segunda-feira, 19 de agosto de 2013

DENÚNCIA: SindSaúde cria cartilha para ditar prejuízos ao atendimento à Saúde, afirma médico

Um médico, de identidade preservada, fez uma denúncia gravíssima ao Blog, sobre uma suposta cartilha criada pelo SindSaúde, com objetivo de ditar uma “modalidade” de atendimento que atinge diretamente a população. De acordo com o profissional, servidores que não aderiram ao movimento grevista estão sendo coagidos pelos sindicalistas a paralisarem os serviços, prejudicando a assistência à população que depende do SUS.
Segundo o médico, há informações, inclusive, que uma cartilha distribuída pelo Comando de Greve tem por objetivo ditar como os servidores da saúde devem agir durante a greve nas unidades hospitalares. Entre os pontos abordados na cartilha estão ações que prejudicam a assistência a população em vários setores: centro cirúrgico, nutrição, enfermaria, laboratório, lavanderia, Centro Obstétrico e alojamentos.
“Relatos de servidores que não aderiram à greve dão conta de que representantes do SindSaúde estejam obrigando os profissionais à deixarem seus postos, mesmo durante o atendimento a pacientes. Estas denúncias já foram encaminhadas para a Procuradoria Geral do Estado, para as medidas cabíveis”, alertou o médico denunciante.
Confira abaixo os pontos citados na suposta cartilha do Sindicato:
1-    Para que cirurgias aconteçam sem instrumentador e que, neste período, sejam suspensas as cirurgias eletivas;
2-   Realização de curativo somente uma vez ao dia;
3-   Paralisação das atividades nas unidades ambulatoriais;
4-   A não entrega de lençol para servidores do serviço noturno e a não entrega de batas para acompanhantes;
5-   A redução de exames laboratoriais e
6-   A suspensão de refeições para acompanhantes que moram em Natal;
Por fim, o médico ainda destaca que outra ação, no mínimo, lastimável ,realizada pelo movimento grevista e, inclusive, já divulgado pela na InterTv Cabugi, na sexta feira (16), é a realização de piquetes nas portas de hospitais de urgência e emergência, com utilização de instrumentos musicais como tambores e tamboris, além de gritos de ordens.
Segundo o profissional, estas ações vão de encontro à justiça que determina silêncio em áreas hospitalares. “Estas fanfarras organizadas pelo SindSaúde por várias vezes vêm dificultando a passagem de ambulâncias de socorro do Samu e do interior para as unidades de atendimento”, desabafou.

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