Por Josias de Souza
A cúpula do PSDB reagiu às prisões do mensalão com um silêncio estrepitoso. Natural. Em matéria de escândalos, a sigla se tornou uma logomarca de vidro. Afora o mensalão do tucanato de Minas, pendente de julgamento no STF, o partido é acossado em São Paulo, seu berço político, por um par de investigações. Numa, apura-se o cartel da Siemens. Noutra, as propinas da Alstom.
Nesta sexta (15), mesmo dia em que os mensaleiros começaram a ser presos, veio à luz uma novidade: a Justiça da Suíça condenou por lavagem de dinheiro o ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), José Roberto Zaniboni. Acusam-no de receber da multinacional francesa Alstom, numa conta bancária aberta num banco suíço, US$ 836 mil (R$ 1,84 milhão). Ele nega que seja propina. Alega que
Zaniboni atuou em todos os governos tucanos em São Paulo. Trabalhou sob Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Suprema ironia: o advogado do ex-executivo da CPTM se chama Luiz Fernando Pacheco —o mesmo que assina a defesa do petista José Genoino. Aqui, você encontra mais detalhes.
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