito no cruzamento das avenidas Bernardo Vieira e Salgado
Filho por cerca de 20 minutos. “Infelizmente é a segunda manifestação
que fazemos esse ano. O Frederico foi morto em um suposto assalto. No
momento em que o identificaram como policial, os bandidos o mataram.
Estamos fazendo esse protesto para a sociedade saber a situação
complicada pelas quais os militares que trabalham no Estado estão
passando”, frisou o soldado Rodrigo Maribondo, presidente da Associação
de Bombeiros do Estado. Depois da morte de Frederico, circulou nas redes
sociais que bandidos estariam andando pela cidade em dois carros para
matar policiais militares. Rodrigo não confirmou a informação, mas disse
que acha possível que isso esteja acontecendo. “Realmente saiu essa
informação. Inclusive já teriam identificados esses carros. Mas nada de
oficial. Porém, sabemos que isso é possível. Sabemos que os presos fazem
reuniões dentro dos presídios, até mesmo com presos de outros
presídios”. Além da falta de segurança para os próprios policiais, a Lei
de Promoção de Praças também é uma pauta que vem sendo cobrada desde
2012. “Atualmente a pessoa que entra nas corporações não têm expectativa
de ascensão. Com 30 anos de serviço um policial militar se aposenta,
mas existem casos que a pessoa se aposenta como soldado. Queremos que
isso mude. Essa Lei está desde 2012 e os governantes sempre falam que
ela está perto de sair. Mas desde 2012 que ela está perto de sair. Nos
reunimos com o novo secretário de Segurança (Coronel Eliéser Monteiro) e
vamos nos reunir com ele novamente na próxima quinta-feira para
discutir essa situação e tentar fazer o projeto andar”, explicou Rodrigo
Maribondo. Protesto de ônibus Além do protesto dos
policiais militares, os natalenses também tiveram que ter paciência pelo
engarrafamento que um protesto de coletivos que aconteceu no mesmo
local, no cruzamento das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho.
Apesar de terem ficado parados por pouco tempo, foi uma grande fila de
veículos, deixando passageiros e motoristas revoltados. De acordo com
informações de alguns motoristas de ônibus, o motivo da paralisação foi a
intenção dos donos das empresas em demitir os cobradores para fazer com
que os próprios motoristas sejam os responsáveis por receber o dinheiro
dos passageiros. Em determinado momento, uma ambulância precisou pegar a
contramão para conseguir chegar ao Walfredo Gurgel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário