Se 2013 foi um ano de conversas, 2014 será o ano da decisão. Até as convenções para o pleito de sucessão estadual, o xadrez será movimentado pelas lideranças políticas do Estado. A imprensa terá papel fundamental nesse processo. Os escândalos de corrupção marcarão o período. Será um salve-se quem puder.
No final deste ano, já tivemos um bom aperitivo do que vem pela frente. Com a condenação do suplente de deputado estadual Lauro Maia (PSB), filho da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), acusado de chefiar o esquema descoberto pela operação Hígia.
Em seguida, a Revista “Isto É” revelou um suposto esquema de corrupção envolvendo a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), intitulado “Caixa 2 do DEM”, que atinge em cheio o teto de vidro do Democratas, até então sem manchas no governo. O escândalo envolve também o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM.
Com Rosalba e Wilma, vai chegar a hora dos próximos pré-candidatos ao governo terem suas histórias passadas a limpo. Se o ministro Garibaldi Filho (PMDB) vier a se colocar como opção, voltarão à tona a venda da Cosern, o caso Gusson, o escândalo da merenda escolar e até a máfia dos gafanhotos.
Contra o ex-senador Fernando Bezerra (PMDB), tido como opção peemedebista para o pleito, pesa a quebra da Metasa. Mesmo ele tendo provado inocência, o assunto pode voltar à pauta midiática. Já o presidente estadual do PMDB, Henrique Alves, teve um escândalo de contas no exterior revelado pela imprensa nacional em 2002, quando pretendia ser candidato a presidente da República e recentemente com sua candidatura a presidência da Câmara surgiram outras denuncias..
Sem novos nomes para a sucessão de Rosalba Ciarlini, o Rio Grande do Norte apresenta hoje os mesmos líderes de sempre como opções. No entanto, vamos ver como a opinião pública se portará diante da divulgação dos escândalos que marcaram o passado de cada pré-candidato.
O quatro atual da política potiguar relembra uma velha música da cantora Pitty, que diz: “quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra”.
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