quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Urbana realiza coletiva e diz que contesta decisão de suspender licitação


Os diretores da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) concederam nesta quinta-feira (22), uma coletiva dizendo que respeita, mas contesta a suspenção da licitação. Para o presidente da Urbana, Jonny Costa, o argumento utilizado pelo auditor, de que o certame poderia gerar “grave lesão ao patrimônio público” em razão de sobrepreço mensurado em três lotes e que soma R$ 11.634.593,61, está equivocado.

Jonny Costa explicou que a principal divergência do processo está no item conhecido como Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), do qual se originaria o lucro obtido pela empresa que vencesse a disputa em alguns dos lotes. O edital proposto pela Urbana prevê que na composição do BDI seja implantada a taxa de administração local, posição que vai de encontro ao entendimento do representante do TCE-RN. O presidente da Companhia de Serviços Urbanos de Natal avalia que, se a Urbana acatar a proposta do Tribunal de Contas e desmembrar a taxa de administração local da composição do BDI, vai haver de fato um sobrepreço, de pelo menos R$ 3 milhões de reais sobre os lotes em disputa. “Respeitamos a decisão do órgão de controle, mas se atendermos essa posição defendida pelo auditor do TCE-RN o Município vai ter prejuízo”, ressaltou Jonny Costa.

O Tribunal de Contas do Estado estabeleceu um prazo de 60 dias para a Companhia de Serviços Urbanos de Natal realizar a sua defesa, mas a empresa vai antecipar esse tempo.

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