terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Livro com denúncias contra PT chega às livrarias nesta quinta-feira


10_49_32_531_file O livro que vem causando polêmica desde o último fim de semana chega às livrarias nesta quinta-feira (12). Assassinato de Reputações – Um crime de Estado, do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior chegará primeiro à Livraria Travessa, no Rio de Janeiro, mas segundo a assessoria de comunicação da loja, não haverá festa de lançamento ou noite autógrafos previstas por enquanto.
O livro, de 560 páginas, já está em pré-venda pelo R7 Livros por R$ 69,90 (clique aqui). Segundo a editora Topbooks, Assassinato de Reputações termina de ser impresso ainda nesta quarta-feira (11), quando deve começar a ser distribuído nas livrarias.
De acordo com a sinopse disponível nos sites, o livro faz “uma verdadeira devassa nos métodos postos em prática durante o governo Lula”.
Tuma Jr. antecipou parte do conteúdo do livro em entrevista à edição da revista Veja desta semana. Nela, o ex-secretário Nacional de Justiça diz que, enquanto estava no Ministério da Justiça, descobriu uma conta nas ilhas Cayman utilizada para movimentar recursos do esquema do mensalão. Ainda segundo Tuma Jr., o governo Lula usou a máquina pública para montar dossiês contra adversários.
No livro, Tuma Jr. ainda diz que o ex-presidente Lula foi informante do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) durante a ditadura militar. O ex-secretário de Justiça também faz graves acusações acerca do caso Celso Daniel, o ex-prefeito do PT que teria sido assassinado depois de se insurgir contra um esquema de corrupção em Santo André.
Segundo ele, o atual ministro da Secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, teria lhe confessado um plano de sequestrar o ex-prefeito; plano esse que deu errado e acabou levando à morte de Celso Daniel.
A oposição convidou Tuma Jr. para depor na Comissão de Fiscalização e Controle, mas ainda não há data para a audiência e nem confirmação da presença do ex-secretário.
Ele deixou o governo em 2010, acusado de manter ligações com a máfia chinesa. Gravações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal durante investigação sobre contrabando ligaram Tuma Jr. ao principal alvo da operação, Li Kwok Kwen, apontado como um dos chefes da máfia, em São Paulo.
R7

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