Na tarde desta quarta-feira, a juíza Márcia Cunha de Araújo Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acatou o pedido de liminar do Ministério Público Estadual e determinou que a quinta edição carioca do festival está suspensa, até que os organizadores comprovem que as irregularidades apontadas pelo órgão e pelo Corpo de Bombeiros sejam sanadas.
O Ministério Público Estadual pediu a suspensão do evento depois de ter vistoriado a área da Cidade do Rock, em Jacarepaguá, na companhia do Corpo de Bombeiros, durante o primeiro fim de semana do evento. De acordo com o laudo oficial, os números de médicos, leitos, suprimentos e ambulâncias era insuficiente para atender o público e não estariam de acordo com o exigido aos organizadores.
O Corpo de Bombeiros encontrou ainda problemas em áreas de escape que seriam utilizadas pelas ambulâncias em caso de emergência. Os fiscais encontraram uma saída de emergência, na direção da Roda Gigante, trancada com um cadeado. Em outra, a abertura do portão era quase impossível porque ele parecia emperrado. No terceiro dia de apresentações os fiscais encontraram um problema de sinalização: em um painel eletrônico, uma seta mandava o público para um lado, mas um boneco corria na direção contrária.
O Globo
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